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O Dalai Lama e a primeira-dama francesa, Carla Bruni, estiveram ontem juntos na inauguração do templo budista de Lérab Ling, em Roqueronde, no Sul de França. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, disse ao líder espiritual tibetano que "é sempre bem-vindo em França", enquanto o Dalai Lama insistiu na importância da compaixão. Mas disse a Kouchner que "só há uma solução para que a China ganhe o respeito da comunidade internacional: o caminho para a democracia". Entretanto, o secretariado do líder espiritual tibetano emitiu um comunicado em que nega que o Dalai Lama tenha referido o número de 140 mortos na região tibetana de Kham, na sequência de disparos do Exército chinês, como tinha sido noticiado pelo Le Monde. No comunicado é dito que o Dalai Lama "não mencionou um número de vítimas" e disse "ter ouvido essas notícias sem as poder confirmar". Citado pelo Le Monde, o líder espiritual tibetano adiantou, no entanto, que "desde os confrontos de Março, testemunhas fiáveis estimam que 400 pessoas foram mortas em Lhasa". As autoridades chinesas, citadas pela AFP, negaram que tivesse havido disparos sobre uma manifestação na província de Sichuan, na segunda-feira. Público 23.08.2008
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