quinta-feira, março 29, 2012

Um Telemóvel na Sala de Espera

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Um Telemóvel na Sala de Espera

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segunda-feira, março 26, 2012

Auto-retrato de Vivian Maier

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Auto-retrato de Vivian Maier, cuja espantosa história eu mostrei no post anterior.

Aqui fica o endereço do site que lhe é dedicado: 

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Vivian Maier - Uma grande história



Vivian Maier - Uma grande história
Expresso 23.03.2012
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Memórias do fim de semana

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Memórias do fim de semana

sexta-feira, março 23, 2012

A moda desta estação

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Av. da Igreja, Lisboa

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quarta-feira, março 21, 2012

O Ocidente e a China



Se houve há cinco séculos uma passagem do testemunho científico de Ocidente para Oriente, hoje há uma passagem de testemunho em sentido inverso quando cada vez mais ciência e tecnologia e cada vez mais produtos de base científico-tecnológica vêm da China. Hoje, os chineses são dos povos que mais participam no esforço científico global de descoberta do conhecimento em todas as áreas.


Ver o resto do texto de Carlos Fiolhais sobre o actual desenvolvimento científico da China




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Ao Pé da Letra

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Belo texto de António Guerreiro no Expresso desta semana

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quinta-feira, março 15, 2012

A saga continua

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Tribunal Constitucional (TC) entende que a decisão de mandar destruir as escutas entre Armando Vara e José Sócrates não é definitiva. Segundo o Expresso online, caberá aos juízes do tribunal de Aveiro decidir se elas serão ou não usadas no âmbito do processo Face Oculta
O TC decidiu hoje, segundo o mesmo jornal, que a decisão de Noronha do Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, de mandar destruir as escutas que envolvem o ex-primeiro-ministro e Armando Vara, antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos, pode ser apreciada agora pelo Tribunal de Aveiro, que decidirá o destino final dessas escutas.
Ou seja, as escutas que já deviam ter sido destruídas - ainda há cópias parciais no Tribunal de Aveiro - podem ser ouvidas pelo coletivo de juízes que conduz o julgamento do processo Face Oculta, refere o Expresso online.
O acórdão do Tribunal Constitucional - em resposta a um recurso de Paulo Penedos, arguido no mesmo processo -, declara que a decisão de Noronha do Nascimento, que mandou destruir as escutas que envolviam José Sócrates por as considerar irrelevantes e não reconheceu qualquer recurso dessa sua decisão, não é inconstitucional precisamente porque não é definitiva.
DN 13.03.2012


Em suma, o Tribunal Constitucional desautoriza o presidente do Supremo Tribunal de Justiça. O sarilho que arranjaram, com a conivência do PGR, continua a minar a justiça portuguesa. 
E agora o argumento de que há uma motivação política, para prejudicar eleitoralmente Sócrates, já nem faz qualquer sentido.

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terça-feira, março 13, 2012

A Operação

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segunda-feira, março 12, 2012

TAMBÉM EU

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sábado, março 10, 2012

Jogos de Sombras





É lamentável que os noticiários, debates e discursos dediquem quase todo o tempo a questões que, apesar de relevantes, são obviamente menores tendo em vista a situação do nosso país. 
Apenas porque proporcionam sound bites mais sonantes, o prefácio do Cavaco, as devoluções da Lusoponte e o tiro ao Álvaro, por exemplo, monopolizaram as atenções durante vários dias.
Cabe perguntar se não seria mais importante discutir profundamente: as privatizações que ainda falta fazer, as modificações da legislação laboral, as estratégias para aumentar as exportações, as formas de substituir importações por produtos nacionais, os critérios para determinar o momento adequado para uma renegociação dos empréstimos externos, a importância da diversificação das relacões internacionais etc, etc, etc.
Os nossos jornais e televisões fazem tudo para que fiquemos a conhecer, em detalhe, a opinião de todos os comentadores sobre o último fait-divers; entretanto não fazemos ideia nenhuma das multiplas causas, evolução e implicações do desemprego.

Alguém ainda pensa no futuro do país ou estão todos a pensar apenas na próxima chicana?

quinta-feira, março 08, 2012

O BPN da Europa

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Os "perseguidíssimos" gregos, que tanta solidariedade têm desencadeado entre nós, já receberam 210.000 milhões de empréstimos e mais 150.000 milhões de perdões da dívida. Ou seja 4,6 vezes o valor emprestado a Portugal. E já se diz que talvez não seja suficiente.


Qual é então a diferença, que tanto se tem discutido, entre a Grécia e Portugal? 
Aplique-se esta fórmula: 210.000+150.000-78.000= 282.000 milhões de Euros.


Como é que um país tão pequeno conseguiu abrir um buraco tão grande?
É uma espécie de BPN da Europa.


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quarta-feira, março 07, 2012

O MUNDO







Há dias em que o mundo me parece ingovernável, irremediavelmente caótico e incessantemente devorado pela entropia.
Noutros dias, quando a nitidez do Sol nos esmaga, o mundo parece-me simples, inocente e vogando inexorável pelo universo.
Por causa destas sensações bipolares sou levado a crer que a metafísica é uma forma aguda de miopia e que a sentido transcendente do mundo não passa de um esquizofrénico estado de alma.



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domingo, março 04, 2012

Quatro óperas

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"Inês morre", "Fado olisiponense", "Manucure"  e "A vida inteira" são as quatro óperas encomendadas pelo Teatro Nacional  de São Carlos (TNSC) a compositores portugueses. Amor, traição e morte constituem o tema central destas quatro óperas - cada  uma com cerca de 10 minutos. 


"Inês morre", com libreto de Miguel Jesus, tem composição de Sofia Sousa  Rocha, com interpretação a solo da soprano Sara Braga Simões (Inês), da  meio-soprano Maria Luísa Freitas (Teresa) e do barítono João Merino (Pedro).
"Fado olisiponense" tem libreto de Rui Zink e composição de Luís  Soldado e as interpretações estão a cargo de Sara Braga Simões (Criada/Circe),  João Merino (Ulisses), Maria Luísa de Freitas (Penélope) e do tenor Marco  Alves dos Santos (gerente). 
"Manucure" tem composição de Edward Luiz Ayres dAbreu a partir de  um "delírio futurista" de Mário de Sá-Carneiro. As interpretações são de  Maria Luísa de Freitas, Marco Alves dos Santos e do barítono Mário Redondo,  que interpretará o poeta. 
"A vida inteira", com composição de Tiago Cabrita e libreto de António  Carlos Cortez, a partir de um poema de Ruy Belo, conta também com interpretações  dos solistas Marco Alves dos Santos e Mário Redondo, que cantará o poeta.

Foram apresentadas nos dias 2 e 3 naquela sala no Chiado, com encenação de Luís Miguel Cintra e com direção musical de João Paulo  Santos.


Foi um espectáculo muito interessante quer pela engenhosa encenação, que envolve a própria orquestra, quer pela música, quer pelas interpretações (que nem sempre são de fácil execução).

Uma iniciativa louvável, que deve ser repetida.

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quinta-feira, março 01, 2012

A Magia de Hugo

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Fui ver o filme de Scorcese ainda sob o efeito da enorme desilusão provocada por "O Artista", de que falei há dias.
Curiosamente os dois filmes têm muito em comum. Quanto a mim ambos tratam do tema da "obsolescência" dos artistas (em Hugo a acção decorre por entre relógios e autómatos). "O Artista" fala de um actor que não foi capaz de se adaptar ao advento do cinema sonoro e Hugo fala de um artista, Méliès, que vê nascer depois da guerra um mundo novo ao qual o seu cinema já não se adequa.
Mas enquanto que no primeiro todo o filme gira à volta do drama pessoal, no segundo é a obra de Méliès, ou o que dela possa restar, o que mais importa. No primeiro caso o fim feliz concretiza-se quando o actor desempregado arranja trabalho, no segundo o "happy end" advém do reconhecimento da genialidade de uma obra mesmo que datada no plano estilístico.
Onde a diferença é enorme é na criatividade e riqueza de referências. Eu bocejei durante o filme francês mas não sosseguei durante a história do Hugo, inesperada, facetada e profunda.
Curiosamente até a intervenção canina é muito relevante em ambos os filmes.
Por tudo o que ficou dito não compreendo como é que o Oscar para o melhor filme e para o melhor realizador pode ter sido dado a "O Artista" em detrimento de Hugo.

"A Invenção de Hugo" é um tratado sobre o cinema como uma modalidade da magia. Não por acaso Méliès tinha sido ilusionista antes de ser cineasta.