segunda-feira, abril 29, 2019
segunda-feira, abril 22, 2019
quarta-feira, abril 10, 2019
Terror e Miséria no Terceiro Reich
Publicado por
F. Penim Redondo
Terror e Miséria no Terceiro Reich
Bertolt Brecht/António Pires
Bertolt Brecht/António Pires
O texto do Brecht, excelente, propunha-se denunciar a ascensão nazismo a partir do exílio na Dinamarca. Foi escrito entre 1935 e 1938, antes da guerra, e mostra o medo e a cobardia a fazerem o seu caminho na própria intimidade das famílias.
Trazer de novo esta peça aos palcos, neste momento, tem um significado. Retrata a compreensível preocupação com o crescimento dos movimentos populistas por toda a parte.
No entanto eu creio que a demonstração, mais uma vez, da irracionalidade do nazismo e da sua ferocidade talvez não seja a ferramenta ideal para o prevenir. Nem creio que tal demonstração tenha faltado desde que a guerra acabou.
Também duvido da eficácia de uma linha de argumentação baseada na implicita culpabilização do povo anónimo da Alemanha.
O que nós precisamos de estudar e compreender são os erros que os partidos tradicionais cometeram na Alemanha dos anos vinte e trinta. E também o contexto social e económico em que tais erros ocorreram.
O resto foram apenas consequências.
Mas se alguma coisa se pode aprender com este conseguido espectáculo é o valor da tolerância.
Quando assistimos aos jogos de palavras, à medrosa escolha das palavras, às insinuações baseadas em palavras ditas em público, não podemos deixar de nos lembrar do que se passa actualmente nas redes sociais.
Os linchamentos baseados em terminologia e a inquisição semântica em vigor nem sempre são praticados por nazis, nem sequer por pessoas de direita.
Ficha técnica:
Bertolt Brecht, texto; António Pires, encenação; Adriano Luz, Inês Castel-Branco, João Barbosa, Mário Sousa, Rafael Fonseca, Francisco Vistas, João Maria, Sandra Santos, Carolina Serrão, Jaime Baeta, Manuel Encarnação ou Tomás Andrade e Nicholas MacNair (músico), interpretação.
Trazer de novo esta peça aos palcos, neste momento, tem um significado. Retrata a compreensível preocupação com o crescimento dos movimentos populistas por toda a parte.
No entanto eu creio que a demonstração, mais uma vez, da irracionalidade do nazismo e da sua ferocidade talvez não seja a ferramenta ideal para o prevenir. Nem creio que tal demonstração tenha faltado desde que a guerra acabou.
Também duvido da eficácia de uma linha de argumentação baseada na implicita culpabilização do povo anónimo da Alemanha.
O que nós precisamos de estudar e compreender são os erros que os partidos tradicionais cometeram na Alemanha dos anos vinte e trinta. E também o contexto social e económico em que tais erros ocorreram.
O resto foram apenas consequências.
Mas se alguma coisa se pode aprender com este conseguido espectáculo é o valor da tolerância.
Quando assistimos aos jogos de palavras, à medrosa escolha das palavras, às insinuações baseadas em palavras ditas em público, não podemos deixar de nos lembrar do que se passa actualmente nas redes sociais.
Os linchamentos baseados em terminologia e a inquisição semântica em vigor nem sempre são praticados por nazis, nem sequer por pessoas de direita.
Ficha técnica:
Bertolt Brecht, texto; António Pires, encenação; Adriano Luz, Inês Castel-Branco, João Barbosa, Mário Sousa, Rafael Fonseca, Francisco Vistas, João Maria, Sandra Santos, Carolina Serrão, Jaime Baeta, Manuel Encarnação ou Tomás Andrade e Nicholas MacNair (músico), interpretação.
Hora da publicação: 15:35 0 comentários
Etiquetas: anos 30, cinema 2019, ditadura-nazismo-fascismo, fanatismo-sectarismo, Fernando Penim Redondo, teatro-opera
sexta-feira, abril 05, 2019
Jobs para a família
Publicado por
F. Penim Redondo
Hora da publicação: 19:29 0 comentários
Etiquetas: cartoons2019, Fernando Penim Redondo, governo Costa
segunda-feira, abril 01, 2019
No dia das mentiras
Publicado por
F. Penim Redondo
Hora da publicação: 12:48 0 comentários
Etiquetas: cartoons2019, Fernando Penim Redondo, governo Costa
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