Estes maravilhosos abelharucos foram fotografados por Joaquim Coelho e fazem parte de uma coleção mostrada por ele no FLICKR (ver).
Fico fascinado com a possibilidade que me é dada de reconhecer a passarada que vou vendo pelos campos do Alentejo e que não sou capaz de identificar.
segunda-feira, novembro 27, 2006
Pássaros
segunda-feira, novembro 20, 2006
The Kid
Jerónimo de Sousa dirigiu-se também ao PSD, afirmando que, para o líder social-democrata Marques Mendes, «deve ser muito difícil ser prior nesta freguesia»: «Se faz propostas mandam-no estar calado, se não faz dizem que não faz oposição».
«O problema não está em Marques Mendes, está em quem manda no PSD e quem manda no PSD é o poder económico que acha que Sócrates não só serve como não deve ser estorvado», disse.
Portugal Diário, 18 Novembro 2006
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quarta-feira, novembro 15, 2006
"Os Filhos do Homem" e a decadência
O filme de Alfonso Cuarón constitui essencialmente uma parábola destinada a iluminar o mundo actual.
A acção situa-se em 2027 mas penso que isso tem como objectivo facilitar a acentuação dos problemas e desafios que já hoje vivemos (a falta de confiança no futuro, o esbatimento dos “valores” e o consequente surgimento de reacções defensivas sob a forma de cerceamento das liberdades, violência, xenofobia, etc) .
Pode dizer-se que o caos e a violência social presentes no filme já existem no mundo actual, de uma forma ou de outra, ainda que ocorram por enquanto predominantemente em determinadas zonas geográficas.
A infertilidade que se abate sobre todas as mulheres do planeta constitui aparentemente o tema do filme mas, numa segunda observação, constatamos que é apenas um estratagema para mostrar o velhíssimo problema das pseudo-soluções para as crises da humanidade.
Em “Os Filhos do Homem” toda a sociedade se encontra focada na captura e expulsão dos “emigras” apesar de isso não resolver de maneira alguma o problema da sua sobrevivência. É sobre isso que o filme propõe a reflexão.
Os “emigras”, tal como ao longo da história os judeus, os negros e as “bruxas”, são apenas bodes expiatórios.
Aconteceu-me ver o filme numa sala onde os espectadores eram maioritariamente jovens e adolescentes em idade escolar.
Como muitas vezes acontece nos cinemas actuais houve conversas em voz alta que perduraram ao longo da sessão, múltiplas saídas e entradas durante a exibição do filme, mastigação ruidosa de pipocas e o mais que se sabe.
Eu detesto ter que assistir aos filmes neste tipo de ambiente mas, desta vez, para além de sofrer o incómodo fui levado a perguntar-me se estes comportamentos não serão já formas embrionárias da decadência mostrada no filme.
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sexta-feira, novembro 10, 2006
Revitalização da Baixa-Chiado
Discuta os planos para a Baixa de Lisboa em
http://dn-lisboa.blogs.sapo.pt/
Preocupe-se com a sua cidade.
Ontem passei no Rossio, com vagar, e fiquei espantado com as tralhas que existem nas coberturas dos edifícios (aparelhos de ar condicionado, antenas parabólicas e outras, chaminés de recurso em tubo de folha, etc).
Parece que não há ninguém que olhe para os lugares nobres da cidade e ponha cobro aos desmandos do desleixo.
Hora da publicação: 13:07 0 comentários
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segunda-feira, novembro 06, 2006
A China no GUM Art Café
34 fotografias em formato 30X40, feitas por mim na China em Abril de 2006, podem ser vistas a partir de hoje no GUM Art Café.
O GUM Art Café fica na Expo, em frente ao Casino de Lisboa, do outro lado da rua. Fica muito perto do Parque de Estacionamento da Doca.
O café está aberto das 8 às 20, aos dias de semana, e das 12 às 20 no fim-de-semana.
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sábado, novembro 04, 2006
Maria Antonieta
Gostei muito deste filme de Sofia Coppola.
Mostra-nos, de forma chocante, que a verdadeira marca do poder é a "distância", o poder é viver num mundo imune à ralé, ao povo, ao proletariado, aos pobres ou mesmo às "pessoas normais". A Cidade Proibida em Pequim, rodeada por um fosso inundado, constitui um exemplo claro de como o poder sempre voltou as costas ao mundo.
Sofia Coppola usa música actual na banda sonora para nos dizer que os mesmos tiques do poder continuam a existir no mundo actual. Não é por acaso que os políticos durante as campanhas eleitorais percorrem as feiras tentando criar a ilusão de que esse mundo à parte afinal não existe.
Custa-me ver a crítica desancar este filme com base em preconceitos.
Pensam que Sofia Coppola tem o intuito de "salvar" Maria Antonieta da má imagem que a história lhe criou.
Mesmo que tenham razão nesse aspecto particular deviam perceber que o significado histórico da monarquia absoluta do século XVIII não está dependente do carácter, da estatura moral ou das preferências sexuais de Maria Antonieta.
Do mesmo modo o capitalismo imperial dos Estados Unidos não se caracteriza por Bush ser beato, ou usar ceroulas e dizer dislates...
Infelizmente, como ensina a lei do menor esforço, ainda há quem prefira "motivar as massas para a luta" com base no acessório e no anedótico...