quarta-feira, fevereiro 26, 2014
Pensar a transformação
Mas nunca se fará nada que valha a pena sem perceber também que a "luta de classes" não esgota a realidade pois há factores geográficos, culturais, e históricos, para além de outros, que não estão sujeitos à sua lógica.
Hora da publicação: 13:36 0 comentários
Etiquetas: digitalismo-pós_capitalismo, Fernando Penim Redondo, teses-textos
sexta-feira, fevereiro 21, 2014
A saída "à ucraniana"
A saída "à ucraniana"
Não sei se Portugal vai ter uma saída "à irlandesa" mas espero que não tenha uma saída "à ucraniana", como parecem preferir alguns mais exaltados e outros que já tinham idade para ter juízo.
Para estar disposto a morrer, como acontece em Kiev, é preciso ter atingido um grau de degradação social tão brutal que faz a nossa austeridade parecer insignificante.
É que os ucranianos estão dispostos a morrer para se submeter à insensibilidade europeia que tanto indigna os nossos comentadores, e para poder alcançar a emigração que entre nós é vista como uma catástrofe.
.
Hora da publicação: 16:31 5 comentários
Etiquetas: dar-que-pensar, Fernando Penim Redondo, pobreza-desigualdades, revolução-evolução, UE
Memórias do S. Gabriel
Quando acabou a comissão na Guiné o meu destacamento de Fuzileiros regressou "à metrópole" neste navio S. Gabriel.
Mas não veio directamente. Primeiro fomos a Luanda encher o casco de petróleo. Chegámos a Lisboa em Março de 1970.
Nas imagens pode ver-se:
1 - um postal ilustrado
2 - fundeados em Luanda
3 - a navegar. pode ver-se no centro a caixa de lona que servia de piscina
4 - à saída de Luanda apanhámos mar pela proa
Hora da publicação: 09:45 0 comentários
Etiquetas: anos 70, Fernando Penim Redondo, guerras-batalhas, memorias-biografias
segunda-feira, fevereiro 17, 2014
sexta-feira, fevereiro 14, 2014
Um gráfico importante
Hora da publicação: 13:48 1 comentários
Etiquetas: economia-crises-ciclos, estatística-números, Fernando Penim Redondo
quinta-feira, fevereiro 13, 2014
Insuportável
O secretário-geral do PS considerou hoje "insuportável" para as contas públicas a taxa obtida pelo Estado Português na emissão de dívida a dez anos, adiantando que irá acrescentar problemas ao país.
O TóZero, que tal como Portas não se tem poupado a esforços para desacreditar o país no plano externo, onde o custo dos empréstimos se decide, vem agora chorar lágrimas de crocodilo sobre as taxas pagas pelo financiamento do Estado.
Se Portugal chegar algum dia a levantar de novo a cabeça, isso acontecerá apesar do boicote permanente e multifacetado dos dirigentes socialistas.
.
Hora da publicação: 08:41 0 comentários
Etiquetas: Fernando Penim Redondo, inadmissível-intolerável, politica2014
segunda-feira, fevereiro 10, 2014
quinta-feira, fevereiro 06, 2014
FlashBack
FlashBack
A colecção de câmaras fotográficas antigas é uma espécie de lar da terceira idade, uma Babel de olhares desmemoriados.
As máquinas foram chegando dos quatro cantos do mundo, com seus achaques, deixando para trás, sabe-se lá onde, as suas memórias de celulóide.
Umas têm as lentes toldadas pelas cataratas do vidro, outras disparam devagar na dolorosa artrite dos seus obturadores e outras ainda sofrem da incontinência luminosa causada pelos orifícios nos foles.
Mas todos aqueles olhos que tanto viram ao longo do século XX, nos mais desvairados locais e situações, parecem agora pasmados pelo vazio dos seus interiores negros de onde os homens, invejosos e cansados das imagens fátuas do cérebro, arrancaram as películas em que o tempo se suspendera.
Este Alzheimer fotográfico do já visto só pode ser revertido fotografando outra vez.
É ao fotógrafo que cabe levar as máquinas a olhar e registar de novo, num reviver de mecanismos e gestos. Reter as suas memórias num enrolar de filme e depois pô-las frente a frente com as suas próprias obras.
Ao fazer isso, o fotógrafo reinventa a sua própria biografia. Repetindo os modos que há muito esquecera ou descobrindo os gestos que nunca tinha feito.
O visor à altura do olho ou da cintura, o avanço da película com alavanca ou com rotação da lente, a focagem por estimativa ou por sobreposição, a medição da luz pelo selénio ou pelo cádmio, o empunhar da câmara com dois dedos ou com as duas mãos, o disparo espontâneo ou encenado, um olho que pisca ou então um olho que arregala, são determinantes do que se pode fotografar e de como se fotografa.
Os desenvolvimentos tecnológicos e ergonómicos que percorreram o século XX não constituem apenas uma parada de tentativas e de abandonos, de sucessos e de fracassos; cada nova realização da técnica e do design transformou o gesto de fotografar de forma irremediável.
Ao reconstituir essa caminhada desvendamos as raízes da fotografia actual.
Hora da publicação: 21:38 0 comentários
Etiquetas: Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem, teses-textos
terça-feira, fevereiro 04, 2014
As escolhas dele
Hora da publicação: 23:01 0 comentários
Etiquetas: artes plásticas, cartoons2014, Fernando Penim Redondo