sexta-feira, setembro 29, 2017

O caso Marquês



O que é mais espantoso no caso Marquês são os silêncios que o rodeiam.
Há indícios e investigações que incidem sobre um primeiro ministro que terá sido corrompido em exercício de funções mas tudo decorre como se o governo de então fosse unipessoal, constituído apenas pelo "engenheiro" Sócrates.
O governo não era de Sócrates mas sim de um partido. Havia ministros e secretários de Estado, realizavam-se reuniões do conselho de ministros, havia certamente actas das decisões etc, etc.
Nenhum dos colegas do governo de então, que participaram ou assistiram às tomadas de decisão, sente necessidade de fazer depoimento para abonar o colega sob investigação? O Ministério Público não interroga os ministros e Secretários que tutelavam as áreas em que se suspeita ter havido decisões minadas por corrupção?
António Costa, Vieira da Silva, Augusto Santos Silva, Silva Pereira, Teixeira dos Santos, Manuel Pinho, Mário Lino, etc, etc, não têm nada a dizer com interesse para o processo?

quarta-feira, setembro 27, 2017

No limite


quinta-feira, setembro 21, 2017

Habilidades


sábado, setembro 16, 2017

Becket revisitado


quinta-feira, setembro 14, 2017

O burocrata



O burocrata
em definição magistral de Leon Tolstoi

segunda-feira, setembro 11, 2017

Trivago insiste, insiste


quarta-feira, setembro 06, 2017

O país dos peditórios


O país dos peditórios
somos tristemente famosos pelo sucesso na adesão aos peditórios; em contrapartida somos desleixados e trapalhões com o dinheiro generosamente dado pelos portugueses.
Fazendo peditórios uns atrás dos outros vamos fechando os olhos à incompetência de quem devia evitar as catástrofes.
O caso actual dos donativos para as vítimas dos fogos é uma vergonha em vários aspectos:
1. As pessoas fizeram donativos a certas instituições e os donativos foram acabar nas mãos de outras instituições que agora decidem da sua aplicação
2. O governo, sempre pronto a meter o bedelho em tudo, neste caso não esboça sequer uma coordenação das várias organizações que gerem donativos. Quanto mais não seja para assegurar a eficácia e equidade das intervenções.
3. Os donativos, que tinham como destinatários as vítimas dos fogos, estão a ser usados para realizar acções que competiam ao Estado. Em vez de servirem para reconstruir casas, obrigação do Estado, deviam ser entregues às pessoas para reconstruirem as suas vidas.
4. Apesar de tudo o que foi dito nos pontos anteriores o governo faz propaganda partidária com o auxílio às vítimas dos incêndios quando os meios utilizados para o efeito na maior parte dos casos têm origem nos donativos de particulares.

segunda-feira, setembro 04, 2017

Recordistas da Europa



Isto prova que as "mudanças climáticas", 
tantas vezes invocadas a propósito dos fogos, 
só acontecem em Portugal?