quarta-feira, dezembro 31, 2014
"Aquilo que acredita ser a sua verdade"
Á saída do Estabelecimento Prisional de Évora, António Costa referiu aos jornalistas que encontrou José Sócrates como já todos o conhecemos: com o espírito lutador de "quem vai lutar por aquilo que acredita ser a sua verdade".
"Aquilo que acredita ser a sua verdade" (disse António Costa), é difícil inventar uma frase mais assassina a fingir-se solidária.
O cinismo campeia no mundo da política e o PS assobia para o lado como se não tivesse inventado Sócrates e não o tivesse "vendido" aos eleitores e não se tivesse servido dele durante vários anos.
Como é possível que o PS agora fique passivamente à espera das conclusões da justiça, sem ter opinião e sem mexer uma palha para perceber se durante um governo seu, um primeiro ministro seu praticou a corrupção.
E os outros partidos também se fazem desentendidos.
O juiz Alexandre atacou os "vistos gold" e logo a AR se movimentou e toda a gente assumiu a culpa dos visados. O juiz Alexandre atacou o Salgado e logo a AR criou uma Comissão Parlamentar para esgravatar no bas-fond capitalista assumindo-se como uma espécie de "Casa dos Segredos".
Mas quando o juiz Alexandre atacou Sócrates, por indícios de ilícitos praticados em funções públicas que a AR deveria ter fiscalizado, toda a gente falou de outra coisa.
Não deveria o Parlamento estar a investigar que decisões do governo anterior podem ter tido motivações corruptas e que prejuizos foram causados ao país por tais eventuais desmandos?
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Fraga da Pena
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terça-feira, dezembro 23, 2014
segunda-feira, dezembro 22, 2014
sexta-feira, dezembro 19, 2014
segunda-feira, dezembro 15, 2014
Eu prendia era este
Eu prendia era este
enquanto que o "senhor engenheiro" é bem apessoado e janota o seu advogado tem ar de labrego.
Eu sei que há quem tenha tido azar com o aspecto físico que lhe coube em sorte mas a verdade é que este advogado tem, a julgar pela postura, um assinalável ar mafioso.
O "senhor engenheiro", pelo contrário, para usar um dito popular, "ninguém o leva preso".
(Isto é uma dissertação acerca da influência do aspecto físico, da forma de falar e da atitude em geral no modo como avaliamos as pessoas que não conhecemos. No caso de alguém que é acusado de corrupção parece-me um erro de casting contratar um advogado com esta pinta. Mas o "engenheiro" é que sabe.)
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sexta-feira, dezembro 12, 2014
Contributos para a teoria do mexilhão
Contributos para a teoria do mexilhão
o gráfico representa a evolução das pensões líquidas anuais recebidas por uma família, ou seja das pensões brutas deduzidas da retenção na fonte.
São pensões pagas pela Segurança Social e não pela CGA.
O ano de 2007 é a base 100; nesse ano o valor anual líquido das pensões situou-se à volta dos 65.000 euros.
Constata-se que até 2009 (ano da reeleição de José Sócrates) o valor recebido cresceu. A partir de 2010 começou a baixar tendo estabilizado apenas em 2014 relativamente a 2013.
O valor em 2014 constitui cerca de 81% do valor auferido em 2007, ou seja, registou-se uma quebra de 19% do valor das pensões anterior à crise.
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quarta-feira, dezembro 10, 2014
Momentos assim
Momentos assim
marcam de forma incontornável as grandes viragens.
Há muitos que ainda não perceberam o que isto significa.
Uma jovem e inexperiente deputada esquerdista interroga um calejado, e um pouco caduco, tubarão financeiro.
Não interessa muito se as perguntas foram ingénuas ou se as respostas foram sibilinas; o momento vale independentemente das suas consequências no plano da comissão do BES.
É intrigante que tenha sido preciso termos um governo "neo-liberal" para este milagre acontecer.
Mas o mais surpreendente neste episódio é que Mariana Mortágua inquiriu Ricardo Salgado num tom quase paternalista.
Não há maior violência do que esta.
segunda-feira, dezembro 08, 2014
sábado, dezembro 06, 2014
A frase do ano
segunda-feira, dezembro 01, 2014
O leitor tem opinião sobre o caso José Sócrates? Não tenha
O leitor tem opinião sobre o caso José Sócrates? Não tenha
José Diogo Quintela, no Público
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sexta-feira, novembro 28, 2014
Opiniões e sentenças
Opiniões e sentenças
A detenção de Sócrates desencadeou inúmeras tomadas de posição que defendem não ser legítimo opinar sobre a sua culpabilidade enquanto não houver sentença transitada em julgado.
Sabe-se lá porquê fingem não perceber a diferença entre opinião e sentença. Eu explico:
1 - as sentenças são dadas pelos tribunais enquanto que as opiniões qualquer um as tem, diria mesmo mais, todos inevitávelmente as têm (mesmo os que não querem revelá-las)
2 - As setenças, quando condenam, podem acarretar multas ou prisão; em contrapartida as opiniões negativas, no caso dos políticos, só podem subtrair votos.
Mas não há só diferenças entre opinião e sentença, também há semelhanças; por exemplo, ambas podem estar certas e ambas podem estar erradas.
O que não podemos é impedir que tribunais julguem e os cidadãos opinem.
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terça-feira, novembro 25, 2014
O incomparável José Sócrates
O incomparável José Sócrates
João Miguel Tavares no Público
Durante muitos anos, eu fiz parte do grupo dos “obcecados”. De cada vez que falava em José Sócrates num texto – e falei muitas vezes –, as pessoas suspiravam, os leitores criticavam, os amigos gozavam, os colegas bocejavam.
Diziam: lá vem ele outra vez, mas porquê esta obsessão?, Sócrates já nem sequer está no governo, este tipo nunca lhe perdoou tê-lo processado, a fulanização em política é uma forma de populismo.
E durante muitos anos, eu tentei explicar pacientemente, persistentemente, teimosamente, que José Sócrates era diferente, que era único, que não se podia comparar a ninguém, que ele era a pior coisa que nos tinha acontecido desde o PREC. Porque se é certo que o ex-primeiro-ministro teve muitos opositores, boa parte deles, de Daniel Oliveira a Pacheco Pereira, sempre se recusaram a ver em Sócrates o que não se via em nenhum outro – por muitas falhas que lhe fossem apontadas, ele era tratado como mais um, os problemas eram menos dele do que do “sistema”, os seus erros e as suas mentiras, diziam os grandes intelectuais anti-fulanização, eram partilhados por muitos mais.
Com o correr do tempo, os “obcecados” foram diminuindo. Após o fim da era socrática, as televisões afastaram-se, os jornais respeitáveis viraram costas, e os colunistas sérios puseram ar de enjoado. Restou o Correio da Manhã, o Sol, em parte a Sábado, recorrentemente acusados de obsessão persecutória, quando qualquer pessoa que soubesse fazer contas de somar sabia não haver qualquer justificação possível para a vida que José Sócrates levava em Paris. Mas parece que neste respeitoso Portugal insistir em fazer perguntas óbvias passa por má educação. Perguntava-se uma vez e Sócrates não respondia. Perguntava-se duas vezes e Sócrates não respondia. E quando se perguntava a terceira vez já se estava a criticar o jornal por insistir na pergunta em vez de se criticar Sócrates por recusar a resposta.
Nem agora, após José Sócrates ter sido detido para interrogatório, essa sede de generalização parece saciada. Ele é preso e avançam de imediato as profecias apocalípticas: é o fim do regime que se aproxima; é a política, como um todo, que é atingida. Não, senhores, não. O regime tem imensas falhas e a política infindáveis problemas, mas Passos Coelho tem toda a razão quando afirma que nem toda a gente é igual. E José Sócrates, graças a Deus, não é igual a ninguém. Ele é o special one da indistinção entre verdade e mentira, pela simples razão de que nunca viu diferença entre uma e outra. A sua detenção não é o fim do regime. Pelo contrário: foi durante o seu consulado que o regime esteve quase morto. O que está agora a acontecer é o oposto disso: é o regime a funcionar outra vez.
E a funcionar apesar de todas aqueles que, confundindo mais uma vez as prioridades, estão muito preocupados com a detenção de Sócrates ao sair de um avião ou por a SIC ter filmado um carro a ir-se embora do aeroporto. Ai, meu Deus, que os jornalistas foram informados! Eu, de facto, preferia que os jornalistas não tivessem sido informados. Mas preferia muito mais que José Sócrates não tivesse sido – e a verdade é que ele foi escandalosamente informado e protegido pela justiça durante anos a fio. Num país onde quase não há busca sensível que seja feita sem que os visados estejam prevenidos, eu diria que há fugas de informação bem mais perniciosas do que aquelas que beneficiam a comunicação social. Andaram dez anos a fazer-nos passar por parvos. Se calhar já chega.
Hora da publicação: 09:15 1 comentários
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segunda-feira, novembro 24, 2014
CURRICULO IMPRESSIONANTE
(compilado pelo jornal Expresso 23.11.4014)
O nome do ex-primeiro-ministro esteve envolto durante muitos anos em processos de corrupção, mas nunca foi oficialmente suspeito de nada. Até agora.
Face Oculta. Foi o seu último escândalo e rebentou depois de ter sido reeleito em 2009. Alegadamente, José Sócrates terá tentado controlar a TVI, uma estação de televisão que lhe era bastante crítica, e esse controlo passava por a Portugal Telecom comprar a posição dominante no capital social detida pelo grupo espanhol Prisa (dono do jornal El País). Isso não chegou a concretizar-se, mas aconteceram alguns movimentos de bastidores e o Ministério Público chegou a propor um inquérito-crime para apurar se tinha ocorrido um crime de atentado contra o direito de Estado.
Hora da publicação: 08:57 0 comentários
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domingo, novembro 23, 2014
terça-feira, novembro 18, 2014
Grau zero da credibilidade ?
Em 2007 o "escândalo" do Parque Mayer, também muito mediático como este dos vistos gold, derrubou Carmona Rodrigues e abriu caminho a António Costa para a Câmara de Lisboa.
Só em 2014 os tribunais demonstraram que não havia fundamento nas acusações de corrupção e agora é a Braga Parques que exige ao município de Lisboa, e ao mesmo António Costa, uma enorme indemnização para ressarcir os prejuizos sofridos.
Por estas e por outras é que eu desconfio por sistema (do sistema).
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segunda-feira, novembro 17, 2014
Lá vai o Passos Coelho ter que pagar direitos de autor
«A nossa aventura histórica é a de um povo que viveu sempre em bicos dos pés, acima das suas possibilidades reais, esperando tudo de milagres que às vezes aconteciam, de dons sebastiões e de caldos de portaria, a ponto de converter esta existência pícara em segunda natureza. Quando os desastres aconteceram descobriu-lhes logo o antídoto, criando a especialidade lusitana por excelência de transfigurar os alcácer-quibires reais em aljubarrotas fictícias.»
Eduardo Lourenço ao Expresso, 3-5-1975
Lá vai o Passos Coelho ter que pagar direitos de autor
sexta-feira, novembro 14, 2014
Carrega Costa
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quinta-feira, novembro 06, 2014
ODIVEL'ARTE
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quarta-feira, outubro 29, 2014
Uma cena que se repete
Já assisti a isto muitas vezes ao longo das últimas décadas.
Uns quantos "famosos" cansam-se de ser radicais e prestam-se a um papel decorativo nas listas do PS. Como se o povo, sem perceber, precisasse da sua clarividência como de pão para a boca.
Metem-se todos num TUK-TUK e, com a ajuda preciosa das televisões, aparecem como uma grande frente unida apesar de não representarem quase ninguém.
Sendo o PS aquilo que é o enlace durará só até à próxima curva do oportunismo.
Estou farto disto.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/alianca-esquerda-ps-arranca-no-inicio-2015
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terça-feira, outubro 28, 2014
Processo Kafkiano
Hora da publicação: 11:41 0 comentários
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segunda-feira, outubro 27, 2014
Quem é afinal o pirata ?
A ascensão de Costa na CML iniciou-se, e foi muito ajudada, por acusações de corrupção aos seus adversários (nomeadamente Carmona Rodrigues) que os tribunais vieram agora dizer não terem fundamento (http://www.dn.pt/inicio/
Enquanto Costa se instalava confortávelmente no poder autárquico aqueles a quem ele atirou uma bola de lama andaram a penar nos tribunais, durante dez anos, para conseguirem a absolvição.
O Parque Mayer e a antiga Feira Popular continuam baldios e o futuro dirá que outros prejuizos esta golpada do Costa trará à cidade de Lisboa.
Esta gente é perigosa e prepara-se para voltar ao governo.
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domingo, outubro 26, 2014
FALÁCIA
aqueles que defendem a antecipação das eleições baseiam-se numa falácia; que a realização do acto eleitoral resolve necessáriamente os problemas do país. Apenas uma birra dos que estão no governo nos separa da redenção.
Isto está implícito na actual campanha mesmo quando não é claramente afirmado.
Ora é precisamente para proteger o país que a data constitucional das eleições deve ser respeitada.
Para perceber o argumento basta perguntar: o que acontece se o Dr. Costa não tiver maioria absoluta? Quanto tempo demorará a construir uma solução de governo? Então para quê antecipar uma balbúrdia pós-eleitoral, essa sim um grande risco para o país?
Tudo recomenda que se dê mais tempo ao Dr. Costa, já que ele ainda não explicou minimamente como vai "salvar" o país da austeridade e necessita certamente de continuar a estudar os dossiers.
Esse tempo também deveria ser usado por ele para desenvolver os compromissos necessários com outras forças políticas por forma a maximizar a probabilidade de uma maioria sólida em Outubro de 2015.
A utilização, pretensamente isenta, do argumento OE2016, que seria feito por uns e aplicado por outros, constitui mais um apoio encapotado a António Costa já que o problema só existe se a actual coligação fôr substituída.
Sei que haverá quem diga que qualquer coisa é melhor do que aquilo que agora temos, mas eu relembro que foi essa lógica do afogadilho que levou à substituição de Santana Lopes por José Sócrates com os resultados que se conhecem.
Já é tempo de votarmos em projectos em que se acredita em vez de votarmos apenas para varrer o passado recente para debaixo do tapete.
terça-feira, outubro 21, 2014
A Salvação da Classe Média
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Estado de graça ?
Conta o DN que a partir de 2015 será proibido "agredir, insultar ou apenas desobedecer a ordens de funcionários das finanças", crime punido com multa ou pena de prisão até cinco anos. A ideia, que confere às referidas criaturas "poderes de autoridade pública", aparece no Orçamento do Estado e, para um leigo, parece sofrer de certa imprecisão. Em que condições as ordens dos funcionários são compulsivas e de que tipo de ordens falamos? A senhora que atende no guiché do IRC tem o direito de, por exemplo, forçar o contribuinte a quinze minutos de zumba? E se sim, só o pode decretar na repartição ou também no meio da rua? Durante o expediente ou mesmo às quatro da madrugada? Espera-se que a discussão na especialidade esclareça estas minudências.Quanto à agressão e aos insultos, confesso-me pasmado. Nunca imaginei que os portugueses, lendários defensores do Estado, social ou outro, levassem tão a mal o pagamento de impostos. Aliás, não acredito que o façam. É do conhecimento geral que raras atividades alegram tanto o cidadão quanto a entrega de metade dos rendimentos ao bem comum, traduzido, eu sei lá, em "projetos de regime", investimentos nas "renováveis", pavilhões "multiusos", apoios "culturais", subsídios a instituições que alertam para o aumento da pobreza e, melhor que tudo, no sustento de uma administração pública que todos apreciamos e que inclui a simpaticíssima rapaziada das finanças. Se alguma vez aconteceu ali palavra menos educada ou estaladão mais firme foi, não duvido, porque o "utente" sentiu que não pagava impostos suficientes, privando-o assim de patrocinar como gostaria a Fundação Mário Soares ou a nova rotunda iluminada em Fânzeres.
O governo está desligado da realidade, é o que é. De resto, por cá a própria realidade está desligada da realidade.
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Barómetro
Apenas 26% dos inquiridos acreditam nas capacidades dos partidos da oposição. Destes, 61% apontam o PS como a melhor alternativa à coligação PSD-CDS. A CDU mereceu 16% e o BE 7%.
De acordo com estes números só pouco mais de 15% (61% de 26%) dos eleitores acreditam que uma vitória do PS resolve alguma coisa.
(Barómetro realizado pela Universidade Católica para a RTP, Antena 1, Jornal de Notícias e Diário de Notícias).
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sábado, outubro 18, 2014
Uma ponta do iceberg
Hora da publicação: 10:57 0 comentários
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sexta-feira, outubro 17, 2014
O tom da imprensa de hoje
Contra aquilo que é habitual o governo foi hábil na comunicação do OE2015.
Fê-lo em dois momentos. No primeiro lançou a sobretaxa e pôs a oposição a "morder" no osso da promessa à condição.
No segundo momento, quando a sobretaxa já se estava a tornar chata, lançou as medidas com que pode brilhar:
1. o desagravamento directo das famílias numerosas
2. o alívio dos reformados que pagam CES
3. o alargamento do abatimento de despesas familiares no IRS.
4. Devolução aos funcionários públicos de 20% dos cortes (esta já pré-anunciada)
Com esta manobra deixou a oposição sem saber muito bem como contrariar a imagem positiva que os jornais de hoje reflectem.
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segunda-feira, outubro 13, 2014
segunda-feira, outubro 06, 2014
O novo timoneiro
Há uma esquerda feita de seitas messiânicas que segue sempre o mesmo percurso.
Surge para fazer a diferença mas, como o povo ingrato não lhe dá o voto, acaba por se pendurar num sebastião qualquer que vá a passar a caminho de S. Bento.
Mesmo que esse sebastião esteja calejado dos vícios antigos.
Então, para não ter que reconhecer o seu próprio oportunismo, desata a branquear o sebastião em curso.
Taormina 1989-2014
Taormina 1989-2014
25 anos depois da primeira visita tive agora a oportunidade de voltar a Taormina, na Sicília, mais concretamente ao teatro grego que fica no alto da colina.
Está tudo muito diferente; há 25 anos havia muito menos turistas talvez por ter ido em Abril em vez de Setembro.
Em 1989 fotografara com a minha Pentax Spotmatic, usando um rolo de slides. Desta vez fiz uma fotografia digital com uma Nikon D7000.
O vulcão Etna, que em 1989 era bem visível no horizonte em 2004 desapareceu sob as núvens.
A qualidade das fotografias é que não podemos comparar pois foram feitas em condições de luz muito diferentes e de ângulos não totalmente coincidentes.
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sábado, outubro 04, 2014
Siracusa 1989-2014
Siracusa 1989-2014
25 anos depois da primeira visita tive agora a oportunidade de voltar a Siracusa, mais concretamente à ilha adjacente de Ortígia.
Está tudo muito diferente; há 25 anos havia muitos palácios e casas a ameaçar ruína. Por outro lado fui lá em Abril e agora em Setembro.
Entretanto o turismo de massas parece ter descoberto o encanto do local e não só reparou os edifícios como os encheu de hordas de turistas.
Procurei, e encontrei, umas casas ribeirinhas que em 1989 fotografara com a minha Pentax Spotmatic, usando um rolo de slides. Desta vez fiz uma fotografia digital com uma Nikon D7000.
Podemos agora entreter-nos a verificar os efeitos destes últimos 25 anos neste conjunto de casas e no muro.
A qualidade das fotografias é que não podemos comparar pois foram feitas em condições de luz muito diferentes e de ângulos não totalmente coincidentes.
Em 1989 usei uma objectiva 55mm e agora uma zoom 18-200mm.
Hora da publicação: 23:12 0 comentários
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sexta-feira, outubro 03, 2014
Serei só eu ?
Serei só eu a achar escandaloso que um líder partidário tenha assento num programa semanal de "debate" ?
Mais uma marotice inédita da SIC Notícias.
E nem era preciso pois, para o mesmo efeito, até já lá têm o Pacheco.
Claro que a duas vozes é possível encenar um "debate" em que defendem ambos a mesma coisa.
São os chamados debates em que não há contraditório pois "se um diz mata o outro diz esfola", especialidade do paradigmático "Eixo do Mal" também na SIC Notícias.
quarta-feira, setembro 17, 2014
terça-feira, setembro 16, 2014
quinta-feira, setembro 11, 2014
O crescimento "socialista"
os candidatos do PS a primeiro ministro fartam-se de falar no crescimento como a panaceia da salvação.
Vale pois a pena ver como o seu camarada Hollande prometeu, e está a falhar, a salvação da França com crescimento económico.
A França acaba até de pedir novo adiamento no prazo que lhe foi dado para endireitar as contas. Uma figura triste.
http://internacional.elpais.com/internacional/2014/09/10/actualidad/1410341421_205941.html
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O segundo debate
Os debates Costa-Seguro (parece o nome de um barco de cruzeiros) fazem lembrar aquela história de escapar da panela e cair na frigideira.
Costa desembainhou finalmente um bom argumento; as badaladas "80 medidas" propostas por Seguro não passam de um plágio do programa eleitoral do PS de 2009. Seguro ficou atordoado como aqueles boxeurs que são atingidos no maxilar.
O problema é que tal argumento, que faz de seguro um "socratista que não sabe que o é", torna credíveis os que acusam o PS de se preparar para reinstalar o despesismo socrático assim que voltar ao poder.