segunda-feira, setembro 30, 2013

Como votaram as pessoas ?

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Como votaram as pessoas ?
Dados relativos a 3021 freguesias (das 3092 existentes) - 97,7% dos votantes.

Para se perceber os números que estão por trás da "dança das cadeiras" camarárias é necessário olhar para o número absoluto de votos.
A abstenção record de 47.36% atingiu todos os grandes partidos com excepção do PCP e, como seria de esperar, com especial incidência a coligação de direita. Curiosamente o BE consegue perder percentualmente mais do que a coligação da direita.

O PCP é o partido vencedor destas eleições conseguindo várias novas presidências de câmara com uma subida percentual de apenas 2,1%.
Mas o grande fenómeno de 2013 são as candidaturas independentes (nomeadamente a do Porto), uma espécie de equipa B do PSD e, em menor grau, do PS.

A dimensão da abstenção, e o facto de o PS ter perdido mais de 250.000 votos relativamente a 2009, relativizam esta derrota da direita.

Os números mostram que os cidadãos estão fartos dos tiques e fantochadas da política tal como ela tem vindo a ser praticada nos últimos anos.

domingo, setembro 29, 2013

O país esquecido


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O país esquecido
O país da nossa televisão parece ser todo feito de funcionários, de Avoilas e bigodes Nogueira.
Mas há um outro país que nunca teve diuturnidades, nem progressão automática nem direitos adquiridos.
E no entanto resiste.


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sexta-feira, setembro 27, 2013

Três transmontanas

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Torre de Moncorvo

Saiãos

Freixo

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domingo, setembro 22, 2013

Meteorologia


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Fotografia feita em Azibo, Trás-os-Montes, durante o dia de ontem que foi o último dia do Verão de 2013.
Fica para provar que os meteorologistas se enganaram redondamente quando previram que este Verão seria o pior desde há muito tempo.
Afinal não são só os economistas que falham as previsões.

quinta-feira, setembro 19, 2013

A Telescola do Tozé




Tenho andado pelo Norte de Espanha e, que remédio, dou por mim a ver a televisão dos nossos hermanos.
O facciosismo imbecil dos debates (crise, desemprego, resgates, etc) e a mistificação dos factos são em tudo semelhantes aos nossos mas, como se não bastassem, ainda lhe acrescentam mais umas confusões (como a independêcia da Catalunha).
Estou mesmo a ver o TóZé e os seus muchachos a inspirarem-se nesta Telescola.
Todos os portugueses deviam ver a TVE meia hora por dia. Para aprenderem a relativizar.


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domingo, setembro 15, 2013

Marretada

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As reais proporções da marretada 2008-2013

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sábado, setembro 14, 2013

Os verdadeiros líderes da oposição

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Os verdadeiros líderes da oposição
"Os políticos, principalmente hoje, numa época de curto prazo, têm de vender esperança. Os meios de comunicação são também em parte responsáveis, sempre à procura de brechas e a tentar abri-las ainda mais. Num mundo onde a política é cada vez mais evasiva, os jornais assumiram o papel autoatribuído de permanente oposição. A crise de liderança na Europa significa que o poder não se atreve a verbalizar a pior consequência do nosso endividamento: passar um nível de dívida maior à geração seguinte."
Antony Beevor, historiador britânico

sexta-feira, setembro 13, 2013

Aquilo que Woody Alan aprendeu na Europa?

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BLUE JASMINE
aquilo que Woody Alan aprendeu na Europa?
Fui ontem ver o novo filme de Woody Alan e hoje, ao ler o Diário de Notícias, deparei com esta frase do historiador Antony Beevor:
"Na Europa, nos últimos tempos, começámos a convencer-nos de que um certo nível de vida se tornou, de alguma forma, um direito humano básico. Christine Lagarde, do FMI, tentou mostrar esta falácia aos gregos quando disse que sentia mais simpatia por aqueles que sofriam na África subsariana do que pelos que sofriam na Grécia. A presunção de que iremos continuar a usufruir de um certo estilo de vida simplesmente porque vivemos na Europa é uma ilusão perigosa. Não podemos pôr de parte a possibilidade de partes da Europa poderem vir a regredir para os níveis dos países em desenvolvimento."
Sendo o primeiro filme depois das experiências europeias do autor fui levado a pensar que a personagem que Kate Blanchet superiormente representa podia, afinal, chamar-se Europa.
É uma história muito amarga sobre o empobrecimento, um dos medos maiores das sociedades burguesas actuais, e dos efeitos tremendos sobre a personalidade e identidade de quem a sofre.
Jasmine, tal como a Europa, tem dificuldade em reconhecer o que lhe está a acontecer mesmo depois de lhe ter acontecido.
A vida e a consciência transformam-se num constante flash-back.


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sábado, setembro 07, 2013

Desperdícios


Como se não bastassem os roubos e as redundâncias

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quarta-feira, setembro 04, 2013

Cada um vê o que lhe interessa

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