quarta-feira, julho 31, 2013
terça-feira, julho 30, 2013
sexta-feira, julho 26, 2013
segunda-feira, julho 22, 2013
O homem de aço
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F. Penim Redondo
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Alguém, um dia, terá que tentar explicar a que se deve a "resiliência" de Passos Coelho.
Talvez Paulo Bento possa aplicar-lhe a teoria da tranquilidade.
Um tipo que tenta fazer um diálogo inteligente com a Catarina Martins e que consegue falar sotto voce com a Heloísa Megafone está preparado para todas as eventualidades.
domingo, julho 21, 2013
A oportunidade perdida de A J Seguro
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F. Penim Redondo
Ao recusar o compromisso se "salvação nacional" Seguro perdeu em dois tabuleiros.
- Teve a oportunidade de meter os seus inimigos internos na ordem depois de eles terem tido a ousadia de condicionar, em público, a decisão que ele ainda não tinha anunciado.
- Teve a oportunidade de se colocar no centro da acção política partidária, constituindo-se como parceiro do governo nas negociações "contra" a Troika.
Qualquer ganho que nesse plano se obtivesse poderia então ser reclamado por ele.
É que estar por dentro era mesmo a única forma de o PS realmente condicionar as opções no governo.
Recusando essa responsabilidade, em vez bloquear o governo abriu caminho à coligação, que surge cada vez mais como a única alternativa, até 2015.
sábado, julho 20, 2013
Narrativa sem dor
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F. Penim Redondo
o discurso de AJ Seguro no rompimento das negociações, em linha com a posição negocial do PS, constitui um enorme lista de benesses que o PS pôs em cima da mesa como um apetitoso buffet oferecido aos portugueses.
Não há um único sacrifício ou constrangimento que o PS peça aos portugueses para sair da crise.
A narrativa é portanto a seguinte: o Seguro tem um caminho de salvação indolor e os sacanas dos "neo-liberais", por maldade, não o deixam exercer.
Ainda há alguém que acredite nestas bravatas infantis do tipo "agarrem-me senão eu comprometo-me" ?
sexta-feira, julho 19, 2013
O impossível compromisso a quatro
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F. Penim Redondo
Já se sabia que a "salvação nacional" seria difícil mas ela tornou-se quase impossível quando passou a ter que conciliar o PS-a (de TóZé Seguro) e o PS-b (de Sócrates/Soares).
Seguro queria o compromisso por duas razões:
- Evitar ser transformado no bode expiatório de um segundo resgate
- Fugir da cama que lhe está a ser preparada pelo PS-b antecipando as eleições
Claro que o PS-b está-se nas tintas para a culpabilização que cairá sobre o TóZé, que é carne para canhão, e não vê com bons olhos a antecipação das eleições pois precisa de tempo para encenar a substituição do líder. Por isso não quer qualquer compromisso, e prepara-se para impedir Seguro de o assinar.
Da maneira como as coisas estão a evoluir o TóZé, se não assinar o compromisso, está cercado por todos os lados:
- torna-se um líder a prazo pois toda a gente percebe que não manda nem no seu próprio partido
- vai assistir impotente à posse da remodelação governamental proposta por Passos Coelho
- Vê a sua grande bandeira das "eleições já" totalmente esvaziada até 2015
Cavaco dir-lhe-á para ter paciência pois a AR votou "confiança" ao governo e a esquerda mostrou, quando o PS abortou as conversações com o BE, que não tem uma alternativa de governo.
Hora da publicação: 16:36 0 comentários
Etiquetas: democracia-multipartidarismo, esquerda-direita, Fernando Penim Redondo, partidos
quarta-feira, julho 17, 2013
O homem certo no lugar certo
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F. Penim Redondo
O homem certo no lugar certo
Alberto Martins foi ministro da Reforma Administrativa no governo de Guterres e ministro da Justiça no governo de Sócrates.
Os resultados extraordinários que obteve nesses dois domínios, comprovados na brilhante situação actual, fazem dele o homem ideal para chefiar a delegação do PS às negociações da salvação nacional.
domingo, julho 14, 2013
CANDIDE
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F. Penim Redondo
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Ontem, no âmbito do Festival ao Largo, do S. Carlos, teve lugar uma excelente exibição da famosa ópera Candide de Bernstein.
Um elenco português, sob a direcção do maestro João Paulo Santos, divertiu uma imensa plateia que enchia completamente a praça adjacente ao S. Carlos.
Música encantadora e um tema que faz pensar. Que melhor forma de passar uma noite de verão (menos quente do que seria de esperar).
Hora da publicação: 21:55 0 comentários
Etiquetas: espectáculos, Fernando Penim Redondo, musica-dança, teatro-opera
sábado, julho 13, 2013
sexta-feira, julho 12, 2013
Chacina
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F. Penim Redondo
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a retórica parlamentar passa rasteiras mesmo aos deputados com mais tarimba, de parlamento e de vida.
Hoje, João Semedo, dirigente do BE conseguiu inventar três "golpes mortais" que teriam sido aplicados ao governo de Passos Coelho.
O primeiro por Gaspar, o segundo por Paulo Portas e o terceiro por Cavaco.
Há apenas um pequeno problema, se os golpes eram mortais então o governo morreu logo com o primeiro. Nesse caso os dois outros golpes mortais já não o foram pois a vítima já estava morta.
As previsões do óbito do governo, ao longo dos últimos meses, falharam tanto como as previsões de Vitor Gaspar.
Mas muito mais grave é uma falsa certidão de óbito, ainda por cima tripla, feita por Semedo que até é médico.
quinta-feira, julho 11, 2013
segunda-feira, julho 08, 2013
Auto-estradas acima das nossa possibilidades.
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F. Penim Redondo
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Ontem desloquei-me até à Figueira da Foz. Primeiro pela A8, até Leiria, e depois pela A17.
Hoje regressei partindo da Figueira pelo IC8 até Pedrogão (Barragem do Cabril) e depois pela A13 até ao Entroncamento e A1 até Lisboa.
Em todo este percurso, com excepção da A1, constatei uma baixissima utilização das estradas percorridas.
Há muitos troços de auto-estrada que percorrem extensões de cabeços e colinas onde não há sinais de qualquer actividade humana e eu interroguei-me sobre as expectativas de quem aprovou tais projectos.
Quando me perguntarem como é que vivemos acima das nossas possibilidades já sei o que responder.
Temos o país coberto por uma luxuosa rede viária que ainda não soubemos potenciar.
É isso que andamos agora a pagar (e não só).
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sábado, julho 06, 2013
quinta-feira, julho 04, 2013
IRREVOGÁVEL
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F. Penim Redondo
quando um tipo inteligente como o Paulo Portas faz coisas estranhas é muito divertido tentar perceber o que estará a tentar alcançar.
Numa primeira observação parece pacífico concluir que, demitindo-se, pode estar a tentar escapar à paternidade do enorme pacote de cortes para a "reforma do Estado" que, sabe-se lá porquê, em tempos assumiu.
Outra motivação fácilmente presumível é a de aumentar a influência sobre a distribuição dos dinheiros que vão estar disponíveis pelo QCA, de 2014 até 2020. A pasta da economia pode ser a via de acesso.
É óbvio que a jogada de Portas, que teve larga repercussão internacional, pode fazer muito mal a Portugal mas ele não é homem para se atrapalhar quando chegar o momento das explicações.
Ainda um dia o ouviremos dizer que certas benesses e flexibilidades, que se adivinham por parte dos nossos parceiros europeus, só foram possíveis como resultado do seu finca-pé.
Ele dirá também que esta crise serviu para mostrar aos portugueses as consequências gravíssimas que teria um hiato eleitoral do tipo daquele que A. J. Seguro não se cansa de propor.
Se conseguir repor o governo nos eixos durante o dia de hoje até se pode vir a gabar de que a coligação, renovada e refrescada, ficou em melhor forma para enfrentar a segunda parte do mandato.
É que aqueles que lançaram foguetes quando parecia que o governo estava condenado serão então os verdadeiros derrotados.
A impotência da oposição tornar-se-á evidente já que, depois de todas as acusações dos últimos dias, parecerá que o governo dispõe de total impunidade mesmo quando as suas acções estão ao nível do impensável.
Hora da publicação: 15:30 0 comentários
Etiquetas: estado-governo, Fernando Penim Redondo, politica2013
quarta-feira, julho 03, 2013
Requiem por um pássaro
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F. Penim Redondo
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Requiem por um pássaro
Hoje assisti à morte de um pássaro.
A morte de qualquer animal impressiona sempre mas os pássaros é como se fossem mais vivos do que os outros.
Ele estava pousado e imóvel, este pássaro de palmo, e abria o bico como se quizesse gritar.
A minha aproximação causou-lhe terror apesar do estado em que se encontrava. Como eu não sabia o que fazer afastei-me.
Quando tornei a olhar ele tinha caído de borco.
Aproximei-me de novo e assisti consternado ao estrebuchar que terminou num longo estiramento das patas.
Depois foi a imobilidade e um olho aberto e muito fixo que marcou o meu dia.
Hora da publicação: 15:48 0 comentários
Etiquetas: afectos, ambiente-natureza, Fernando Penim Redondo
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