domingo, dezembro 31, 2017

Na despedida de 2017


segunda-feira, dezembro 25, 2017

Gerações verdes




Se o meu pai fosse vivo faria hoje 104 anos
Se assim fosse teríamos representadas nesta bricadeira dos roupões verdes não três mas sim quatro gerações da nossa família.
Não tenho a mínima dúvida de que esta fotografia lhe daria uma enorme alegria; esteja o meu pai onde estiver, consigo vê-lo a sorrir de satisfação.

quinta-feira, dezembro 21, 2017

Finalmente


segunda-feira, dezembro 18, 2017

Raríssimas


sábado, dezembro 09, 2017

Tanto alarido para quê?


terça-feira, dezembro 05, 2017

Centeno costureira, Centeno patroa


quinta-feira, novembro 23, 2017

A fotografia enquanto música



A fotografia enquanto música
Comparar as "formas" da fotografia com as formas musicais ajuda-me a compreender o seu posicionamento no conjunto das obras.
As fotografias isoladas feitas na rua são como canções; podem ser nostálgicas, sarcásticas ou apaixonadas, eruditas, brejeiras ou mesmo pimba.
Mas as fotografias abstractas ou geométricas, de paisagens ou naturezas mortas, minimalistas ou barrocas assemelham-se mais a sonatas, fantasias ou até variações.
Claro que há ciclos de canções e de sonatas, quando elas são agrupadas sem necessáriamente obedecerem a um programa.
Mas quando as fotografias se juntam para formar uma entidade maior, que "pinta" um tema extensamente e mergulha no seu significado então temos sinfonias, cantatas, poemas sinfónicos ou óperas.
O "Genesis" do Sebastião Salgado é um gigantesco poema sinfónico e "Chaos", do Koudelka, uma grande sinfonia.
Mas já os "Ciganos" do mesmo autor são uma ópera e os "Americanos" do Robert Frank um musical. "Sahel" do Salgado é uma comovente e grandiosa cantata.
Na fotografia há de tudo, desde o jazz à musica concreta: do punk aos espirituais negros. É só procurar.
Mas há uma diferença importante entre a música e a fotografia; a primeira tem muitas realizações que é impossível encontrar na "natureza" enquanto que a segunda permite sempre ao espectador lê-la como um pedaço da "realidade".

sexta-feira, novembro 17, 2017

Pego do Altar




Uma ponte que já não se avistava 
há 17 anos 
mostra a gravidade da seca 

segunda-feira, novembro 13, 2017

Só falta a boca

As reacções ao jantar variam muito de acordo com as crenças, sensibilidade e posicionamento em relação à geringonça. Até aí tudo normal. O assunto não é sequer dos mais importantes. Mas há uma coisa que não podemos ignorar, a atitude do António Costa. Apressou-se a fazer uma declaração radical e indignada contra o evento, para ficar bem na fotografia, omitindo que sob a sua tutela foram dadas autorizações (pelo Ministério da Cultura) e organizados jantares no Panteão (por empresas públicas e pelo Turismo Lisboa em 2013). Esta incapacidade para assumir as responsabilidades começa a ser uma constante no seu comportamento como se tem constatado nos incêndios, em Tancos, na legionella, na prevenção dos efeitos da seca e em tantas outras situações. Receio que as chuvas intensas sobre o território ardido venham a dar um novo caso nesta sequência. Veja-se o que está a ser feita na Galiza e compare-se.

sexta-feira, novembro 10, 2017

TITANIC


segunda-feira, novembro 06, 2017

Há muito que me espanta



Há muito que me espanta 
ver pessoas maduras, militantes ou simpatizantes do BE, ouvindo embevecidos a Catarina Martins e as outras moças que a acolitam.
Essas pessoas provavelmente combateram o fascismo, nos maus tempos, e viveram o PREC com muita intensidade e muitos riscos. O que têm elas a aprender com a Catarina?
O que fez a Catarina na sua vida que a converta num guia sábio? Que experiências de vida teve, ela e as suas colegas, que as recomendem como líderes?
Eu sei que há fenómenos como o Mozart que se tornou admirado desde tenra idade. Mas acham que a Catarina é um Mozart da política?
Os que tendo mais de 60 anos se entregam encantados à sua orientação, e ensinamentos, esperam o quê?
Penso que hoje encontrei uma resposta; a Catarina e as suas colegas são a consequência directa da incapacidade de uma geração inteira para discutir, e perceber, o que "correu mal" na Revolução do 25 de Abril.
Os sonhos e as utopias da sua juventude não se cumpriram mas estas pessoas não souberam, ou não quiseram, perceber porquê.
Então, em pleno século XXI, vêem renascer na Catarina os seus primarismos, as suas propostas mal fundadas, e sentem-se enternecidos com tão encantadora herdeira.
E andam alegremente a cometer os mesmos erros de há 40 anos.

quinta-feira, novembro 02, 2017

TRILOGIA


TRILOGIA
uma grande obra de Lu Nan que pode ser vista no CCB

quarta-feira, outubro 25, 2017

Porto da Raiva



Porto da Raiva, depois dos incêndios (21.10.2017)

sexta-feira, outubro 20, 2017

Arrasador


terça-feira, outubro 17, 2017

A retórica da "devolução de rendimentos"



Só um cego é que não vê o eleitoralismo do governo Costa, que escolheu como destinatários principais os funcionários públicos e os reformados (os outros cidadãos vão contentar-se com uma pequena redução do IRS, em parte anulada pelos impostos indirectos e que, aliás, também beneficia os funcionários e os reformados).
No entanto convém perceber que os funcionários públicos têm um tratamento de luxo, mesmo comparando com os reformados. O conjunto de decisões tomadas em seu favor, vistas em per capita, são dez vezes mais valiosas como se pode ver no quadro abaixo.

sábado, outubro 14, 2017

Blade Runner 2049






Blade Runner 2049
Estou-me nas tintas para a trama e para os dilacerantes enigmas robóticos. Vejo estes filmes pelo ambiente e para espreitar para um futuro possível.
Neste filme o que me deu mais gozo foi o encontro do herói 2049 com Harrison Ford nas ruínas de uma glamorosa Las Vegas.

segunda-feira, outubro 09, 2017

Quinta do Mocho



O Armando Cardoso captou este momento divertido numa das nossas visitas à Quinta do Mocho (16/9/2017)

quinta-feira, outubro 05, 2017

Arte Contemporânea



Arte Contemporânea
Estive no MAAT para uma visita guiada à exposição ARTISTS FILM INTERNACIONAL. O guia levou-nos, de video em video, ao longo das fantásticas tubagens da Central Tejo.
Como acontece muitas vezes fiquei abismado com as obras apresentadas e com o paleio do guia. Aliás quase sempre as obras seriam indecifráveis sem alguém que nos dissesse o que terá passado pela cabeça do autores no acto de as realizarem.
Na imagem que anexo a este post, por exemplo, pode ver-se a água do mar a bater sucessivamente numas rochas. Só através do guia é que nós soubemos que a cena terá sido filmada na Noruega e que o autor estava preocupadíssimo com os efeitos do "capitalismo esquizofrénico" (SIC).
Ao longo do percurso o capitalismo e até o Karl Marx foram muito invocados de uma forma que me soou superficial e decorativa.
Parece que cada vez mais basta ter uma ideia inédita, para filmar qualquer coisa, e depois invocar uma qualquer tese piedosa que só por milagre o espectador consegue relacionar com a forma do objecto produzido.
Continuo a pensar que isto é sintoma de uma espécie de barroco do fim do tempo da nossa civilização.

terça-feira, outubro 03, 2017

Acham normal?


segunda-feira, outubro 02, 2017

sexta-feira, setembro 29, 2017

O caso Marquês



O que é mais espantoso no caso Marquês são os silêncios que o rodeiam.
Há indícios e investigações que incidem sobre um primeiro ministro que terá sido corrompido em exercício de funções mas tudo decorre como se o governo de então fosse unipessoal, constituído apenas pelo "engenheiro" Sócrates.
O governo não era de Sócrates mas sim de um partido. Havia ministros e secretários de Estado, realizavam-se reuniões do conselho de ministros, havia certamente actas das decisões etc, etc.
Nenhum dos colegas do governo de então, que participaram ou assistiram às tomadas de decisão, sente necessidade de fazer depoimento para abonar o colega sob investigação? O Ministério Público não interroga os ministros e Secretários que tutelavam as áreas em que se suspeita ter havido decisões minadas por corrupção?
António Costa, Vieira da Silva, Augusto Santos Silva, Silva Pereira, Teixeira dos Santos, Manuel Pinho, Mário Lino, etc, etc, não têm nada a dizer com interesse para o processo?

quarta-feira, setembro 27, 2017

No limite


quinta-feira, setembro 21, 2017

Habilidades


sábado, setembro 16, 2017

Becket revisitado


quinta-feira, setembro 14, 2017

O burocrata



O burocrata
em definição magistral de Leon Tolstoi

segunda-feira, setembro 11, 2017

Trivago insiste, insiste


quarta-feira, setembro 06, 2017

O país dos peditórios


O país dos peditórios
somos tristemente famosos pelo sucesso na adesão aos peditórios; em contrapartida somos desleixados e trapalhões com o dinheiro generosamente dado pelos portugueses.
Fazendo peditórios uns atrás dos outros vamos fechando os olhos à incompetência de quem devia evitar as catástrofes.
O caso actual dos donativos para as vítimas dos fogos é uma vergonha em vários aspectos:
1. As pessoas fizeram donativos a certas instituições e os donativos foram acabar nas mãos de outras instituições que agora decidem da sua aplicação
2. O governo, sempre pronto a meter o bedelho em tudo, neste caso não esboça sequer uma coordenação das várias organizações que gerem donativos. Quanto mais não seja para assegurar a eficácia e equidade das intervenções.
3. Os donativos, que tinham como destinatários as vítimas dos fogos, estão a ser usados para realizar acções que competiam ao Estado. Em vez de servirem para reconstruir casas, obrigação do Estado, deviam ser entregues às pessoas para reconstruirem as suas vidas.
4. Apesar de tudo o que foi dito nos pontos anteriores o governo faz propaganda partidária com o auxílio às vítimas dos incêndios quando os meios utilizados para o efeito na maior parte dos casos têm origem nos donativos de particulares.

segunda-feira, setembro 04, 2017

Recordistas da Europa



Isto prova que as "mudanças climáticas", 
tantas vezes invocadas a propósito dos fogos, 
só acontecem em Portugal?

segunda-feira, agosto 28, 2017

segunda-feira, agosto 21, 2017

Erro monumental



Reagir ao atentado com uma "missa de Estado" é um erro monumental.
O fanatismo religioso deve ser combatido com civismo e não com manifestações de uma outra religião.
E o pior é que isto aconteceu com total impunidade, como se fosse uma coisa natural.

Nada tenho contra cerimónias fúnebres feitas pelos familiares das vítimas que sejam religiosos. A impunidade de que falo é a complacência de considerarmos normal que cristãos, ateus e muçulmanos sejam todos, à força, "homenageados" pelo bispo de Barcelona. Na presença dos mais altos representantes do Estado que se diz laico.

domingo, agosto 20, 2017

Fact-Check Incêndios


quarta-feira, agosto 16, 2017

Isto é um governo de esquerda?


quinta-feira, agosto 10, 2017

Para não falar nos desempregados


terça-feira, agosto 01, 2017

Uma porta vulgar


Uma porta vulgar
Hoje fui à Feira da Ladra e passei pela rua da Verónica.
De repente lembrei-me desta porta onde, no princípio dos anos 70, tive alguns encontros clandestinos.
Levava até lá um mala pesadíssima, cheia de papéis proibidos pelo salazarismo, e esperava 5 minutos por alguém que devia declinar a senha combinada e receber o material.
Aconteceu-me algumas vezes a coisa falhar e eu ter que trazer de volta o pesadelo da mala até ao carro e, de novo, para casa.
Alguns jovens turistas mostraram-se surpreendidos por me ver fotografar uma coisa tão desinteressante.

terça-feira, julho 25, 2017

Actualidade


domingo, julho 23, 2017

O Estado a que isto chegou


quinta-feira, julho 20, 2017

Governo apropria-se dos donativos destinados às vítimas dos incêndios



Governo apropria-se dos donativos destinados às vítimas dos incêndios
O ministro Pedro Marques, com a habitual desfaçatez, anunciou que os 13 milhões de euros, doados pelos portugueses para as vítimas dos incêndios, vão ser aplicados na reconstrução das casas afectadas.
Ora tal reconstrução é obrigação do Estado, com peditório ou sem peditório.
Se o dinheiro doado pelos portugueses for aplicado dessa forma as vítimas não ganham nada com o esforço dos seus concidadãos.
Por outro lado os fogos terão outros impactos na vida dessas pessoas que vão muito para além da reconstrução das respectivas casas.
O dinheiro doado pelos portugueses deve ser entregue às famílias afectadas.

segunda-feira, julho 17, 2017

sábado, julho 15, 2017

Ahahahah!



(post do Rui Rocha no Facebook)

- Ouve esta, ó Mário, tu ouve-me só esta.
- Conta, Tó, conta!
- Vou à Ana Paula Vitorino e digo: já viste que o Trump colocou a família toda em altos cargos do Estado?
- Ahahahah!
- Depois vou ao marido da Ana Paula Vitorino... ai como é que se chama o gajo?
- O Eduardo Cabrita?
- Isso. O Cabrita. Vou ao Cabrita e digo: já viste esta coisa da família do Trump?
- Ahahahah!
- Depois vou ao Vieira da Silva e digo: já viste esta história da família do Trump?
- Ahahahah!
- Depois vou à filha do Vieira da Silva... ai como é que se chama a filha do Vieira da Silva?
- A Mariana, a Secretária de Estado?
- Isso. A Mariana. Vou à Mariana e digo: já viste aquilo da família do Trump?
- Ahahahah!
- Depois vou à Ana Catarina Mendes e digo: já viste isto da família do Trump?
- Ahahahah!
- Depois vou ao irmão da Ana Catarina Mendes...
- O que foi ontem a Secretário de Estado?
- Esse! E digo: e esta coisa da família do Trump, hã?
- Ahahahah! Que sacana. E depois, Tó, e depois?
- Depois fui ao Carlos César.
- Ahahahah! 

segunda-feira, julho 10, 2017

Lamentações


domingo, julho 09, 2017

Um país ludicamente esquzofrénico


sábado, julho 08, 2017

1964


1964
A primeira vez que vi Paris, com 19 anos.
Imaginem o que era um puto daquela idade sair do Portugal salazarento e chegar a Paris. 
Ver casais a beijarem-se na rua, ver os filmes proibidos em Lisboa e ir ao Folies Bergére e ao Pigalle


segunda-feira, julho 03, 2017

Lista de Tancos

-1450 cartuchos de 9 mm
-22 Bobinas de fio para ativação por tração
-1 Disparador de descompressão
-24 Disparadores de tração lateral multidimensional inerte
-6 Granadas de mão de gás lacrimogéneo CS / MOD M7
-10 Granadas de mão de gás lacrimogéneo CM Anti-motim M / 968
-2 Granadas de mão de gás lacrimogéneo Triplex CS
-90 Granadas de mão ofensivas M321
-30 Granadas de mão ofensivas M962
-30 Granadas de mão ofensivas M321
-44 Granadas foguete antitanque carro 66 mm com espoleta M4112A1 com lançamento M72A3 --M/986 LAW
-264 Unidades de explosivo plástico PE4A
-30 CCD10 (Carga de corte)
-57 CCD20 (Carga de corte)
-15 CCD30 (Carga de corte)
-60 Iniciadores IKS
-30,5 Lâminas KSL (Lâmina explosiva)

sexta-feira, junho 30, 2017

domingo, junho 25, 2017

Os dois debates possíveis




A propósito de Pedrogão Grande são possíveis dois debates distintos

1. As políticas nacionais de prevenção e combate aos fogos, a questão do ordenamento da floresta, a questão da quatidade e qualidade dos meios de combate, a questão da aquisição do SIRESP e a sua vida contratual, etc.2. O que desencadeou aquele incêndio em concreto, o que é que no dia do grande incêndio podia ter sido feito nas condições atmosféricas presentes no local e com os meios técnicos e humanos existentes no país. Comparando obviamente com o que realmente se passou.
Misturar estes dois debates é quase sempre uma forma de lançar a confusão no segundo.
É verdade que aquilo que se passou no dia 17 de Junho pode vir a gerar recomendações para modificar as políticas nacionais de prevenção e combate aos fogos mas, mesmo que tal aconteça, as medidas a adoptar não vão desfazer aquilo que já aconteceu. Muitas delas até só darão resultados ao fim de vários anos.
Todos nós temos opiniões sobre tais políticas mas quem arcou com a responsabilidade de responder ao incêndio, quer a nível técnico quer a nível político, só podia fazê-lo nas circunstâncias físicas do próprio dia e com os meios existentes nesse momento.
O debate do ponto 2, destina-se portanto a determinar se houve falhas, erros ou descoordenações tomando em consideração os meios e circunstâncias existentes e disponíveis e não aqueles que poderiam idealmente existir. Não tem qualquer interesse, nesse contexto, falar das decisões que se tomaram ou deixaram de tomar nas últimas décadas. Essa é outra discussão.

sexta-feira, junho 23, 2017

O fim do SIREP


quinta-feira, junho 22, 2017

Uma grande ideia