sexta-feira, janeiro 25, 2013

DJANGO, overdose de justiça

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Não há injustiça mais injusta do que aquela que recai sobre quem nasceu negro, ou mulher, ou outra coisa qualquer.
Django é uma overdose de justiça, não no sentido jurídico do termo mas porque os justos vencem em toda a linha contra todas as probabilidades.
Recupera descaradamente o velho aforismo, tão fora de moda, que diz que ser bom acaba sempre por compensar.
Os diálogos são do melhor e o Dr. Schulz, dentista reconvertido em caçador de cabeças, é uma figura inesquecível.
O filme, quebrando regras, assumindo exageros, recusa-se a ser uma história de racismo para se dar ao luxo de ser um libelo contra todos os racismos.


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