quarta-feira, novembro 30, 2011

A doença infantil da inflação

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1970 - 4.5 %
1980 - 16.6 %
1990 - 13.4 %
2000 - 2.9 %
1971 - 7.5 %
1981 - 20.0%
1991 - 11.4 %
2001 - 4.4 %
1972 - 9.0 %
1982 - 22.4 %
1992 - 8.9 %
2002 - 3.6 %
1973 - 10.4 %
1983 - 25.5 %
1993 - 6.5 %
2003 - 3.3 %
1974 - 27.8 %
1984 - 29.3 %
1994 - 5.2 %
2004 - 2.4 %
1975 - 20.7 %
1985 - 19.3 %
1995 - 4.1 %
2005 - 2.3 %
1976 - 18.3 %
1986 - 11.7 %
1996 - 3.1 %
2006 - 3.1 %
1977 - 27.3 %
1987 - 9.4 %
1997 - 2.2 %
2007 - 2.5 %
1978 - 22.1 %
1988 - 9.7 %
1998 - 2.8 %
2008 - 2.6 %
1979 - 24.2 5
1989 - 12.6 %
1999 - 2.3 %
2009 - 0.8- %



Está na moda pedir a emissão de EuroBonds ou exigir que o BCE ligue as impressoras para fabricar o dinheiro com que se poderia pagar as dívidas da Europa. Ao mesmo tempo ridiculariza-se os receios dos alemães que alertam para os perigos da inflacção.

Os mais jovens não terão provavelmente consciência dos graves níveis de inflacção por que passou o nosso país nas últimas décadas.
Quem os viveu sabe que as altas inflacções são um momento previlegiado para fazer empobrecer quem trabalha. Se os aumentos salariais, ou das pensões, não forem iguais ou maiores do que a taxa de inflacção é isso que acontece.

Por isso têm razão os que dizem que tais "soluções" não são verdadeiras soluções.
São apenas outra forma, disfarçada, de realizar o empobrecimento que finge evitar.

Só seriam defensáveis como medidas de curto prazo para dar tempo a soluções reais.

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