sábado, dezembro 08, 2012

É este o resultado

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Durante várias décadas houve uma enorme disparidade, e injustiça, no cálculo das pensões do sector público e do sector privado.
No público, através de vários esquemas como, por exemplo, a promoção fictícia e o respectivo aumento na véspera da reforma, havia muita gente que se reformava com pensões maiores do que o seu último ordenado.
No privado o máximo que se podia obter era 80% da média dos melhores vencimentos dos últimos anos. Em condições normais a pensão oscilava entre os 60 e 70% do último vencimento.
Qualquer moralização deste sector implicaria "ajustar" as pensões ao valor realmente descontado durante a carreira contributiva.
(os números vêm publicados no Expresso de hoje)

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3 comentários:

Anónimo disse...

MSoares recusava o socialismo de miséria - essa construcção ideoló-gica intrinsecamente virtual, por-que contraditória nos seus termos -para com a ajuda do «centrão» e dos seus meios de comunicação/de-informação,aí se incluindo o Expresso, sem pôr em causa a fac-tualidade do artigo que convoca o meu comentário, conduzir a este resultado: Desemprego, empobreci- mento, perda de soberania, etc,etc,
ou seja, à míséria da social-democracia - esse subproduto moderno do Império - que nos (des)governa desde um certo Novembro negro.
Mas, Fernando, a (des)propósito, pergunto: Não paira por aqui na nossa terra um certo render de ideais ???
Saudações
JPedro








vítor dias disse...

Para uma ponderação mais completa desta questão, talvez conviesse ter em conta um dado que em tempos me surpreendeu: o fosso entre as mais longas carreiras contributivas da função pública e do sector privado que, espantosamente para mim, há uns anos, estavam nos 27 anos.

Anónimo disse...

merda