sábado, dezembro 27, 2008

Imperialismo sem canhoneiras

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"Pela primeira vez desde o século XV, a Marinha chinesa envolve-se numa missão militar fora do Pacífico, ao ter enviado ontem dois destroyers para as águas do golfo de Áden para combater os piratas da Somália. As duas embarcações, acompanhadas por um navio de abastecimento, concretizam uma longa ambição política. Uma "oportunidade caída do céu", diz um analista: a China consegue, ao mesmo tempo, afirmar o seu papel de potência mundial e não ameaçar os seus vizinhos.
Os navios de guerra que partiram ontem de Hainan, no Sul, estavam decorados com balões e flores; os 800 membros da tripulação (que inclui 70 soldados de uma força especial da Marinha) acenaram a uma multidão que foi ao cais despedir-se, antes de partirem para a missão. Têm pela frente dez dias de viagem até se juntarem a uma patrulha internacional que vigia uma das regiões marítimas mais movimentadas do mundo, e também uma das mais instáveis, com piratas a pôr em risco o comércio global."
Público, 27.12.2008

No texto diz-se que, com esta manobra naval, os chineses "concretizam uma longa ambição política". Se esperaram 600 anos por esta ambição ela foi realmente longa. Um imperialismo como este só com paciência de chinês.

Caricato é quem durante esses 600 anos colonizou e depredou o planeta acusar agora os chineses de imperialismo no Tibete. Será porque ao Tibete não se chega de barco ?

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2 comentários:

Júlia Coutinho disse...

Fernando, tu és uma caixinha de suspresas!
Descobri mais uma das tuas facetas que desconhecia por completo: a fotografia.
Bem gostava de passar pelo Porto para te ver... mas quando tiveres alguma exposição mais por perto, diz.
Vocês são uma familia de artistas, tá-se mesmo a ver.
beijinhos

F. Penim Redondo disse...

Car Júlia, no Dia Internacional da Mulher inauguro, no Museu do Oriente, uma exposição sobre mulheres da Índia e Nepal.
Nessa altura já terás as minhas fotos mais à mão...