quinta-feira, novembro 03, 2005

S. Francisco do Bloquinho


S. Francisco do Bloquinho


É realmente cansativo andar sempre com o bloquinho ao colo, para mais persistindo a dúvida sobre se ele ainda cresce ou se fica mesmo assim.

Os outros dirigentes partidários deviam era estar calados pois não sabem o que é gerar um bloquinho, adoptaram os seus já eles criavam barba quando não guedelhas grisalhas.

Quer se trate de pregar aos peixes, aos candidatos imaturos ou aos poetas zangados o “padre vermelho”, como carinhosamente é referido, não poupa retórica.

A sua clarividente e revolucionária proposta de novo imposto sobre as “grandes fortunas” é a versão digital do preceito bíblico que calibrava os ricos e os camelos pelo cu de uma agulha.

Como diria S. Durão do Barroso:

se há bichas nos hospitais
e falhanços nas pensões
não há TGV no Tejo
nem Ota com aviões


(veja AQUI outros cartoons)

2 comentários:

Anónimo disse...

A tua veia satírica está bastante aprimorada. Tem continuação, ou vais ficar pelos três candidatos já retratados?
Parabéns pelo teu sentido de humor!

F. Penim Redondo disse...

Já "tratei" quatro dos candidatos.

Como não sou pessoa para pactuar com desigualdades também estenderei a minha acção ao Jerónimo.

Não planeei as prioridades, apenas foram acontecendo ao sabor da (falta de)inspiração.