Creio que uma boa parte da desilusão com este filme resulta, como em todas as desilusões, do excesso das expectativas. Toda a gente gostava que ele fosse "o grande" filme da resistência anti-fascista que ainda não existe.
Mas é apenas uma história interessante, com um texto acima da média e com actores de alto nível num regime intimista.
O tédio surge aqui e ali, é verdade, mas o próprio tédio existe. Há que admiti-lo.
Talvez António Costa já não precise de convidar o Woody Allen para mostrar Lisboa aos incautos. Ela está neste combóio e nem sempre "para inglês ver"