Ontem à noite em Varanasi vi o maior caos de tráfego a que já me foi dado assistir em dias da minha vida. Burros, vacas, padiolas, riquexós, lambretas, automóveis e bicicletas aos milhares.
O que me perturba é pensar que este formigueiro se estende, neste país, a outras mil milhões de pessoas (um número que continua a crescer).
De barco percorri as margens do ganges, à noite e de madrugada, e presenciei as cremações como todo o bom turista. Confesso que os rituais funerários que vi no Nepal me impressionaram mais.
Em Varanasi estes cultos são antiquíssimos e o local é habitado há mais de três mil anos. O tempo aqui pesa.
Passámos num templo lindíssimo que está paredes meias com uma mesquita, acrescento colonialista posterior, que tem dado origem a muitos conflitos com os muculmanos. Havia tropa por todo o lado.
Hoje sigo para Khajurao.
quarta-feira, março 12, 2008
Varanasi, a antiquíssima
Publicado por
F. Penim Redondo
Hora da publicação: 03:35
Etiquetas: continente asiático, Fernando Penim Redondo, india, viagens2008
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2 comentários:
Só dizes isto sobre Varanasi? E eu à espera que o teu ateísmo tivesse saído assanhadíssimo (como o meu, quando aí estive). Isso é um horror!
Os ritos funerários no Nepal também me impressionaram, mas pela positiva: mais sóbrios, menos exibicionistas.
Boa continuação!
Tem piada, achei as cremações em Varanasi (quer à noite quer de madrugada)muito mais prosaicas e inexpressivas.
Não percebo a tua referênciaao ateísmo. Eu sou ateu e espero vir a ser cremado (o mais tarde possível, claro).
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