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Regressei à Escola Naval ao fim de 40 anos. Os lugares que sobreviveram sem nós durante muito tempo são uma espécie de vislumbre da nossa morte. Para confirmar esta sensação até existe uma placa onde figura o meu nome.
O 11º Curso de Formação da Reserva Naval, que eu frequentei, apresentou-se no dia 2 de Setembro de 1967 o que foi agora comemorado.
Durante dois ou três meses corri para as formaturas nesta mesma parada que, estranhamente, me parece igual à memória que guardo dela.
As caras dos meus camaradas de então constituem imagens fugidias, que só as fotografias amparam. A excepção são aqueles com que convivemos na guerra em África ou aqueles que depois se tornaram famosos como o Freitas do Amaral e o Amaro da Costa.
A única diferença que eu noto na Escola Naval são as garbosas e simpáticas cadetes, com as suas fardas elegantes, um oásis impensável nos anos 60 do século XX.
Face à ofensiva dos grandes potentados do dinheiro
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(...) contra todas as regulamentações, incluindo aquelas que o capitalismo
até agora tolerou para alcançar a paz social. É portanto urgente soar o
alarme e...
Há 44 minutos
4 comentários:
Um abraço de um camarada do 65º CFORN (1991) o último.
Não fazia ideia de terem existidos CFORNs até 1991.
Um abraço camarada.
Expresso-lhe a minha solidariedade no sentimento.
Fui chefe de turma do 58ºCFORN (1988) e guardo boas recordações indeléveis. Acabei por ficar na Marinha vários anos e a ela devo parte da minha formação como profissional que hoje sou (hidrógrafo).
Um abraço,
Miguel Góis Saldanha
Foi uma grande escola
Um abraço
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