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domingo, dezembro 09, 2012

PEDITÓRIO



PEDITÓRIO QUE CIRCULA POR AÍ

Peçam ao fugitivo de Paris os 90.000 milhões de euros que aumentou na dívida pública entre 2005 e 2010.

- Peçam ao fugitivo de Paris, que decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8000 milhões, depois de ter garantido
que não nos ia custar um euro.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.

- Peçam ao fugitivo de Paris, que graças à sua brilhante PPP fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar acções de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 450 milhões injectados no BPP para pagar os salários dos administradores.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 200 milhões de euros que "desapareceram" entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 5.800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 7.200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.

- Peçam ao fugitivo de Paris, para cancelar os 60.000 milhões que contratou de PPPs até 2040.

- Peçam ao fugitivo de Paris, que usou as vossas reformas para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.

- Peçam ao fugitivo de Paris, para devolver os 14.000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.

- Peçam ao fugitivo de Paris, os 3.900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da electricidade.

- E agradeçam ao fugitivo de Paris o dinheiro empatado no aeroporto de Beja.





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sexta-feira, abril 15, 2011

Redução das pensões - cuidado, nem todas são iguais

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Petição

No quadro da "assistência financeira" pedida pelo governo português às instâncias europeias, tal como no famigerado PEC4 que não chegou a ser aprovado pela Assembleia da República, é cada vez mais referida a necessidade de redução das pensões de reforma.
É voz corrente que as medidas de reequilíbrio orçamental recomendadas pelas instâncias que representam os credores, costumam ser cegas e aplicadas indiscriminadamente. Há vozes que se levantam para o evitar.
Mas a discussão tem, até agora, incidido apenas sobre se os pensionistas abrangidos devem ser todos ou apenas os que auferem pensões mais elevadas.
Os signatários desta petição, consideram que é imprescindível a adição de outro critério quando se pretender determinar o grau de redução das pensões: a carreira contributiva de cada pensionista.
Constituiria uma enorme injustiça penalizar no mesmo grau quem, com as suas contribuições para a Segurança Social garantiu até hoje a sustentabilidade do sistema, e quem, beneficiando de excepções várias mesmo que legais, aufere pensões muito superiores ao tempo de descontos e valor das contribuições realizadas.
Exigimos portanto que a eventual redução das pensões, a ser imprescindível à recuperação do país, tenha um grau tanto menor quanto maior tenha sido a contribuição dos pensionistas afectados para a Segurança Social.





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sexta-feira, novembro 19, 2010

Quem nos salva da banalização dos alertas laranja?



Oito distritos estão com aviso de vento forte até início da manhã de sábado. Tempo só irá começar a melhorar a partir de domingo.
O Instituto de Meteorologia (IM) colocou oito distritos do Norte do País em alerta laranja, o segundo mais importante, devido à previsão de vento forte até ao final da madrugada de amanhã. Vila Real, Braga, Viana do Castelo, Bragança, Porto, Coimbra, Guarda e Viseu são os distritos em alerta. Uma situação que, mesmo assim, é considerada pelos técnicos do IM como "normal para a altura do ano".
DN, 19.11.2010

Como se pode constatar pela notícia do DN, foi lançado um "alerta laranja" apesar de a situação ser "normal para a altura do ano".
Estes "alertas" absurdos parecem corresponder à necessidade, por parte de algumas instituições públicas, de apresentar serviço para justificar a sua própria existência.
Das duas uma, ou têm capacidade para identificar situações de risco excepcionais e devem alertar o público, ou então, se não têm, o melhor é estarem calados.
Ainda recentemente adiei uma viagem ao Norte do país, por causa de um "alerta" da Protecção Civil, e depois constatei que nada de especial tinha acontecido.
Há tempos, caso extremo,  uma entidade pública fez um comunicado alertando os cidadãos para a necessidade de vestir mais roupa quando está mais frio.
Mesmo que isso pareça estranho aos iluminados funcionários, o povo conhece o frio e a chuva desde tempos imemoriais. E também sabe que no Inverno a probabilidade de ventos fortes e aguaceiros é bastante alta.
Por favor, não nos alertem para o óbvio. Vão fazer qualquer outra coisa que tenha verdadeira utilidade.

Quem nos salva da banalização dos alertas laranja?

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sexta-feira, dezembro 04, 2009

S. Clara. Ou será escura ?

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Hoje tinha resolvido visitar a recuperada S. Clara a Velha, em Coimbra. Para o efeito dirigi-me ao mosteiro às 16:20 após ter consultado o site do Turismo de Coimbra sobre a hora de encerramento das visitas (entradas até às 16:30).
A porta estava fechada e, pelo intercomunicador, fui informado de que não são aceites visitas a partir das 16:15.
Apesar de só terem passado cinco minutos e de este horário contradizer a informação publicada no site não consegui convencer quem estava do outro lado a abrir-me a porta.
Sem comentários.

No regresso, bastante aborrecido pois percorrera em vão 200 km, deparei nas proximidades de S. Clara com esta cena tocante que não resisti a registar.

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segunda-feira, abril 06, 2009

Apanhados com o telemóvel (2)

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Mais um absurdo no Parque das Nações (que eu não consigo deixar de chamar Expo).
Hoje de novo, como tantas vezes nos anos recentes, lá estava um equipa a reparar as ripas do caminho sobre a água que circunda aquilo que foi em tempos a Doca dos Olivais e onde hoje se ergue o Oceanário.
Já toda a gente percebeu que a solução existente, com ripas de madeira, tem uma durabilidade reduzida para além de provocar acidentes. Já vi naquele local várias quedas aparatosas de ciclistas cujas rodas ficaram presas nos intervalos entre as ripas.
No entanto prosseguem as reparações, ano após ano, com um dispêndio de recursos que só pode alegrar o fornecedor de tais serviços.
Porque não se adopta uma solução mais segura e durável ?
Será que só os gestores da Parque Expo não se apercebem deste absurdo ?
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sexta-feira, novembro 28, 2008

Uma praga muito para além dos pinheiros

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"A erradicação do nemátodo do pinheiro em Portugal "já não será possível" e na região Centro estão afectados mais de cem mil hectares, foram ideias hoje defendidas no âmbito de um seminário, em Coimbra.
Na opinião do presidente da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais, Vasco Campos, a situação "é muito preocupante e não tem merecido a devida atenção".
"Na região Centro (onde foram detectados dois novos focos), são centenas de milhares de árvores, seguramente mais de cem mil hectares", declarou Vasco Campos aos jornalistas, após intervir no seminário sobre "Nemátodo da Madeira do Pinheiro - Que futuro para a floresta de pinho em Portugal". O nemátodo da madeira do pinheiro é uma doença causada por um verme microscópico transportado por um insecto que contamina as árvores por onde passa, afectando sobretudo a copa e os ramos. "
PÚBLICO, 26.11.2008

Quem, como eu, tem acompanhado desde 1999 a evolução deste problema e a inépcia dos "organismos competentes" não pode deixar de se sentir revoltado.
Há nove anos havia casos isolados, no distrito de Setúbal, que foram encarados com desleixo quando ainda era possível a erradicação da praga se se adoptasse medidas imediatas.

Depois, ao longo dos anos, foram aparecendo árvores afectadas cada vez mais a Sul pelo concelho de Grândola, até Sines pelo menos. Os abates das árvores "doentes", que deviam ter sido coordenados pelo Ministério da Agricultura, faziam-se com grande atraso e de forma errática.
Sei do que estou a falar pois vi pinheiros no meu próprio quintal na zona de Melides adoecer, definhar e morrer sem que as "entidades responsáveis", entretanto alertadas, tivessem reagido.

Quando a área afectada já era muito grande surgiu um plano para a isolar abatendo todos os pinheiros à volta da zona infectada numa faixa de pelo menos três quilómetros para inviabilizar a propagação. Era de tal maneira vasto e oneroso, este plano, que nunca mais se ouviu falar dele.

Depois foi o surgimento da praga no centro do país onde existem pinhais gigantescos. Agora parece já não ser possível qualquer acção eficaz e as consequências são brutais no plano económico e ambiental.

Anda toda a gente preocupada com assuntos que, quantas vezes, não valem um caracol e este crime é remetido para as páginas secundárias dos jornais.
Não me conformo com esta praga da impunidade.
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terça-feira, novembro 18, 2008

Thick as a brick

Eu apoiei e assinei a petição "LISBOA É DAS PESSOAS. MAIS CONTENTORES NÃO!".
Ontem o "Prós e Contras" deixou-me insatisfeito. O MST adoptou um estilo em que a facilidade de expressão, e de criar imagens agressivas, se volta contra o próprio autor.
Por vezes quase parecia tratar-se de uma embirração particular.
Por outro lado defender que os contentores, na quantidade actual, podem continuar e até que são absolutamente necessários parece-me que inviabiliza a luta contra a extensão do terminal.

O que mais me chocou foi, no entanto, ter-se passado ao lado do aprofundamento de várias questões que me parecem essenciais:

- qual é o destino dos contentores que desembarcam em Lisboa ?
- qual é a proveniência dos contentores que embarcam em Lisboa ?
- que mercadorias são transportadas nos contentores ?
- quantas empresas e quantas pessoas trabalham para este tráfego ?
- a actividade dessas empresas depende de o terminal ser em Lisboa ou usam tecnologias que também podiam ser aplicadas a um terminal em Setúbal, por exemplo ?
- quanto é que a Administração do Porto de Lisboa recebe de taxas pelo movimento portuário ?
- quanto dessas taxas é aplicado em Lisboa e em favor dos cidadãos da cidade ?

Eu tenho muitas dúvidas acerca da “necessidade de uma actividade portuária em Lisboa”. Cheira-me a chavão mal fundamentado. A maior parte das mais importantes cidades europeias não tem porto e isso não as impede de ser abastecidas e de prosperarem.
A competitividade das cidades agora é de outro tipo, mais soft, como os cruzeiros por exemplo.
O charme romântico dos portos com a sua labuta, com os seus trabalhadores, foi substituído pela maquinaria gigantesca e pelos “paralelepípedos” mas continua no imaginário de muita gente.

Se os contentores se destinassem ao Terreiro do Paço eu aceitaria o terminal em Alcântara mas se, como penso, grande parte dos contentores se destina às plataformas logísticas que rodeiam a cidade então talvez chegassem lá mais depressa (evitando os congestionamentos) e mais barato se desembarcados em Sines ou Setúbal (o Poceirão e o Aeroporto até estão na margem Sul).

O porto de Sines tem condições de acesso excepcionais e está a tornar-se um importantíssimo terminal de abastecimento da Península uma vez que se conclua a ligação ferroviária directa a Espanha. Está ligado por uma descongestionada autoestrada e por comboio ao novo aeroporto e à plataforma logística do Poceirão.

Começo a convencer-me de que o projecto de Alcântara se destina essencialmente a evitar que as receitas da Liscont e da APL sejam desviadas para Sines. Toda esta discussão acerca dos panoramas de Lisboa pode não passar da fachada de uma guerra de concorrência entre a Administração do Porto de Lisboa (e a Liscont) e a Administração do Porto de Sines ou de Setúbal (e as empresas que lá operam).

Eram estas questões que eu gostaria de ver esclarecidas...

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quinta-feira, novembro 13, 2008

CML quer desalojar moradores sem carências económicas

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"A Câmara de Lisboa vai votar hoje uma proposta segundo a qual os serviços municipais deverão determinar, até ao fim de Março de 2009, se os actuais moradores dos fogos do património disperso têm "razões socioeconómicas" para os ocupar. Se não se verificar essa necessidade, os moradores terão de desocupar os fogos, comprá-los ou arrendá-los em regime de renda livre. A proposta devia ter sido votada numa reunião extraordinária na semana passada mas acabou por ser retirada com o objectivo de incorporar sugestões feitas pela oposição. O mesmo aconteceu com o Regulamento dos Ateliers Municipais para as Artes, que também vai ser discutido hoje, numa reunião cuja ordem de trabalhos tem 103 propostas.
O documento relativo ao património habitacional determina que a Direcção Municipal de Habitação deverá proceder, no prazo de 45 dias, à elaboração do projecto de regulamento "que estabeleça os critérios de acesso" aos fogos da Câmara de Lisboa.
O objectivo é "garantir uma mais adequada e transparente gestão do património municipal", que engloba 26.684 fogos."
Público 12.11.2008


Parece que este escândalo está em vias de solução. Tentámos dar o nosso contributo para o efeito tratando o tema aqui, aqui e aqui e lançando a Petição Online "Para acabar com as casas de favor em Lisboa".

Só é pena que aqueles que andaram durante anos a defraudar a confiança neles depositada (presidentes e vereadores da CML envolvidos na distribuição) não sejam castigados.Agora urge estender esta medida a todos os municípios portugueses.
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quinta-feira, novembro 06, 2008

Quantas vítimas são necessárias ?

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"O estado da menina que ficou quinta-feira gravemente ferida na sequência de um ataque de rottweiler em sua casa está a evoluir «favoravelmente» depois das cirurgias a que foi submetida, disse à Lusa fonte hospitalar.
As intervenções efectuadas durante a tarde por equipas de Neurocirurgia e Cirurgia Plástica «correram bem» e não houve complicações pós-operatórias, sendo o estado da menina considerado «estável», acrescentou a fonte.
O acidente aconteceu quinta-feira de manhã numa vivenda no sítio da Soalheira, perto de Loulé, quando a menina, de 20 meses, foi atacada por um dos três cães de raça rottweiler da família. A avó, que presenciou o ataque e que se encontra em estado de choque, não conseguiu controlar o animal, dominado pouco depois pelo tio da criança, André Fernandes, que caracterizou o cão como sendo «dócil».
"IOL 15.02.2008



..." O menino de 4 anos que foi atacado à porta de casa, em Faro, por um cão da raça rottweiler está no hospital com ferimentos graves no crânio, na face, nos órgãos genitais, nos braços e nas pernas. Fonte do Hospital de Faro adiantou à Antena 1 que o menino está a recuperar bem, uma vez que nenhum órgão interno foi afectado. O dono do cão está referenciado por episódios violentos verificados anteriormente com outros cães, estando a já decorrer um processo para sequestrar o cão ao dono e apurar responsabilidades, como explica o comissário Carneiro, da PSP de Faro. " RTP 06.11.2008

As notícias das tragédias sucedem-se e as autoridades continuam a fechar os olhos.

Não se compreende como há pessoas que insistem em criar e manter "animais de estimação" que constituem perigo de vida para os seus concidadãos mas os poderes públicos têm obrigação de nos proteger.

Quantas mais vítimas serão necessárias para que se acabe com um hobby que pode ser mortífero ?


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quarta-feira, outubro 29, 2008

Não tapem Lisboa

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Há que assinar a petição contra os contentores da Liscont.
"A ampliação da capacidade do terminal de contentores de Alcântara que o Governo inoportunamente se propõe levar por diante implicará a criação de uma muralha com cerca de 1,5 quilómetros com 12 a 15 metros de altura entre a Cidade de Lisboa e o Rio Tejo."
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quinta-feira, outubro 16, 2008

Petição quer aumento das rendas das "casas de favor" em Lisboa


Público, 16.10.2008
Catarina Pinto


Signatários sugerem que autarcas que tenham participado na atribuição de casas sejam inibidos de se candidatar a cargos públicos

Está desde anteontem em subscrição na Internet uma petição de cidadãos contra a forma de atribuição de casas pela autarquia lisboeta, que chama de "casas de favor", e sob o mote "para que a culpa não morra solteira mais uma vez", os subscritores dizem querer acabar com o "atentado ao património público".
Dirigida ao presidente da Assembleia da República, a petição tem como primeiro subscritor Fernando Penim Redondo, e propõe "a criação de uma comissão independente que aumente, no prazo de três meses, as rendas das casas, cedidas pela Câmara Municipal de Lisboa a preços muito baixos, para os valores normais de mercado".
Ainda a este respeito, o autor entende que a Comissão deverá analisar e ter em atenção as situações de alguns cidadãos que possam não ter condições financeiras favoráveis ao pagamento das novas rendas.
Criticando o facto de já terem sido proferidas demasiadas palavras sobre o caso da atribuição de património camarário a preços irrisórios, mas nunca terem sido lançadas verdadeiras propostas que resolvam e evitem semelhante situação no futuro, Penim Redondo pretende que as autoridades competentes produzam legislação de modo a que os presidentes e vereadores da CML, envolvidos na "atribuição de casas de favor", não possam candidatar-se a cargos públicos durante três anos.
A elaboração, no prazo de um ano, de um relatório final dando conta dos resultados do mandato da comissão e a utilização da sua experiência em Lisboa para "desenhar e executar um plano equivalente a nível nacional" são outras das resoluções que o autor pretende ver cumpridas.

Silêncio partidário
Na petição, Penim Redondo lamenta que os principais partidos portugueses se refugiem no silêncio sobre a questão das cerca de duas mil habitações da Câmara de Lisboa cedidas por preços quase simbólicos. "Os principais partidos portugueses têm mantido um envergonhado silêncio sobre esta questão contribuindo dessa forma para a degradação da nossa vida democrática", escreve.
Classificando esta atribuição como um atentado ao "património público", o autor chama a atenção para os milhões de euros que a autarquia tem vindo a perder, numa altura em que se encontra "quase paralisada por falta de meios financeiros".
A petição está disponível on-line em http://www.gopetition.com/petitions/para-acabar-com-as-casas-de-favor-em-lisboa.html, e até ao final da tarde de ontem tinha 64 assinaturas.

quarta-feira, outubro 15, 2008

O peso certo ?

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CHEGA ! há que dizê-lo com frontalidade. Um país que reincide num programa como "O Preço Certo" , durante anos, será sempre deficitário no Orçamento do Bom Gosto.
A repetição, dia após dia, dos mesmos dramas desinteressantes e dos mesmos tiques faz-me temer pela sanidade mental dos milhões de portugueses que supostamente o vêem dessa forma justificando a sua existência.
E não se pode exterminá-lo ?!?!

Casas de favor, por favor

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"As dúvidas estão dissipadas. Apesar dos executivos de João Soares terem sido os que mais casas da Câmara de Lisboa cederam, se for tido em conta o tempo em que cada um dos presidentes esteve à frente da autarquia, António Costa e Santana Lopes batem Soares aos pontos.
Tendo em conta a proporção entre o número de habitações atribuídas e os dias de governação, constata-se que tanto Santana como Costa deram uma casa a cada seis dias.
Em 440 dias de governação (desde 1 de Agosto de 2007 até hoje) o executivo de António Costa foi responsável pela atribuição de 69 fogos. Número só superado, à proporção, pela equipa de Pedro Santana Lopes, que em 920 dias forneceu 155 habitações.
"

Leia o resto no DN, 15.10.2008

Assine a Petição Online, é um acto de civismo.
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segunda-feira, outubro 13, 2008

Para acabar com as “casas de favor” em Lisboa

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Petição Online


Os portugueses foram recentemente surpreendidos pela revelação na imprensa de que a Câmara Municipal de Lisboa tem um “património disperso” de milhares de casas, cedidas por preços irrisórios. Ao longo dos anos, aparentemente ao sabor das amizades ou das subjectividades de Presidentes e Vereadores, milhares de cidadãos e de empresas privadas foram contemplados com casas pelas quais pagam rendas meramente simbólicas.

Este escândalo é particularmente chocante no momento em que o país e o mundo enfrentam uma crise gigantesca precisamente com origem em hipotecas de casas que os donos não conseguem pagar. Entre nós, grande parte dos cidadãos vêm aumentar constantemente as prestações que pagam pelas suas habitações o que os sujeita a enormes sacrifícios.

Por causa deste atentado ao património público todos os meses há milhões de euros que deixam de ser recebidos pela Câmara Municipal de Lisboa, como deviam, apesar de esta autarquia estar quase paralisada por falta de meios financeiros.

Muito se tem escrito e falado sobre este assunto mas, como é hábito, ninguém avança com propostas para castigar os responsáveis e estancar os prejuízos que continua a causar ao erário público. Os principais partidos portugueses têm mantido um envergonhado silêncio sobre esta questão contribuindo dessa forma para a degradação da nossa vida democrática.

Assim sendo, para que a culpa não morra solteira mais uma vez, propomos que as autoridades competentes produzam legislação no sentido de:

1. Que todos os Presidentes e Vereadores da CML que tenham participado na atribuição das “casas de favor” sejam inibidos de se candidatar a cargos públicos durante três anos.

2. Que seja constituída uma Comissão Independente para, no prazo de três meses, proceder ao aumento de todas as rendas das “casas de favor” para os valores normais de mercado.

3. Que a mesma Comissão seja encarregada de analisar e atender, quando justas, as reclamações dos cidadãos abrangidos que demonstrem, no prazo de três meses, não ter meios para pagar as novas rendas.

4. Que a dita Comissão apresente um relatório de conclusão do seu mandato no prazo de um ano especificando e quantificando os resultados da sua actuação.

5. Que a experiência obtida em Lisboa por esta Comissão seja usada para desenhar e executar um plano equivalente a nível nacional.

PODE ASSINAR ESTA PETIÇÃO EM:

http://www.gopetition.com/petitions/para-acabar-com-as-casas-de-favor-em-lisboa.html

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segunda-feira, setembro 22, 2008

Maria Keil é parte essencial da memória de Lisboa

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(depois do slideshow terminar pode rever clicando na bolinha do canto superior direito)

Leia também isto de pois de ler a petição que se segue



To: Metropolitano de Lisboa

Maria Keil (gosta que a tratem apenas por Maria) nasceu na cidade de Silves, em 1914. Partilhou a maior parte da sua vida com o arquitecto Francisco Keil do Amaral, com quem se casou, muito jovem, em 1933.
De lá para cá fez milhares de coisas, sobretudo ilustrações, que se podem encontrar em revistas como a “Seara Nova”, livros para adultos e “toneladas” de livros infantis, os de Matilde Rosa Araújo, por exemplo, são em grande quantidade. Está quase a chegar aos 100 anos de idade de uma vida cheia, que nos primeiros tempos teve alguns “sobressaltos”, umas proibições de quadros aqui, uma prisão pela PIDE, ali... as coisas normais para um certo “tipo de pessoas” no tempo do fascismo.
Para esta “história”, no entanto, o que interessa são os seus azulejos. São aos milhares, em painéis monumentais, espalhados por variadíssimos locais. Uma das maiores contribuições de Maria Keil para a azulejaria lisboeta, foi exactamente para o Metropolitano de Lisboa. Para fugir ao figurativo, que não era o desejado pelos arquitectos do Metro, a Maria Keil partiu para o apuramento das formas geométricas que conseguiram, pelo uso da cor e génio da artista, quebrar a monotonia cinzenta das galerias de cimento armado das primeiras 19, sim, dezanove estações de Metropolitano.
Como o marido estava ligado aos trabalhos de arquitectura das estações e conhecendo a fatal “falta de verba” que se fazia sentir, o Metro lá teve de pagar os azulejos, em grande parte fabricados na famosa fábrica de cerâmica “Viúva Lamego”, mas o trabalho insano da criação e pintura dos painéis... ficou de borla. Exactamente! Maria Keil decidiu oferecer o seu enorme trabalho à cidade de Lisboa e ao seu “jovem” Metropolitano.
Finalmente, a história! Recentemente a Metro de Lisboa decidiu remodelar, modernizar, ampliar, etc, várias das estações mais antigas e não foram de modas. Avançaram para as paredes e sem dizer água vai, picaram-nas sem se darem ao trabalho de (antes) retirar os painéis de azulejos, ou ao incómodo de dar uma palavra que fosse à autora dos ditos.
A parte “realmente boa” desta (já longa) história é que, ao contrário de quase todos os arquitectos, engenheiros, escultores, pintores e quem quer que seja que veja uma sua obra pública alterada ou destruída sem o seu consentimento, Maria Keil não tem direito a qualquer indemnização.
Pergunta-se “porquê? Porque na Metro de Lisboa há juristas muito bons, que descobriram não ser obrigatório pedir nada, nem indemnizar a autora, de forma nenhuma... exactamente porque ela não cobrou um tostão que fosse pela sua obra!!!
Este crime silencioso não pode continuar impune. Pior do que o crime em si será o (nosso) silêncio à sua volta.
Como tal os abaixo assinados exortam o Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa a, rapidamente, deligenciar obter os desenhos dos painéis destruídos e mandar executar, à empresa que produziu (a Viúva Lamego) novos painéis.
Com todo o respeito, os abaixo assinados.

Assine esta petição aqui: http://www.petitiononline.com/MK2008PT/

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quarta-feira, junho 18, 2008

A Europa deprime

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Europa não pode cair de novo em depressão, diz Durão Barroso, no Público.
Depois de mais este episódio na Irlanda não é a Europa mas os europeus quem descamba para a depressão. Estamos quase a concluir que o "projecto europeu" é não só inviável como indesejável.

Meter no mesmo saco tanta incompetência, burocracia, interesses mesquinhos, nacionalismos disfarçados, negociatas, subsídio-dependências , ASAE e tantas coisas mais só pode resultar numa grande desilusão. Não estamos preparados para um projecto tão avançado, não somos suficientemente crescidos e somos demasiado tacanhos, há que assumi-lo com frontalidade.

EU, por mim, começava já a tratar do divórcio a 27...

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

E nós a vê-los passar...

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ervas daninhas ?


Como se não bastassem os malefícios causados ao país pelos burocratas de todos os matizes que se acoitam, inamovíveis, nas incontáveis gavetas do gigantesco aparelho do Estado ainda temos que sofrer para promover o sucesso do sistema bancário.

Dizem que é moderníssimo e que deve permanecer em mãos nacionais mas a verdade é que:

- não paga os impostos como devia, tendo nós que suprir as faltas que se esfumaram num off-shore qualquer.
- entrega a uns quantos gestores, que falharam, dezenas de milhões de euros como indemnização não se percebe bem de quê.
- gasta fortunas em publicidade para nos repetir na televisão, até à náusea, que somos donos do banco A, ou que o banco B afinal é outro, ou que o aforro do banco C é que lava mais branco, ou que nos converteremos em autênticas cavalgaduras se tivermos a força de acreditar no banco D.
- depois disto tudo chega ao fim do ano e apresenta lucros de centenas de milhões de euros só possíveis com as taxas e com os juros que impõe à economia real.

Já é altura de alguém dizer que também esta "iniciativa privada", quantas vezes entrelaçada na coisa pública, constitui afinal um empecilho para o desenvolvimento do país.








quarta-feira, janeiro 30, 2008

Pela valorização das Artes e da Cultura

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Por detrás de um espectáculo de Dança, Teatro, Música, Circo, Cinema ou Audiovisual esconde-se uma realidade preocupante, a realidade com que os profissionais das Artes do Espectáculo se confrontam nas suas condições de vida e de trabalho.
Actores, músicos, bailarinos, coreógrafos, encenadores, realizadores, técnicos de audiovisual e tantos outros profissionais têm vindo, ao longo dos anos, a ser confrontados com condições de trabalho cada vez mais precárias, com graves consequências para a sua vida pessoal e profissional, situação esta que se irá agravar se a Proposta de Lei n.º 132/X, apresentada pelo Governo e aprovada pela maioria PS na Assembleia da República, for promulgada.

Pela valorização das Artes e da Cultura assina e divulga!

http://www.PetitionOnline.com/trabARTE/petition.html

terça-feira, janeiro 22, 2008

Era uma vez uma fábrica (2)

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Onde está agora este buraco existia, em tempos, uma fábrica com uma história.
Em abril de 2007 referi-me a este assunto AQUI.

Agora já não resta nada. Se quer ver uma reportagem que fiz em 12 de Fevereiro 2007, que documenta o que então existia, clique AQUI.

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quinta-feira, janeiro 17, 2008

Afinal era enxofre










Mais um episódio grotesco.
A empregada da limpeza encontra um frasco rachado no frigorífico da Faculdade de Farmácia. Não está com meias medidas, como cheira mal toca a lançá-lo para a rua no primeiro sítio que lhe apareceu.
A gestão dos reagentes e outros produtos químicos da Faculdade parece portanto, a julgar por este exemplo, estar a saque.
Depois, perante o mau cheiro que se espalhou, à porta da Faculdade de Farmácia circularam as mais fantasiosas hipóteses, chamou-se os bombeiros, acorreu a judiciária.
Ninguém se lembrou de pedir aos catedráticos da Faculdade de Farmácia que procedessem à identificação do produto ? Ninguém pensou que poderiam estar, aquelas instituições todas, a fazer uma figura triste ?