Clique na foto para ver as fotografias feitas pela Joana Lopes no Japão.
quinta-feira, setembro 22, 2005
Imagens do Japão
Hora da publicação: 08:20 0 comentários
Etiquetas: continente asiático, Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem, japão, viagens2005
sábado, julho 09, 2005
Atribulações de um "posterior" no Japão II
Em vez de escrever um comentário ao "post" que o Fernando publicou ontem sobre este assunto, penso que é mais esclarecedor difundir estas instruções detalhadas.
Em todo o caso, e em relação às dúvidas do Fernando quanto às diferenças enter "shower" e "bidet", devo dizer que também as tive: a distinção entre "to rinse" e "to spray" nem sempre era muito nítida na prática!...
Hora da publicação: 22:05 0 comentários
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sexta-feira, julho 08, 2005
Atribulações de um "posterior" no Japão
No seu post "E o Japão ali tão longe" a Joana fazia uma declaração que desencadeou a nossa curiosidade: "Por decoro, não descrevo todas as funcionalidades de que dispõe uma simples sanita".
Como não consideramos este assunto inferior, e não gostamos de atirar dúvidas para trás das costas, lá conseguimos aliviar o decoro da Joana e convencê-la a facultar-nos a documentação que segue:



Desafiamos agora a Joana, através dos comentários que entender necessários, a precaver os potenciais turistas contra os percalços que as instruções auguram.
Por exemplo eu tenho alguma dificuldade em diferençar o "shower" do "bidet" o que pode ter efeitos nefastos no "posterior"...
Hora da publicação: 16:49 0 comentários
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quarta-feira, julho 06, 2005
Estocolmo para amigos
Por Ali !!
Clique na foto se quer ver o resto das fotografias feitas em Estocolmo por altura do Solistício de 2005.
Hora da publicação: 00:35 0 comentários
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segunda-feira, junho 27, 2005
Cá estou eu de novo a ver navios!
Fui a Estocolmo, e como todo o turista que se preza fui ver o Museu do navio Vasa.
A história do barco é curta e simples:
Mandado construir no sec. XVII pelo rei da Suécia e sendo o navio de guerra mais poderoso e rico do seu tempo, afundou-se na viagem inaugural à saída do porto de Estocolmo porque não tinha a estabilidade necessária para aguentar um golpe de vento!
E lá ficou, durante mais de 300 anos, 32 m debaixo de água até que em 1956 um pesquisador o localizou e a nação sueca decidiu resgatá-lo.
A história do projecto é bem mais longa e rica do que a do barco!
Quando atrás referi “a nação sueca”, não estava a fazer estilo. Trata-se de um verdadeiro projecto nacional em que Estado, empresas e particulares colaboraram de variadas formas: por exemplo, a empresa que efectuou os trabalhos de resgate não cobrou nada por isso; a Armada forneceu pessoal, meios, apoio logístico; os cidadãos contribuíram para várias subscrições.
Os trabalhos iniciaram-se em 1957 e o VASA emergiu em 1961. Logo várias equipas multidisciplinares começaram os trabalhos de limpeza e restauro, estudo dos achados materiais e humanos, preservação e enquadramento num primeiro museu provisório, enquanto os mergulhadores prosseguiam a procura de materiais.
Em 1990 foi inaugurado o novo local, uma construção de 5 andares de galerias em varanda à volta do enorme navio, mantido em condições ideais de luz, temperatura e humidade. Até 2001, tinha recebido 20 milhões de visitantes (o preço do bilhete ronda os 6€).
Este museu mostra-nos muitas coisas.
O barco e o seu enquadramento histórico e social, mas também e não menos importante, o projecto de recuperação e o modo como foi efectivado.
É admirável como os suecos conseguiram, a partir de um único barco dar-nos de forma agradável uma panorâmica tão completa da sua vida no período histórico em que tiveram relevância politica na Europa. Até sugerem uma importância maior do que aquela que de facto tiveram, porque localizada no espaço (norte e centro-leste da Europa) e no tempo (sec. XVII).
Eles mostram-nos como era a Suécia na época do VASA: as actividades económicas, os ofícios, a estrutura social, a habitação, o vestuário, a alimentação, a religião, as festas, a justiça, a guerra, etc.
Com a ajuda de uma dúzia de objectos do quotidiano encontrados a bordo, mas principalmente de muitas maquetes e shows multimédia. Uma das mostras mais interessantes é a do estudo antropológico de 25 restos humanos, em que se discorre visualmente sobre o tipo de alimentação, os cuidados de higiene e saúde e até os hábitos daquelas pessoas; tudo isto culminando na apresentação computorizada da reconstituição facial de 3 deles e a sua reprodução em manequim com as roupas e o aspecto que provavelmente terão tido, enquanto que a instalação sonora debita frases nos dialectos que provavelmente terão usado!!!
Isto traz-me de volta a uma questão que me “visita” desde que Lisboa albergou a XVII Exposição, passando pela EXPO 98 e todas as exposições temporárias que se relacionam com os descobrimentos: a necessidade de Portugal ter uma Mostra Permanente da Expansão Marítima Portuguesa.
Sem qualquer ranço de patrioteirismo nacionalista, temos de concordar que poucas nações foram tão mundialmente importantes como Portugal nos séculos XV e XVI. E principalmente que nenhuma outra daquela época deu, directa e indirectamente, contributos de tão grande alcance futuro para o desenvolvimento económico, social, científico e filosófico.
Assunto e material dos melhores não nos faltariam para uma exposição permanente: a reconstituição de viagens; os naufrágios; os contactos com outras civilizações; a chamada “evangelização”; o comércio e a rapina; a partilha dos novos mundos e o equilíbrio de forças politicas; a navegação à vela e a construção naval (desde o pinhal de Leiria); as transformações sociais com os Descobrimentos; Lisboa, cidade cosmopolita; a miscigenação de culturas (alimentação, vestuário, mobiliário, etc); novas terras e mares, novas plantas e animais, novas línguas e palavras, etc. etc. etc.
Temos especialistas e técnicos que já mostraram saber organizar mostras que além de conteúdo, têm um fundo didáctico e um aspecto lúdico.
Só não há iniciativa, ou vontade política... É verdade que se esperarmos pelo Estado, o melhor é sentarmo-nos (veja-se o triste exemplo da colecção Berardo...).
Mas será que os Belmiros de Azevedo deste país não achariam interessante criar, não um Museu mas um Parque Temático da Expansão Marítima Portuguesa?
Aceder ao site do Museu do Navio VASA
Hora da publicação: 13:02 0 comentários
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E o Japão ali tão longe
Claro que previa tecnologia por toda a parte, os complicados viadutos de Tóquio, as multidões despejadas para o Metro quando os escritórios se encerram, o combóio “Bala”, os museus de Hiroshima, os templos e os jardins. Mas não imaginava que ia encontrar uma sociedade tão organizada e tão cívica, ao pé da qual alemães e escandinavos parecem latinos desordeiros.
Apesar das permanentes multidões, não há papéis nem beatas no chão (e há muitos japoneses fumadores), as casas de banho dos locais públicos estão tão limpas como nos hotéis de cinco estrelas, não é pensável que um combóio se atrase um minuto e que cada carruagem não pare exactamente onde o seu número é indicado no cais (e onde os futuros passageiros esperam, ordeiramente e em fila).
Todas as ruas dos centros das cidades e os locais públicos têm uma espécie de calhas no meio das áreas destinadas a peões, onde os cegos se deslocam. Quando a calha termina ou há um cruzamento, o relevo é diferente para que o utilizador, ao detectá-lo, se possa orientar. São milhares de quilómetros de listas amarelas que nos ficam na memória.
Quanto a recolha e reciclagem de lixo, cheguei a contar doze tipos diferentes de contentores lado a lado.
Por decoro, não descrevo todas as funcionalidades de que dispõe uma simples sanita.
Noutro registo e com todas as limitações de uma visão de simples turista, impressiona, evidentemente, o elevado nível de vida e o que se vai ouvindo e lendo. É verdade que os japoneses dizem estar apenas a sair de um longo período de recessão, que acabaram os empregos para a vida inteira e chegaram o trabalho precário e os contratos a prazo.
Importam 60% do que comem porque é mais barato do que produzir. Criam poucas vacas, mas as que por lá crescem são massageadas e bebem cerveja para a carne ficar mais tenra – o que se sente, no prato e na carteira, quando se tem a sorte de encontrar um bife.
Com a idiossincrasia do medo da invasão dos produtos chineses, era inevitável procurar saber o que se passa num país com preços tão astronomicamente altos e geograficamente tão próximo da China. Sim, há lojas chinesas com produtos mais baratos, mas isso não parece ter importância. O que é essencial é que a China continue a crescer e consistentemente – é que o Japão exporta tanto para aquele país e investe tanto em empresas chinesas que seria um desastre se se desse qualquer tipo de “crash”.
Outra coisa que impressiona é que o Japão parece um país fechado sobre si próprio. Se estamos habituados, há muitos anos, aos turistas japoneses no ocidente, o que é verdade é que há 123 milhões a alimentarem sobretudo um turismo interno muito forte. E vêem-se tão poucos ocidentais que não é raro cumprimentarem-se quando se cruzam na rua. Na Expo Universal de Aichi, onde passei um dia, não vi um único não oriental fora dos respectivos pavilhões. (A propósito da Expo, não vale mesmo a pena a deslocação. Parece que alguns pavilhões temáticos são bons, mas as filas de espera são de várias horas. Quanto aos outros, formam um conjunto que nem sequer é bonito e já nem constituem grande novidade. Mas há uns melhores que outros e deve ser difícil encontrar algum pior que o de Portugal. O mínimo que se pode dizer é que é soturno - não encontro palavra adequada mais meiga para o caracterizar.)
É difícil o turista encontrar fora dos hotéis quem fale razoavelmente inglês, o que não é de estranhar porque há poucos estrangeiros. Levantar dinheiro em ATM’s que aceitem cartões internacionais também é uma odisseia porque são raros. Comprar bilhetes para o Metro em máquinas com instruções em japonês é uma experiência a não perder – o que vale é que há sempre um simpático nipónico por perto que, com gestos e vénias, lá vai explicando o que é preciso fazer.
Dito isto, gostei do Japão? Gostei muito de lá ter ido.
O campo é muito bonito, mas achei as cidades feiosas (Xangai dá cartas a Tóquio e de que maneira!), as pessoas feíssimas (porque será que tantas têm as pernas tão tortas, como se tivessem vivido sempre a cavalo?), a comida intragável.
Gostei dos japoneses? Não deu para os entender. São extremamente delicados mas adivinha-se que podem tornar-se facilmente violentos, pragmáticos mas altamente supersticiosos, aparentemente ocidentalizados mas com raízes profundamente diferentes.
Nos últimos anos, faz-me sempre impressão olhar para a Europa vista de fora.
Foi a partir de Tóquio que segui a cimeira do Conselho Europeu em Bruxelas.
Assim não vamos para parte nenhuma. E há outros que vão indo – aparentemente, para onde querem.
Hora da publicação: 00:56 4 comentários
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domingo, maio 29, 2005
Andanças em Espanha

A Espanha é uma mulher sensual, vestida(?) de vermelho, numa praia de S. Sebastian, num dia de sol em Maio de 2005.
Mas também é outras coisas que pode ver se clicar na foto.
Hora da publicação: 09:23 1 comentários
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segunda-feira, maio 02, 2005
Abril em Itália
Hora da publicação: 13:10 1 comentários
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sexta-feira, fevereiro 11, 2005
Lonjuras
Hora da publicação: 17:52 0 comentários
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sexta-feira, janeiro 21, 2005
Um turista chapado (Paris para amigos)
Sem vergonha na cara fizemos as fotografias da praxe em frente à Torre Eiffel (só para repetir um gesto de há 30 anos).
Cliquem nesta foto da igreja de S. Eustáquio se querem ver o resto da colecção...

Hora da publicação: 13:13 0 comentários
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segunda-feira, janeiro 17, 2005
O Inverno em Paris
Acabo de regressar.
Deixem-me ser cabotino, ao menos uma vez, e sugerir um subsídio especial a todos os portugueses para poderem visitar Paris no Inverno.
Quer se trate da "Vie Parisienne" na "Opéra Comique"

ou do Barbeiro de Sevilha na Ópera da Bastilha

ou da exposição "30 chefs-d'œuvre des Arts de l'Islam du Metropolitan Museum of Art de New York" mostradas no Louvre

ou do fabuloso "Musée National du Moyen Age"

ou do "Véronèse Profane" no "Musée du Luxembourg"

tudo contribui para percebermos:
1. a relatividade dos nossos dramas (tragicomédias ?)políticos
2. a omissão que nos eclipsa num panorama europeu
3. a diferença entre provincianismo e cosmopolitismo
Depois desta "desinfecção" podemos regressar, mais equilibrados, ao aconchego delicioso do nosso "bacalhau com batatas".
(clique nas imagens para ver mais informação sobre os eventos)
Hora da publicação: 17:02 1 comentários
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segunda-feira, outubro 11, 2004
Verão em Nova York
As fotografias tiradas em Nova York, pelo Mário Redondo, no Verão de 2004.
VEJA AQUI
Hora da publicação: 23:52 0 comentários
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quarta-feira, julho 14, 2004
Noruega (para os amigos)
Acabamos de publicar no DOTeCAFé/Exposições uma colecção de imagens obtidas em Junho de 2004 na Noruega.
Para ver clique na imagem.
Hora da publicação: 22:33 1 comentários
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