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domingo, julho 21, 2013

A oportunidade perdida de A J Seguro




Ao recusar o compromisso se "salvação nacional" Seguro perdeu em dois tabuleiros.
- Teve a oportunidade de meter os seus inimigos internos na ordem depois de eles terem tido a ousadia de condicionar, em público, a decisão que ele ainda não tinha anunciado.
- Teve a oportunidade de se colocar no centro da acção política partidária, constituindo-se como parceiro do governo nas negociações "contra" a Troika. 
Qualquer ganho que nesse plano se obtivesse poderia então ser reclamado por ele.
É que estar por dentro era mesmo a única forma de o PS realmente condicionar as opções no governo. 
Recusando essa responsabilidade, em vez bloquear o governo abriu caminho à coligação, que surge cada vez mais como a única alternativa, até 2015.

quarta-feira, julho 17, 2013

O homem certo no lugar certo



O homem certo no lugar certo
Alberto Martins foi ministro da Reforma Administrativa no governo de Guterres e ministro da Justiça no governo de Sócrates.
Os resultados extraordinários que obteve nesses dois domínios, comprovados na brilhante situação actual, fazem dele o homem ideal para chefiar a delegação do PS às negociações da salvação nacional.

quinta-feira, julho 04, 2013

IRREVOGÁVEL




quando um tipo inteligente como o Paulo Portas faz coisas estranhas é muito divertido tentar perceber o que estará a tentar alcançar.
Numa primeira observação parece pacífico concluir que, demitindo-se, pode estar a tentar escapar à paternidade do enorme pacote de cortes para a "reforma do Estado" que, sabe-se lá porquê, em tempos assumiu.
Outra motivação fácilmente presumível é a de aumentar a influência sobre a distribuição dos dinheiros que vão estar disponíveis pelo QCA, de 2014 até 2020. A pasta da economia pode ser a via de acesso.
É óbvio que a jogada de Portas, que teve larga repercussão internacional, pode fazer muito mal a Portugal mas ele não é homem para se atrapalhar quando chegar o momento das explicações.
Ainda um dia o ouviremos dizer que certas benesses e flexibilidades, que se adivinham por parte dos nossos parceiros europeus, só foram possíveis como resultado do seu finca-pé.
Ele dirá também que esta crise serviu para mostrar aos portugueses as consequências gravíssimas que teria um hiato eleitoral do tipo daquele que A. J. Seguro não se cansa de propor.
Se conseguir repor o governo nos eixos durante o dia de hoje até se pode vir a gabar de que a coligação, renovada e refrescada, ficou em melhor forma para enfrentar a segunda parte do mandato.
É que aqueles que lançaram foguetes quando parecia que o governo estava condenado serão então os verdadeiros derrotados.
A impotência da oposição tornar-se-á evidente já que, depois de todas as acusações dos últimos dias, parecerá que o governo dispõe de total impunidade mesmo quando as suas acções estão ao nível do impensável.

sábado, abril 27, 2013

O mistério do discurso



anda muita gente intrigada com o teor do discurso de Cavaco e há até quem, como António Costa, lembre que as declarações públicas de Cavaco mudaram muito desde aquele dia em que, perante o chumbo do Tribunal Constitucional, Passos Coelho visitou Belém na companhia de Gaspar.
Eu, desde o primeiro minuto, estou convencido de que Passos Coelho pôs Cavaco, naquela noite, perante uma ameaça de demissão imediata se o PR não desse cobertura ao governo.
Logo a seguir Cavaco fez um comunicado elucidativo.

sábado, fevereiro 23, 2013

Os sound bites da esquerda

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Quando se olha para a política, tal como ela é feita nos nossos dias, tem-se a sensação de estar perante uma sucessão de "casos mediáticos" oportunamente construídos e logo abandonados. De "garotadas" inconsequentes, mais ou menos cantadas.
Já ninguém pensa ? Já ninguém tem ideias e utopias ?
A esquerda, apesar do seu riquíssimo passado de reflexão e teorização, está reduzida às reacções epidérmicas e conjunturais. Já não tem referências nem líderes históricos, tudo se sumiu nas mãos dos "inorgânicos".
Já nada promete para o futuro e não concebe outra alegria que não seja a de infernizar a vida dos Relvas.

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