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terça-feira, novembro 22, 2011

As pedras de PETRA


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segunda-feira, janeiro 04, 2010

O deserto de Lawrence

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Revi recentemente o filme de David Lean que já não via há muitos anos. Agora com a vantagem de ter estado em 2009 no cenário físico de muitas cenas do filme, a zona desértica de Wadi Rum no Sudoeste da Jordânia.

Os enormes espaços de areia, onde emergem rochedos graníticos impressionantes, são realmente um cenário fabuloso que o filme aproveita de forma soberba.

Aqui ficam algumas imagens recolhidas por mim na Primavera de 2009. Para ver mais clique aqui.


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segunda-feira, novembro 02, 2009

Fotógrafos de Pequim

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Prosseguindo a divulgação de imagens recolhidas em Pequim no início de Setembro dedico este post aos fotógrafos de Pequim. Tal como na primeira viagem que fiz à China eles continuam a fascinar-me. Veja mais fotos AQUI


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segunda-feira, outubro 26, 2009

Pequim em 2 ou 3 rodas

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Como é sabido as biciletas, com duas ou três rodas, têm múltiplas aplicações na China.


Veja AQUI um conjunto de fotografias que realizei em Pequim no passado mês de Setembro.

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sábado, outubro 17, 2009

O Metro de Pequim

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O metro de Pequim, que eu não usara quando em 2006 visitei a cidade, presta um excelente serviço. Nos primeiros dias de Setembro de 2009 usei o metro intensivamente para me deslocar pela imensa cidade.

A organização da rede é muito intuitiva e tira partido da orientação norte-sul de Pequim, definida pela linha Torre do Tambor-Cidade Proibida-Praça Tian An Men-Qian Men. Mesmo para os turistas mais desorientados a rede é muito amistosa pois os sinais dentro das estações estão escritos em mandarim e inglês e, dentro das carruagens, o percurso do combóio é representado pelo acender de luzinhas no diagrama da rede e os altifalantes anunciam o nome da estação seguinte também em inglês.
Outra coisa que facilita a vida dos passageiros é o acesso aos combóios ser feito a partir de um cais central. Há bilhetes recarregáveis que nos dispensam de comprar em cada viagem (o bilhete normal custa o equivalente a 40 centimos de euro).



A rede é enorme mas, apesar disso, há várias novas linhas em construção.
Uma das coisas que me impressionou foi o grande número de televisores instalados nas estações e mesmo dentro das carruagens.
As mensagens publicitárias encontram-se por todo o lado e até, como eu nunca vira em parte alguma, instaladas nas paredes dos túneis de forma a serem vistas como um "filme" através das janelas das carruagens em andamento.
Frequentar o metro é uma boa forma de perceber o quotidiano de uma cidade. Em Pequim é fácil fazê-lo e estas informações aqui ficam para o demonstrar.
Se quiser ver mais fotografias do metro de Pequim feitas por mim vá aqui.





quinta-feira, outubro 01, 2009

Parabéns China

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Hoje é o dia do 60º aniversário da República Popular da China. Para comemorar decidi publicar uma curta selecção de fotografias feitas por mim nos primeiros dias deste mês, quando me encontrava em Pequim. Nelas podem ver-se aspectos da cidade moderna dos negócio internacionais e cenas de rua nos hutongs (bairros populares).
Também se ilustram a força da publicidade e o modernismo do metro; os restaurantes populares de noodles e os recantos idílicos em pleno centro; a laboriosidade e o charme.
Aqui ficam os meus parabéns para a China e para o extraordinário povo chinês.
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terça-feira, setembro 22, 2009

Fábrica 798, Pequim

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From Beijing 798


No dia 20 de Setembro o DN noticiava:
Os edifícios da antiga fábrica da Oliva, em São João da Madeira, com arquitectura de autor nos anos 50 e 60, vão acolher indústrias criativas e actividades culturais, com a designação Oliva Creative Factory, incluindo um centro de arte contemporânea e dois núcleos museológicos.

Esta excelente notícia trouxe-me à memória a Fábrica 798, em Pequim, que visitei recentemente.

Trata-se de uma antiga fábrica de componentes para a indústria de armamento que depois de vários anos de abandono foi entregue aos artistas plásticos.
Hoje é uma das mais visitadas atracções turísticas da cidade. Lá estão instaladas inúmeras galerias de arte e exposições bem como lojas e cafés.
Veja mais imagens da Fábrica 798 clicando AQUI.
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terça-feira, setembro 15, 2009

A barbárie dos civilizados

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Na minha recente viagem a Pequim tive oportunidade de visitar o que resta do antigo Palácio de Verão destruído, saqueado e depois incendiado por forças do exército francês e inglês em 1860, durante as "Guerras do Ópio". É um episódio vergonhoso e revoltante.

O número de obras primas de todo o tipo que foram roubadas ou que se perderam é incalculável (as duas estatuetas que foram leiloadas recentemente pela Christies sob protesto da RPC são apenas um pálido exemplo).

Charles George Gordon, um capitão, de 27 anos de idade, nos Royal Engineers, escreveu:

Nós saímos, e, depois de o pilharem, queimaram todo o lugar, destruindo à maneira dos vândalos a maior parte da valiosa propriedade a qual não pode ser substituída por quatro milhões. Recebemos um prémio monetário de mais de £48 ... Eu tenho feito bem. A população [local] tem muitos civis, mas eu penso que os grandes nos odeiam, como devem depois do que fizemos ao palácio. Vocês dificilmente podem imaginar a beleza e magnificência dos locais que queimámos. Fez uma ferida no coração queimá-los; de facto, esses lugares eram tão largos, e nós estávamos tão pressionados pelo tempo, que não foi possível pilhá-los cuidadosamente. Quantidades de ornamentos em ouro foram queimadas, consideredos como latão. Foi miseravelmente desmoralizador trabalhar para um exército. (texto extraído da Wikipedia, elucidativo apesar da tradução deficiente)

Ainda hoje se sente a repulsa dos chineses pela violência colonial de que foram alvo, apenas há 150 anos, por parte daqueles que passam a vida a exigir a abertura e a moderação dos outros.



No museu que se encontra junto ao local dos antigos jardins está reproduzida uma carta, escrita por Victor Hugo, expressando indignação pelo vandalismo das forças francesas e inglesas.



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domingo, setembro 13, 2009

O nosso Cristiano Globaldo

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Andei meia duzia de passos no aeroporto de Pequim, ainda meio a dormir depois de nove horas dentro do avião, e deparo com o nosso Cristiano Globaldo em grande estilo a mostrar a garrafa do champô.

Mal sabia eu então que haveria de voltar a vê-lo, durante dez dias, nas fachadas dos autocarros e nas televisões dos apeadeiros do metro.


É o milagre da globalização das imagens icónicas. A um menino português, ainda por cima nascido na ilha do doutor jardim, basta-lhe mostrar a face para até os chineses se precipitarem na direcção da drogaria.

Entretanto eu via-me aflito para eles perceberem que acabava de chegar de "pu tao ya" (que é a maneira que eles têm de referir o nosso país). É obra.

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sábado, setembro 12, 2009

Uma Revolução que chega à terceira idade ?

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Por estes dias, em Pequim, presenciei os frenéticos preparativos para as comemorações do 60º aniversário da República Popular da China.

Lamentavelmente não consegui vencer o bloqueamento do Blogger, nem do Twitter nem do Facebook. Por isso agora, que regressei, vou ter que relatar as minhas experiências em diferido.

No próximo dia 1 de Outubro os chineses vão, de novo, tentar espantar o mundo. Diz-se que 200.000 pessoas participarão cantando, dançando ou desfilando. Um espectáculo a não perder, ao menos na televisão.


O imenso mercado-formigueiro que é Pequim não exagera, nas ruas, os símbolos da Revolução.
Mas os retratos de Mao, em algumas montras e na exposição retrospectiva de 60 anos de pintura, parecem assistir atónitos ao pulular dos Business Centers e do Kentucky Fried Chicken.

Consegui em Pequim, apesar de tudo, ler na internet os nossos jornais e até ouvir as nossas rádios. Assim recebia ecos fragmentados da campanha política em curso.
Confesso que os debates me soavam ainda mais patéticos naquele mundo em que me encontrava.

Tinha estado em Pequim em 2006 e, passados três anos, senti uma enorme evolução. Não só nos espantosos edifícios (estádio olímpico, centro de artes performativas, torre da CCTV, etc) mas a todos os níveis.
Sente-se que estamos perante um país cada vez mais rico e os shows televisivos de exaltação nacional, de estilo impensável pelos nossos padrões, não parecem ser destituídos de razão aos olhos dos chineses.

Nas ruas tem-se uma sensação brutal de vitalidade, literalmente milhões de pessoas lutam árduamente, penosamente, pela sua sobrevivência e por uma vida melhor. Sessenta anos de socialismo ensinaram-lhes que o Estado não pode ser a solução para tudo e muito menos para a angariação do sustento de cada família. Eles trabalham sem rede mas com uma comovente dignidade.
Essa atitude de um povo que ignora a resignação e a dependência é, quanto a mim, a maior força da China.

Em Portugal quase todos os discursos, para ganhar as eleições, convencem o povo de que os direitos do Estado Social são viáveis, sem grandes sacrifícios, apesar de o país empobrecer todos os dias.
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sexta-feira, julho 03, 2009

PETRA, o abstraccionismo das rochas

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Em Março visitei Petra, na Jordânia. A antiquíssima capital do reino Nabateu, instalada num desfiladeiro profundo é famosa pelas suas construções escavadas nas rochas. Trata-se de um local impressionante e único.
Como se não bastasse a riqueza histórica do seu património, Petra impressionou-me também pela beleza das suas rochas. Os padrões e cores das pedras criam, por todo o lado, autênticas obras de abstraccionismo natural que considero fascinantes.
AQUI fica uma selecção de imagens que recolhi durante a minha visita.
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quarta-feira, abril 29, 2009

Egípcios

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Um conjunto de imagens recolhidas em Março no Egipto, entre Luxor e Abu Simbel, pode ser visto AQUI.

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quinta-feira, abril 23, 2009

Obras Faraónicas

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Se é daqueles que têm dificuldade em compreender Manuela Ferreira Leite quando ela fala nas "obras faraónicas" do governo, este post é para si.
Clique AQUI para ver um conjunto de obras faraónicas, originais, que já estão pagas há muito tempo mas que, tal como as nossas, saíram dos costados do povo.
A sorte dos faraós é que no Egipto antigo não havia oposição.

(As imagens foram obtidas em Março 2009 em Gizé, Mênfis, Luxor, Tebas, Edfu, Kom Ombo, Filae e Abu Simbel.)

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quinta-feira, abril 16, 2009

A margens do Nilo

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Antes de partir para o Egipto interroguei-me muitas vezes acerca de como seriam as margens do Nilo.
Agora que regressei resolvi deixar AQUI uma panorâmica para quem estiver interessado nesse assunto. Eu percorri o Nilo entre Luxor e Assuão.
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sexta-feira, abril 03, 2009

O Cairo para além das Pirâmides

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Agora que me encontro na fase de digestão da viagem vou falar mais um pouco do Cairo.

Como já disse anteriormente, é uma cidade imensa (20 milhões) que atrai e repugna ao mesmo tempo. Tem um tumor nas costas, chamado pirâmides, que não pára de crescer ao ritmo de oito milhões de turistas por ano.



O Nilo dá-lhe o espaço necessário para respirar. Eu fiquei no Ramsés Hilton, junto à margem, de onde e à noite via os inúmeros barcos que brilham como carrocéis de feira enquanto passeiam pares de namorados.

Em nenhum lugar eu vi como no Cairo, em pleno centro, junto aos grandes hotéis e às torres de escritórios, tamanhos bairros decadentes e caóticos. O tráfego rodoviário é demencial e prolonga-se noite fora pelas grandes avenidas erguidas sobre pilares até à altura do segundo andar dos prédios.



Há também um toque do século dezanove com a sua arquitectura da Europa de então. Como se fossem restos de uma civilização desaparecida sob a balbúrdia de um novo quotidiano.

Os turistas confluem, como moscas, para o bazar Khan El-Khalili e para as incontáveis mesquitas. Eu, que não tinha muito tempo, pude apesar disso visitar com algum detalhe as mesquitas de al-Azhar e de Mohammed Ali (na Cidadela).


Fumei a sheesha no famoso café Fishavi's, numa ruela junto da mesquita al-Hussein e jantei no restaurante Khan El-Khalili onde se homenageia o prémio Nobel egípcio Naguib Mahfouz.

Como qualquer cidade caótica e exótica o Cairo é um encanto para os fotógrafos. Enquanto lutava contra a falta de luz no entardecer das vielas cheguei a ser alertado, com gestos convincentes, para o perigo mortal de fotografar mulheres em tais paragens.



Dei uma volta pelo antigo bairro copta do Cairo, que se anichava por trás de portas pesadas e que nos remete para os tempos de remotos cristianismos dissidentes.

Depois de tudo isto ficou-me a sensação de precisar de várias semanas para esquadrinhar uma cidade tão vasta e tão antiga. Mas o mundo é muito grande e não espera...


Ver aqui as imagens que recolhi no Cairo.


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terça-feira, março 31, 2009

Núbios

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A minoria núbia do Egipto viu as suas terras invadidas pelas águas quando foi construída a grande barragem em Assuão. Os que não partiram e se misturaram vivem actualmente em meia-dúzia de aldeias construídas para o efeito.
Visitei recentemente uma delas e pude constatar que, pelo menos aparentemente, a sua vida agora depende quase totalmente da venda de produtos aos turistas.

Apesar da beleza dos rostos e dos trajes, da alegria das cores, há muita artificialidade nas suas vidas. Ou então sou eu que estou equivocado.

quinta-feira, março 26, 2009

Obras faraónicas

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Abu Simbel é realmente magnificente apesar do senão de se tratar de uma reconstrução, também ela espantosa, 90 metros acima do local original.
Ramsés 2 tem aqui um belo trabalho de autopromoção.
Fiquei espantado por verificar que até na face de Nefertari, um dos seis colossos da entrada, como em quase todos os monumentos, existem inscrições feitas por energúmenos do século dezanove.

Mas o espanto não se fica por aqui. Aos pés dos templos estende-se um verdadeiro mar que foi criado pela barragem de Assuão. É bom lembrar que estamos em zona desértica a mais de 300 quilómetros da barragem.
A barragem foi feita com uma quantidade de pedras suficiente para fazer 17 pirâmides, segundo me disseram.
As obras faraónicas continuam portanto.

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quarta-feira, março 25, 2009

As surpresas do Nilo


Estou a navegar no Nilo, entre Kom Ombo e Assuão.
O rio é uma verdadeira autoestrada de ferries, são às dúzias. Algo que eu nunca tinha imaginado.
Neste momento não tenho condições para falar mais sobre o Nilo, fica para depois.
Amanhã vou a Abu Simbel.
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terça-feira, março 24, 2009

Vale dos Reis

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Hoje arranjei maneira de trabalhar a partir do meu laptop em vez do computador do barco. Voltei portanto a poder usar imagens recolhidas por mim e a dispor dos caracteres todos.
Foi o dia do Vale dos Reis, um sítio que nos esmaga. Lá fiz a via sacra das tumbas, só algumas claro, e continuei a interrogar-me: como foi possível tal sofisticação mil anos antes de Péricles ?
Foi um martírio, embora compreenda, a proibição de fotografar.

Depois segui para o maravilhoso, e negligenciado, templo de Medinat Habu que ilustro com fotografias.

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segunda-feira, março 23, 2009

A Maldicao dos Faraos

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Estou a escrever a bordo de um barco de cruzeiro atracado em Luxor. Por isso a imagem que ilustra este post nao foi recolhida por mim e o texto vai certamente apresentar problemas por falta de caracteres.

Dito isto deixem que me declare maravilhado com Karnak. Grandiosidade, sofisticacao e antiguidade constituem um excelente cocktail.

Confesso que nunca me canso de admirar, e fotografar, os baixos relevos e pinturas dos antigos egipcios.

Dembulei depois por Luxor, fumei umas cachimbadas com cha' de menta e acabei por ser reenviado para o meu refugio flutuante por uma tempestade de areia que se abateu ao fim do dia.

A areia que comi, em querer, soube-me a maldicao dos faraos (o guia insiste em convercer-nos, como se fossemos mentecaptos, de que tal maldicao nao existe).

Amanha zarparemos Nilo acima.
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