sexta-feira, junho 30, 2017
Números "à portuguesa"
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terça-feira, agosto 09, 2016
O fim do desemprego, e não só
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quinta-feira, março 27, 2014
THE SECOND MACHINE AGE
THE SECOND MACHINE AGE
Há dias um político da nossa praça, que escreve nos jornais, citava este livro sobre as maravilhas do novo mundo.
Os autores, Erik Brynjolfsson and Andrew McAfee, são nomes sonantes do MIT o que dá sempre um toque de credibilidade.
Mas eu, que trabalhei desde 1970 nas tecnologias da informação já estou "careca" de ouvir discursos ditirâmbicos sobre as tecnologias, que depois se revelam miragens (há 10 anos até escrevi um livro sobre isso http://
Todos sabemos que tem havido enormes desenvolvimentos tecnológicos mas constatar isso não nos adianta grande coisa se não se compreender a interligação com a criação de valor e com a matriz das relações de produção.
A ideia bacoca de que o crescimento exponencial das tecnologias nos fará deslizar para um mundo de abundância e lazer é bastante irrealista.
As transformações dramáticas no plano tecnológico não podem deixar de provocar correspondentes transformações dramáticas no significado e organização do trabalho bem como nas organizações e instituições que ainda hoje temos, herdadas que foram da Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX.
Isso é que deve ser discutido, compreendido, e, na medida do possível, controlado e dirigido.
http://
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terça-feira, dezembro 17, 2013
Ler também as letras pequeninas
Quando o desemprego começou a baixar nasceu a tese da sazonalidade.
Quando a sazonalidade se tornou inverosímil nasceu a tese da emigração como explicação para a redução do desemprego.
Agora que houve aumento no emprego, e a tese da emigração já não funciona, publica-se a notícia em letras pequeninas.
Para ver se passa despercebida.
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sexta-feira, novembro 02, 2012
2 de Novembro de 1983 - Parece impossível
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quarta-feira, outubro 10, 2012
EQUIDADE DE SENTIDO ÚNICO
Anda no espaço público uma enorme comoção desencadeada pela notícia de não renovação de contratos a termo na função pública.
Toda a gente discute se são 40.000 ou se são menos as vítimas dessa decisão governamental.
Acontece que os trabalhadores "do privado", às centenas de milhares, há muitos anos que vivem esse problema.
Estou convencido de que, nos últimos anos, terá havido MENSALMENTE milhares de contratos não renovados.
Por que é que só agora toda a gente ficou horrorizada?
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quarta-feira, setembro 26, 2012
Será coincidência ?
Achei interessante a correlação entre TSU das empresas e desemprego.
Países com TSU das empresas alto (acima dos 25%) têm por norma desemprego acima dos 10%, com excepção da Bélgica.
Países com TSU das empresa baixo (inferior a 20%) têm desemprego abaixo dos 10% (com excepção da Irlanda por razões conhecidas).
O caso mais espantoso é o do Japão que, tendo crescimento negativo do PIB, apresenta um desemprego de 4,3%.
Não me lembro de ter visto alguém analisar este quadro saído no Expresso durante a sublevação popular das últimas semanas.
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sexta-feira, julho 27, 2012
Mesmo sem ajuda da TROIKA
A taxa de desemprego em Espanha subiu para os 24,63% no segundo trimestre, o que corresponde a um novo máximo histórico.
A Espanha tem tido altas taxas de desemprego. Mesmo antes de a crise global se ter declarado e mesmo quando o país não tinha défice nas contas públicas. O desemprego é, nas actuais condições tecnológicas e da globalização, um fenómeno muito complexo que não se explica com simplismos.
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quinta-feira, julho 05, 2012
Enfermeiros em saldo
O que eu acho curioso é que ninguém pergunte porque é que os enfermeiros aceitam tais salários.
A procura é assim tão escassa? a oferta é assim tão excessiva? Porquê?
Quanto a mim esse é que é o problema pois, notras circunstâncias, a empresa subcontratadora ficaria a falar para o boneco.
As contratações do Estado, com o dinheiro de todos nós, não se destinam a garantir rendimentos a qualquer classe profissional.
E, já agora, porque é que os enfermeiros não se organizam em cooperativa prestadora de serviços para boicotar os parasitas das empresas de aluguer ?
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sábado, junho 02, 2012
O que vem depois?
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quarta-feira, janeiro 18, 2012
O TERRAMOTO DE LISBOA
Enquanto nos distraíam, à esquerda e à direita, com a nomeação do Catroga para a EDP, estava em gestação a mais profunda transformação da legislação laboral de que me recordo.
Nos jornais, e no FB, Catroga quase monopolizou as atenções, deixando na penumbra uma revolução no paradigma das relações de trabalho. Os dirigentes sindicais negociaram o assunto nos gabinetes sem que tivesse havido uma verdadeira discussão nacional sobre o tema.
É curioso ouvir o ex-ministro Vieira da Silva, do PS, afirmar que o presente acordo é muita "flexi" e pouca "segurança"; é caso para perguntar por que não concretizou a "flexisegurança" quando estava no poder e havia margem para isso.
Também está na hora de lembrar os retóricos que fizeram belos discursos sobre a recusa da substituição constitucional da "justa causa" pelas "razões atendíveis" de despedimento.
Agora que novas razões para despedimento se vão mesmo contretizar, sem alteração da Constituição, não os tenho ouvido perorar sobre o assunto.
As energias de alguns esgotam-se com os Catrogas e com uma ou outra questão mais filosófica.
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quinta-feira, março 17, 2011
De pequenino se torce
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domingo, março 13, 2011
Carta aberta à geração “à rasca”
Nasci há 65 anos num país onde não se podia criticar o governo. Os melhores filmes só se podiam ver no estrangeiro. Os melhores livros só por baixo da mesa e a olhar por cima do ombro.
Juntei-me humildemente aos que lutavam para acabar com tal estado de coisas e vivi durante anos no pavor de ser descoberto.
A meio do meu curso universitário, aos 22 anos, mandaram-me para a guerra “defender as províncias ultramarinas”. Lá estive dois anos a arriscar a vida, sem jornais, sem televisão e sem sequer imaginar o que viria a ser um telemóvel.
O Maio de 68 chegou atrasado e requentado ao país dos mosquitos em que passava a minha melhor juventude.
Quando voltei, com 25 anos, estava a leste da realidade do meu país e a maior parte dos meus amigos tinham-se dispersado pelas periferias e nunca mais voltámos a conviver regularmente.
Arranjei realmente um bom emprego mas aos 29 anos encarceraram-me a mim e à minha mulher. Por pouco levavam também o meu puto de 3 anos.
O 25 de Abril tirou-me da cadeia e impediu que eu perdesse tudo quanto tinha construído até então. O resto da história já vocês, melhor ou pior, conhecem.
Durante todo esse tempo nunca me passou pela cabeça declarar-me parvo ou vir para a rua dizer que estava à rasca. O estado do país preocupava-me demasiado para me procupar com a minha própria pessoa.
Conto-vos isto para vos convencer de que não há razões para desesperar.
Acho bem que se manifestem mas acho que isso não chega. E não levem para lá os vossos pais pois eles já têm problemas da coluna, e outros. Vendo bem eles são o vosso principal seguro de vida e não convém que se vão abaixo enquanto podem receber a pensão de reforma.
Não há ninguém que possa resolver o vosso problema. Nem o governo, mesmo que quisesse (o que é duvidoso). Nem as empresas que, como é da sua natureza, só vos contratarão se entenderem que podem ganhar dinheiro com isso.
O governo não tem dinheiro para mandar cantar um cego e não estou a ver o Belmiro a contratar uns milhares de sociólogos e de especialistas em relações internacionais.
Não queiram ser como os vossos pais. Não se resignem a uma vidinha de empregados por tuta e meia que sonham comprar um carrito e um T3 para os lados da Buraca.
Vocês é que têm que criar um mundo diferente, uma sociedade de novo tipo.
Ponham bombas, recusem os empregos marados e tornem-se hippies, boicotem produtos e empresas, criem cooperativas e mostrem-lhes o que valem.
Em suma façam qualquer coisa.
Mas por amor de Deus não fiquem à espera de que alguém resolva os vossos problemas.
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segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Uma explicação (de novo tipo) para a crise - Cap.1
Estamos fartos de ouvir dizer que tudo começou com o “sub-prime” nos Estados Unidos. Mas isso como explicação não é muito convincente.
Alguém acredita que a mera incapacidade dos americanos para pagar os empréstimos contraídos foi suficiente para lançar esta crise enorme que fez tremer todas as economias desenvolvidas do planeta?
Não parece possível mesmo que o número de faltosos seja muito grande. Até porque os bancos americanos, os tais que teriam vendido na Europa os activos tóxicos, afinal também tiveram graves problemas.
Têm que ser consideradas causas mais sistémicas para uma explicação credível da enorme crise do “mundo ocidental”.
É preciso gastar tudo
Antes de mais é necessário estabelecer o que constitui o mecanismo essencial de estabilização das economias nacionais no quadro do capitalismo. Devem ser cumpridas as seguintes condições:
1. As empresas, ou pelo menos um número substancial das empresas de um dado país, devem ser rentáveis
2. Os cidadãos, a esmagadora mairoia dos cidadãos, devem encontrar ocupações remuneradas que lhes permitam viver as suas vidas e, em particular, participar no processo social de produção
Pode parecer que bastaria a realização da primeira condição para garantir a segunda mas tal não é verdade como veremos mais adiante.
Se concebermos a economia como uma sucessão de ciclos podemos então dizer que os rendimentos obtidos pelos cidadãos de um dado país no fim de um ciclo, ao serem gastos em consumo ou investimento durante o ciclo seguinte, permitem realizar as condições que enunciámos anteriormente.
Mesmo que admitamos, por absurdo, que toda a gente que obteve rendimentos os gastou integralmente então teríamos uma roda que rodaria sobre si própria, sem crescer nem decrescer, apenas favorecendo determinadas empresas em detrimento de outras no caso de as preferências dos consumidores se polarizarem de algum modo.
Ora nem os rendimentos obtidos num ciclo são integralmente gastos no ciclo seguinte, nem a roda de que falámos pode ficar eternamente a rodar no mesmo ponto. A roda tem uma tendência incontrolável para se expandir.
Para obviar as dificuldades que acabámos de enunciar é que existe o crédito. Numa primeira fase destinado aos investimentos empresariais e depois, cada vez mais, para permitir o consumo em larga escala.
Para a economia crescer, e garantir as condições 1. e 2. de estabilidade o crédito concedido para consumo deve portanto ser superior ao volume das poupanças (que são, no fundo, diferimentos do consumo).
Como é sabido, quanto mais baixo é o rendimento de uma família maior é a parte desse rendimento destinada ao consumo em detrimento da poupança. As economias dos países desenvolvidos seguiram neste aspecto trajectórias idênticas, embora com ritmos diferentes, durante o século XX.
À medida que ía crescendo a classe média, e a sua capacidade de poupar, foram-se também desenvolvendo os mecanismos de concessão de crédito encorajando a gastar já hoje aquilo que hipotéticamente será ganho só amanhã.
Em paralelo com este desenvolvimento foram também tomadas medidas destinadas a convencer os cidadãos a gastar não só os rendimentos presumidos do futuro mas também os rendimentos obtidos no passado e guardados como “pé-de-meia”.
O Estado Social e as suas promessas de acorrer quando o cidadão for surpreendido pelos “azares da vida”- o desemprego, a doença, a velhice- constituiram um bom alibi para dispensar os hábitos de poupança, tornados aparentemente desnecessários, e conduzir ao consumo desenfreado de que o sistema tanto precisava para funcionar.
Os exageros do crédito e do endividamente, são pois inerentes ao funcionamento do sistema. Não são uma aberração dos tempos actuais, inventada de repente por agentes maléficos, que uma “regulação” virtuosa possa controlar.
É preciso gastar bem
Mas a certa altura surgiram dois novos factores que vieram agravar ainda mais os desiquilíbrios descritos anteriormente: a deslocalização da produção (que cria emprego fora das fronteiras) e a automatização em larga escala.
Não basta já assegurar que os rendimentos auferidos voltam ao circuito através da aquisição de bens e serviços, pois o consumo de certos bens e certos serviços não gera necessáriamente emprego, pelo menos numa escala suficiente.
É claro que a exportação de produtos e serviços tem um efeito de sentido contrário. Mas qualquer país que importa mais do que exporta e que, para além disso, pretende modernizar-se tecnológicamente, está sob uma enorme pressão para conseguir gerar emprego suficiente para a sua população.
Os governos, sob pretexto do “estado social”, começaram então a contratar aquelas pessoas que a “economia real” não conseguia absorver o que levou ao disparar do endividamento público, com as consequências que hoje se conhecem.
Em conclusão e como aperitivo para o que se há-de seguir:
1. a forma aguda de deslocalização, na actualidade, chama-se China.
2. a forma aguda de automatização, na actualidade, chama-se “replicação”.
Dentro em breve, num capítulo 2 deste texto, voltarei ao tema para mostrar como o efeito combinado destes dois factores torna o futuro muito mais complexo.
A crise actual é apenas sintoma de um longo acumulado de erros. As formas convencionais de a tentar resolver não levam a parte alguma.
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domingo, fevereiro 20, 2011
Deolinda, Bacalhau a pataco.
Muito antes de a Deolinda se declarar parva já eu tinha concluído que se tratava de um remake, fracote, dos Madredeus. Mas isso agora não vem ao caso.
A canção em voga, "que parva que eu sou", é acima de tudo uma excelente ilustração de como os processos sociais podem ser totalmente incompreendidos.
O "direito ao trabalho" é paulatinamente transformado em "direito ao assalariamento em contrato sem termo", como se fossem a mesma coisa e como se essa fosse a única forma possível de ganhar a vida.
A concepção do trabalho como assalariamento e do assalariamento como um direito, que não se sabe quem poderá garantir, tem sido espalhada por uma geração de políticos que nunca teve que trabalhar para se sustentar fora da redoma dos compadrios partidários.
Traduz a ideia peregrina de que as escolhas que fazemos na vida não têm consequências económicas (isso é economicismo) e devem portanto ser avaliadas exclusivamente no plano da ética. A partir desse ponto é fácil concluir que não há empregos porque quem devia proporcioná-los procede com maldade. Haver ou não emprego parece então estar apenas dependente da vontade e não ter nada a ver com regras económicas que, goste-se ou não (e eu não gosto), são as que estão em vigor.
A insuportável (para a Deolinda) realidade é a seguinte: só nos dá emprego quem pensa vir a ganhar dinheiro com o nosso trabalho (se quiserem podem chamar a isto exploração). A insuportável realidade é que nas economias desenvolvidas parece haver cada vez menos quem esteja interessado em ganhar dinheiro arrendando-nos.
O importante é tentar perceber porque é que tal está a acontecer. Eu tenho uma data de ideias sobre o assunto mas ficam para outra ocasião.
O Estado, enquanto houve dinheiro, foi contratando as pessoas que o sector privado não absorvia. Os resultados disso estão hoje à vista. Esse tipo de solução tem os dias contados (veja-se o que está a acontecer em Cuba onde o Estado alimentou o sonho de garantir o pleno emprego, convertendo toda a gente em funcionários públicos, e agora está a despedir centenas de milhares de pessoas).
Estou inteiramente ao lado daqueles que acham que esta situação de falta de emprego e de precariedade é insustentável.
Mas não faz sentido criar capitalistas em aviário e forçá-los, por decreto, a explorar-nos mesmo que não queiram.
Em suma, necessitamos de um novo modo de produção que funcione noutros moldes, que esteja adequado às tecnologias de hoje e aos meandros da globalização.
Desafio a Deolinda a fazer uma canção sobre isso.
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quarta-feira, fevereiro 16, 2011
Consciência de classe
Ontem a RTP ouviu, durante o noticiário da noite, algumas pessoas afectadas pela greve da CP. Uma delas, uma mulher, disse mais ou menos o seguinte:
"É inadmissível que quem ganha 1.500 euros crie problemas a quem tem dificuldade em manter um emprego onde ganha 500".
Haverá quem diga que este tipo de opiniões revela falta de "consciência de classe". Seja como for, não pode deixar de se registar este sentimento partilhado sabe-se lá por quantos trabalhadores da periferia de Lisboa.
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domingo, dezembro 19, 2010
Pelo emprego na China
Na hora de abrir os presentes, a probabilidade de também serem produzidos naquela que é considerada a fábrica do mundo é francamente elevada: os brinquedos para os mais novos, os cachecóis e as peúgas para os mais velhos, as máquinas fotográficas, os plasmas e o material informático. O Pai Natal afinal tem uma fábrica de brinquedos com duendes atarefados, mas a maioria deles está no outro lado do mundo.
Até as prendas mais desejadas e caras deste Natal, o iPad, o tablet da Apple, e a consola de jogos Wii bem como a maioria dos telemóveis de última geração, não fogem à regra: viajaram do país oriental para fazer as delícias dos portugueses. è normal, na etiquetagem destes produtos encontrar o famoso Made in China ou Assembled in China.
Agência Financeira 18.12.2010
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É por isso que estão em larga medida desactualizadas as teorias económicas que defendem o aumento do consumo privado para a criação de emprego.
Nas condições actuais, com a nossa industria debilitada como está, o consumo das famílias em Portugal cria emprego, sem dúvida, mas é na China.
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sexta-feira, dezembro 10, 2010
Então pagamos nós
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O objectivo é criar condições para que as empresas deixem de usar os elevados custos dos despedimentos como justificação para não criarem novos postos de trabalho e, ao mesmo tempo, tentar influenciar os indicadores internacionais que colocam Portugal no topo dos países onde os despedimentos são considerados mais dispendiosos.
Caso a ideia vá por diante, e segundo o PÚBLICO apurou, a intenção do Governo é manter o valor das indemnizações por despedimento actualmente previstas no Código do Trabalho e transferir para esse fundo a responsabilidade pelo pagamento da indemnização ao trabalhador. A forma como o fundo será alimentado é outra questão que está por definir, mas deverá contar com as contribuições das empresas e, possivelmente, com dinheiros públicos.
Público 10.12.2010
Em suma, o governo quer por-nos a nós a pagar as indemnizações que as empresas deviam pagar.
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terça-feira, setembro 14, 2010
Não vamos bem
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La Central de Trabajadores de Cuba (CTC) emitió un comunicado público en el que anuncia el despido de 500 mil trabajadores estatales durante un período comprendido entre los meses de octubre del este año y el primer trimestre del 2011.
Como contrapartida se informa que se ofrecerán plazas en sectores deficitarios de la economía y que se abrirán nuevas posibilidades para el trabajo por cuenta propia, aumentando el número de permisos y otras prestaciones.
La CTC afirma que el "Estado no puede ni debe continuar manteniendo empresas (…) con plantillas infladas y pérdidas que lastran la economía, (…) generan malos hábitos y deforman la conducta de los trabajadores".
BBC Mundo logró conocer los detalles de ese plan gubernamental que dará mucho más peso a la iniciativa privada en la economía.
El número de trabajadores por cuenta propia se dispara, además de que se les autoriza a crear pequeñas empresas.
Ver mais AQUI
Esta notícia, carregada de simbolismo, é o canto do cisne da concepção do Socialismo como monopólio do Estado em todas as esferas da vida social e nomeadamente no plano económico.
Como a China tinha mostrado, e agora Cuba se vê forçada a reconhecer, a alternativa às limitações e aos desmandos da empresa assalariadora capitalista não é a subordinação de todo o emprego à tutela do Estado. A alternativa ao mecanismo capitalista, que continua por definir, terá que ser uma organização de produção de novo tipo em que os cidadãos, enquanto tal, colaborem e cooperem na produção e distribuição justa da riqueza.
Infelizmente, mesmo que de forma envergonhada, muita gente séria de esquerda continua a apostar nesta via insustentável do "socialismo real" em vez de procurar superá-la.
Os resultados estão à vista.
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sábado, setembro 11, 2010
A China a meio gás
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Hora da publicação: 00:42 2 comentários
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