quarta-feira, novembro 10, 2021
ANDALUZIA
domingo, outubro 27, 2013
Entretanto em Espanha
A Espanha é constantemente referida como tendo escapado ao resgate e constituir uma espécie de Portugal com PEC IV.
Mas a narrativa delirante falha até nos "pormenores"; a redução de 390 mil funcionários públicos em dois anos ocorrida em Espanha mostra que a situação deles não difere muito da nossa.
(recorte do jornal "i" de hoje)
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quinta-feira, setembro 19, 2013
A Telescola do Tozé
Tenho andado pelo Norte de Espanha e, que remédio, dou por mim a ver a televisão dos nossos hermanos.
O facciosismo imbecil dos debates (crise, desemprego, resgates, etc) e a mistificação dos factos são em tudo semelhantes aos nossos mas, como se não bastassem, ainda lhe acrescentam mais umas confusões (como a independêcia da Catalunha).
Estou mesmo a ver o TóZé e os seus muchachos a inspirarem-se nesta Telescola.
Todos os portugueses deviam ver a TVE meia hora por dia. Para aprenderem a relativizar.
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sexta-feira, julho 27, 2012
Mesmo sem ajuda da TROIKA
A taxa de desemprego em Espanha subiu para os 24,63% no segundo trimestre, o que corresponde a um novo máximo histórico.
A Espanha tem tido altas taxas de desemprego. Mesmo antes de a crise global se ter declarado e mesmo quando o país não tinha défice nas contas públicas. O desemprego é, nas actuais condições tecnológicas e da globalização, um fenómeno muito complexo que não se explica com simplismos.
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terça-feira, julho 24, 2012
Porque é que as manifs em Espanha são mais numerosas e participadas do que em Portugal?
Muito se tem discutido e tergiversado. Aqui vão algumas explicações.
1. Os espanhóis são mais numerosos e têm mais cidades grandes
2. Os espanhóis estão a sofrer mais do que os portugueses pois, por exemplo, têm um desemprego superior a 20%
3. Os espanhóis não estão habituados à crise pois durante muitos anos tiveram superavit (pelo menos aparente) das contas públicas
4. Os espanhóis com a sua mania da grandeza convivem pior com o facto de estarem na situação de pedintes (por isso o Rajoy está em negação)
5. Os espanhóis não tiveram o 25 de Abril, nem a sua ressaca, e ainda acreditam no papel milagroso das manifs
6. Os espanhóis têm uma ideia de nação mais dispersa e contraditória
7. Os espanhóis vivem mais na rua, seja por que razão for
Aceitam-se contribuições para esta lista.
P.S. Os espanhóis são mais barulhentos, ponto. Esta é tão óbvia que até me esqueci.
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segunda-feira, junho 27, 2011
Castilla - La Mancha
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sexta-feira, fevereiro 18, 2011
Abaixo a exploração e a defumação
Os espanhóis que tiverem uma empregada para as tarefas domésticas vão ter de deixar de fumar em casa enquanto ela estiver a trabalhar. Ao abrigo da nova lei do tabaco é proibido fumar em qualquer local de trabalho.
As casas particulares são um local de trabalho para as empregadas domésticas, por isso o Observatório para o Acompanhamento da Lei do Tabaco espanhol, composto por um grupo de especialistas ligados ao Ministério da Saúde, Política Social e Igualdade, considerou que essas trabalhadoras não devem ser sujeitas ao fumo do tabaco.
Os legisladores sublinham que, para as pessoas que cuidam das tarefas domésticas, o seu local de trabalho é a casa onde fazem as limpezas. E como a nova lei do tabaco espanhola proíbe o fume em locais fechados, os inquilinos das casas estão proibidos de fumar durante o horário de trabalho dos empregados domésticos, adiantou o diário espanhol ABC.
Logo que o dia de trabalho chegue ao fim, a casa deixa de ser um local de trabalho para se passar a considerar um espaço privado onde se pode fumar com toda a liberdade, considerou o Observatório para o Acompanhamento da Lei do Tabaco.
Público 18.02.2011
A classe exploradora não olha a meios para perseguir os trabalhadores.
Agora, além de explorá-los (o que parece ser o menos) queria também a defumá-los.
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segunda-feira, julho 12, 2010
A vuvuzela patriótica
Como se não bastasse a traição de Passos Coelho, que implicitamente apoiou a Telefónica contra a PT, hoje temos um caso ainda mais grave.
A televisão pública transmitiu em directo a chegada da selecção espanhola a Madrid, comportando-se como se fôssemos uma mera província de Espanha.
A vitória no mundial parece estar a provocar mais alegria em Portugal do que na Catalunha e Sócrates ficará para a história como o traidor que não usou a golden share para defender os nossos "navegadores".
Se a Telefónica não pode comprar a Vivo o Real Madrid também não devia poder comprar, e neutralizar, o Cristiano Ronaldo e o Mourinho.
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terça-feira, julho 06, 2010
A inocência dos espanhóis no caso PT-Vivo
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O discurso "patriótico" contra a venda da Vivo pela PT insinua, subliminarmente, que a Telefónica nos quer roubar as operações da PT no Brasil. Basta pensar dois segundos para perceber que se trata de um embuste.
A Telefónica está disposta a pagar, em troca da Vivo, uma fortuna superior a sete mil milhões de euros (dizem que dava para dois aeroportos de Alcochete).
O cidadão medianamente inteligente pergunta então: com esse dinheiro todo não podíamos realizar meia dúzia de projectos estratégicos no Brasil ou noutro lado qualquer ?
É claro que podíamos.
Toda a retórica anti-espanhola destina-se a ocultar que o verdadeiro problema reside no triste facto de os sete mil milhões não virem, se vierem, para os cofres do Estado Português. O verdadeiro problema é que os parceiros privados com que o engenheiro Sócrates pensava realizar o projecto estratégico da Vivo precisam, e preferem, em vez disso, vender a Vivo e usar o dinheiro de outra forma.
Portanto, a bem da nossa sanidade mental, esqueçamos os espanhóis e as suas pretensas culpas. Discutamos antes se faz algum sentido querer obrigar os accionistas privados a abdicar de um excelente negócio em nome de uma quimera cujo futuro, nestes tempos incertos, pode nunca se realizar.
É verdade que eles sabiam da existência da golden share quando se tornaram accionistas da PT. Mas também é verdade que certamente lhes prometeram enormes lucros em troca da sua fidelidade à causa.
A questão que se coloca é a seguinte: quando é que é o tempo certo para sacar o retorno de tais promessas ? 74% dos accionistas da PT consideram que o momento é agora pois as mais valias realizadas com a venda da Vivo à Telefónica, neste momento, são astronómicas.
Quem não quer submeter-se à lógica dos capitalistas não deve colocar-se na dependência do seu dinheiro.
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domingo, julho 26, 2009
Zapatero declara guerra aos patrões
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domingo, novembro 09, 2008
Os libertários intolerantes
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"A rainha Sofia de Espanha está a gerar polémica com as considerações lançadas no livro "La Reina muy de cerca", a propósito das manifestações e uniões homossexuais. «Não lhe chamem casamento», diz a monarca.
«Não podemos aceitar este tipo declarações», afirmou o responsável do Colectivo de lésbicas, gays, transsexuais e bissexuais de Madrid (COGAM), em declarações ao El Mundo.Miguel Ángel González considera que dona Sofia desrespeitou a comunidade, ao condenar as manifestações de índole homossexual e os moldes do casamento.
No livro "La Reina muy de cerca" a rainha diz «compreender e aceitar» que haja pessoas com uma tendência sexual diferente, mas questiona: «tenho que aceitar que se sintam orgulhosos?».«Se todos nós, que não somos gays, as fizéssemos [manifestações], seria o caos no trânsito», comentou a monarca.
Sobre a união homossexual, a rainha afirma: «Se essas pessoas querem viver juntas, vestir-se de noivos e casar-se, podem ter esse direito, segundo a lei do seu país, mas não lhe chamem casamento, porque não o é»." aeiou, 30.10.2008
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segunda-feira, outubro 13, 2008
¿Tienen alguna noticia de aquello que se denominaba la izquierda?

Aún es pronto para conocer a los vencedores del actual colapso financiero. Todo apunta, de momento, a los bancos supervivientes y, en un sentido estratégico, a China. En cambio, el primer cadáver está ya en la cuneta, a la vista de todos. ¿Tienen alguna noticia de aquello que se denominaba la izquierda? No espero respuesta, porque los muertos suelen callarse...
...La izquierda, antes, tenía un proyecto. Seguro que se acuerdan: el internacionalismo obrero, la nacionalización de la banca y la energía, la cogestión, ese tipo de cosas. Ahora estamos en el capitalismo con matices. Mercados, sí, pero "regulados". Ya ven. La regulación de los mercados es como el patrón oro: una idea extraordinaria para el siglo XIX.
Seamos honestos: quienes nos sentimos de izquierda, porque no creemos que el liberalismo proponga un sistema justo, estamos huérfanos. O quizá no. Quizá tenemos ya un montón de nuevas alternativas, pero no nos hemos enterado porque ningún diario habla de ello. La moda es el laicismo. El reparto de la riqueza ha dejado de interesarnos."
Enric Gonzalez, ELPAIS.com, 30.09.2008
É sempre bom descobrir que há cada vez mais gente a dizer coisas que também andamos a dizer há vários anos. Para mais no país do tão incensado socialista Zapatero, que tanto entusiasma certas elites da esquerda portuguesa por ter feito aprovar o "casamento entre pessoas do mesmo sexo".
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sábado, setembro 27, 2008
O caso do "azeite espanhol"
A polícia espanhola acabou por descobrir várias instalações, nos arredores de Madrid, nas quais era engarrafado o azeite falsificado e confiscou grandes quantidades do produto adulterado.
Onze anos depois, alguns dos afectados por aquela doença tóxica vieram a público dizer que continuavam à espera de ser indemnizados e calculavam que o azeite adulterado já tinha provocado a morte de 987 pessoas em Espanha.
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segunda-feira, maio 19, 2008
Barco com água abastece Barcelona
A seca na cidade de Barcelona é tão forte que já obrigou ao recurso a um barco com água para abastecer a população. As barragens estão vazias, apesar de alguma chuva que caiu em Abril.
As chuvas da Primavera permitiram que as barragens estejam agora com cerca de 25% da sua capacidade preenchida, mas estão muito longe de poder fazer face às necessidades da cidade. O Verão deverá ser bastante quente e seco, segundo as previsões meteorológicas, pelo que medidas de emergência começam já a ser tomadas. As autoridades têm feito campanhas apelando ao uso racional da água por parte dos consumidores, mas o carregamento de 19 toneladas trazidas por barco de Tarragona acabou por ser uma medida inevitável para fazer face à uma das piores crises de abastecimento desde 1953.
"Se não chover e se não forem encontradas soluções, Barcelona vai sofrer com cortes de fornecimento de água. Mas por agora, parece que as medidas que estão a ser tomadas vão ser eficazes", disse Jordi Campillo, vereador para o ambiente.
Os 5,5 milhões de habitantes da cidade deverão poder contar até ao Verão com mais dez carregamentos de água, que custarão cerca de 40 milhões de euros. O governo está a construir uma fábrica de dessalinização de água do mar, que será a maior da União Europeia e que deverá estar operacional em Maio de 2009. Estima-se que possa fornecer 20% da água necessária a Barcelona e será a primeira de várias a construir por toda a Espanha.
Esta notícia sobre uma das cidades mais bem geridas da Europa, ou com fama disso, leva-me às seguintes questões:
- Se isto se passasse em Portugal estaríamos certamente a ouvir um coro de vozes clamando contra a nossa impreviência e falta de planeamento.
- Por falar em Portugal, qual é a probabilidade de se verificar uma situação equivalente ? Será que devíamos começar já a planear centrais de dessalinização ?
- Estaremos a fazer tudo para proteger e potenciar as nossas reservas (pelos vistos estratégicas) de água ? Onde se meteram os adversários do Alqueva ?
Hora da publicação: 13:31 4 comentários
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