segunda-feira, fevereiro 04, 2019
Paradoxo
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segunda-feira, janeiro 28, 2019
Jamaica
O Bairro da Jamaica só aparece nas TVs a propósito da "violência policial" e no quadro da habitual instrumentalização partidária.
O problema do Bairro da Jamaica não é a "violência policial" mas sim a "violência social" que finge que tais situações extremas não existem.
Câmaras Municipais e Governo cultivam mesmo a retórica da "abertura aos migrantes" ao mesmo tempo que nada fazem por aqueles que já cá estão.
A Geringonça que tantos "males" reverteu, e que tanto se preocupa com as agruras dos funcionários públicos, não encontrou umas migalhas para minimizar a miséria do Bairro da Jamaica.
Mas aparecem na televisão indignados com a "violência policial". Para caçar mais uns votos.
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terça-feira, outubro 09, 2018
A mesma luta
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quinta-feira, janeiro 22, 2015
Retrato pungente da Grécia.
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quarta-feira, outubro 29, 2014
Uma cena que se repete
Já assisti a isto muitas vezes ao longo das últimas décadas.
Uns quantos "famosos" cansam-se de ser radicais e prestam-se a um papel decorativo nas listas do PS. Como se o povo, sem perceber, precisasse da sua clarividência como de pão para a boca.
Metem-se todos num TUK-TUK e, com a ajuda preciosa das televisões, aparecem como uma grande frente unida apesar de não representarem quase ninguém.
Sendo o PS aquilo que é o enlace durará só até à próxima curva do oportunismo.
Estou farto disto.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/alianca-esquerda-ps-arranca-no-inicio-2015
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Hora da publicação: 13:43 0 comentários
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terça-feira, agosto 19, 2014
Putin e Medvedev
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sexta-feira, fevereiro 21, 2014
A saída "à ucraniana"
A saída "à ucraniana"
Não sei se Portugal vai ter uma saída "à irlandesa" mas espero que não tenha uma saída "à ucraniana", como parecem preferir alguns mais exaltados e outros que já tinham idade para ter juízo.
Para estar disposto a morrer, como acontece em Kiev, é preciso ter atingido um grau de degradação social tão brutal que faz a nossa austeridade parecer insignificante.
É que os ucranianos estão dispostos a morrer para se submeter à insensibilidade europeia que tanto indigna os nossos comentadores, e para poder alcançar a emigração que entre nós é vista como uma catástrofe.
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Hora da publicação: 16:31 5 comentários
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quarta-feira, janeiro 01, 2014
A decadência actual do Ocidente e a queda do Império Romano
Este paralelo podia ensinar-nos muito sobre as causas profundas das nossas crises, que são muito mais complexas do que as versões simplistas da luta de classes. O Império, na sua decadência, não sofria de hiperexploração esclavagista mas sim da falta de escravos.
Durante o seu auge nos séculos I e II, o sistema económico do Império Romano era o mais avançado que já havia existido e que viria a existir até a Revolução Industrial. Mas o seu gradual declínio, durante os séculos III, IV e V, contribuiu enormemente para a queda do império.
A massiva inflação promovida pelos imperadores durante a crise do terceiro século destruiu a moeda corrente, anulando a prática do cálculo económico a longo prazo e consequentemente a acumulação de capital, que somada ao controle estatal da maioria dos preços teve efeitos desastrosos.
A falta de condições financeiras e a falta de escravos para uso de mão-de-obra em todo o império geraram tais quedas.
Com quase todos preços artificialmente baixos, a lucratividade de qualquer empreendimento comercial foi anulada, resultando num colapso completo da produção e do comércio em larga escala e da relativa e complexa divisão do trabalho que existia durante a Pax Romana.
A população das cidades caiu por todo império devido ao colapso comercial e industrial.
Os trabalhadores desempregados fixaram-se no campo e tentaram produzir eles mesmos os bens que queriam, desmonetizando a economia e acabando com a divisão do trabalho, ocorrendo uma drástica redução da produtividade da economia.
Esses fenómenos resultaram na criação do primitivo sistema feudal baseado na auto-suficiência de pequenos territórios economicamente independentes.
Com seu sistema económico destruído, a produção de armas e a manutenção de uma força militar defensiva se tornaram infinanciáveis, o que facilitou enormemente as invasões dos bárbaros.
Hora da publicação: 16:05 0 comentários
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domingo, agosto 11, 2013
O mais monstruoso
Há, nos dias de hoje, uma coisa que não cessa de me espantar.
O número de homens sérios e inteligentes que se deixa tomar por teorias simplistas e mistificadoras, por perseguições mesquinhas e indignas, por narrativas salvíficas e milagrosas de que se ririam no seu estado normal.
Continuo à espera de os ver acordar, de um momento para o outro, e recuperar a razoabilidade e o gosto dos tempos normais.
Ou então acabarei por me resignar com mais este efeito da crise, o pior e o mais monstruoso de todos
Hora da publicação: 20:27 1 comentários
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quinta-feira, maio 30, 2013
Escolhas erradas que estamos a pagar
Hora da publicação: 19:33 0 comentários
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segunda-feira, maio 20, 2013
O triste Estado a que a esquerda portuguesa chegou.
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domingo, fevereiro 17, 2013
A CRUZADA DO BEM
há muito que considero suspeita esta avalanche de pessoas e instituições que se precipitam sobre os "pobrezinhos" para lhes aplicar mais umas doses de caridade.
O meu conhecimento da humanidade, obtido durante os últimos 67 anos, torna tal facto improvável e incompreensível.
Mas há um velho ditado que diz "a caridade começa por nós". Segundo parece as instituições do ramo, vi numa estatística qualquer, têm quase tantos empregados como "carenciados" a cargo.
Esta epidemia de fazer caridade com o dinheiro dos outros é, porém, muito mais vasta.
Os governos da República andaram décadas a pagar um vistoso "estado social" com o dinheiro dos credores internacionais.
Hora da publicação: 12:26 0 comentários
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quarta-feira, outubro 10, 2012
EQUIDADE DE SENTIDO ÚNICO
Anda no espaço público uma enorme comoção desencadeada pela notícia de não renovação de contratos a termo na função pública.
Toda a gente discute se são 40.000 ou se são menos as vítimas dessa decisão governamental.
Acontece que os trabalhadores "do privado", às centenas de milhares, há muitos anos que vivem esse problema.
Estou convencido de que, nos últimos anos, terá havido MENSALMENTE milhares de contratos não renovados.
Por que é que só agora toda a gente ficou horrorizada?
Hora da publicação: 22:10 1 comentários
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terça-feira, outubro 09, 2012
A Esparrela da TSU
Cada vez mais me convenço de que o anuncio das mexidas na TSU, por Passos Coelho, foi uma manobra planeada para permitir a passagem do Orçamento 2013.
Todos concordam que é demasiado estúpido anunciar o aumento das contribuições dos trabalhadores ao mesmo tempo que se anuncia a descida dos encargos para as empresas, ainda por cima nas vésperas de duas importantes manifestações.
Também ninguém compreende por que é que tal medida foi anunciada isoladamente, desligada de todo o pacote de austeridade do OE 2013.
O resultado desta aparente inépcia foi, no entanto, muito favorável ao governo.
Os promotores das manifestações agarram-se à TSU que parecia ser um maná caído dos céus. Tendo dirigido a energia das pessoas contra a TSU o posterior recuo do governo criou um anti-climax.
O OE 2013, que comporta sacrifícios bem mais intensos, surge agora como um recuo, como uma coisa quase boa por contraposição à TSU que tinha sido transformada num gigantesco papão.
O próprio papel do CDS, que pretensamente luta dentro do governo para minorar os sacrifícios deixou toda a gente na expectativa quanto ao desenlace.
Como se isso não bastasse a União Europeia anunciou aos quatro ventos que anuira às medidas que "substituem" a TSU, deixando a oposição na contingência de afrontar tal magnanimidade.
Uma coisa é certa, nunca mais se notou qualquer reacção exaltada contra a austeridade, como se as manifestações tivessem servido essencialmente para esvaziar o balão da indignação.
PPC pode dizer, com propriedade: "E o burro sou eu"?
O OE 2013, que comporta sacrifícios bem mais intensos, surge agora como um recuo, como uma coisa quase boa por contraposição à TSU que tinha sido transformada num gigantesco papão.
O próprio papel do CDS, que pretensamente luta dentro do governo para minorar os sacrifícios deixou toda a gente na expectativa quanto ao desenlace.
Como se isso não bastasse a União Europeia anunciou aos quatro ventos que anuira às medidas que "substituem" a TSU, deixando a oposição na contingência de afrontar tal magnanimidade.
Uma coisa é certa, nunca mais se notou qualquer reacção exaltada contra a austeridade, como se as manifestações tivessem servido essencialmente para esvaziar o balão da indignação.
PPC pode dizer, com propriedade: "E o burro sou eu"?
Hora da publicação: 22:30 0 comentários
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sábado, setembro 29, 2012
OS NOVOS AMIGOS DO POVO
Cofesso que me sinto incomodado por constatar que as recentes manifestações, contra a Troika e contra a austeridade, têm beneficiado de cobertura integral, em directo, pela televisão.
Durante décadas participei em incontáveis manifestações políticas e sindicais que as televisões remetiam, muito condensadas, para o mar da palha dos noticiários. Nessa altura esses meios estavam ao serviço da burguesia, ou do governo, o que era a mesma coisa.
Com amigos destes a Revolução está ao virar da esquina
Hora da publicação: 19:37 4 comentários
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terça-feira, julho 24, 2012
Porque é que as manifs em Espanha são mais numerosas e participadas do que em Portugal?
Muito se tem discutido e tergiversado. Aqui vão algumas explicações.
1. Os espanhóis são mais numerosos e têm mais cidades grandes
2. Os espanhóis estão a sofrer mais do que os portugueses pois, por exemplo, têm um desemprego superior a 20%
3. Os espanhóis não estão habituados à crise pois durante muitos anos tiveram superavit (pelo menos aparente) das contas públicas
4. Os espanhóis com a sua mania da grandeza convivem pior com o facto de estarem na situação de pedintes (por isso o Rajoy está em negação)
5. Os espanhóis não tiveram o 25 de Abril, nem a sua ressaca, e ainda acreditam no papel milagroso das manifs
6. Os espanhóis têm uma ideia de nação mais dispersa e contraditória
7. Os espanhóis vivem mais na rua, seja por que razão for
Aceitam-se contribuições para esta lista.
P.S. Os espanhóis são mais barulhentos, ponto. Esta é tão óbvia que até me esqueci.
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Hora da publicação: 23:02 0 comentários
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quarta-feira, junho 27, 2012
Congresso Democrático das Alternativas
Congresso Democrático das Alternativas
Nos últimos 30 anos, de vez em quando, aconteceram erupções ou dissidências deste género. Muitas. Todas morreram de inanição, já não são sequer notícia. Porquê? Porque não partem de propostas e utopias. Limitam-se a mastigar vagas ideias de unidade como se fossem panaceia para a renascença de uma esquerda que se deixou cercar pelo anacronismo.
Hora da publicação: 08:47 4 comentários
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sexta-feira, junho 22, 2012
Estamos a jogar para nulos ?
Nos primeiros quatro meses do ano, a taxa de cobertura das importações pelas exportações já vai em 81,8 por cento! Há quantas décadas não acontecia isto?
E se retirarmos os combustíveis e lubrificantes da conta – a dependência do petróleo, o saldo da balança comercial já é positivo em 150 milhões de euros só nestes meses!
Opinião de
José Gomes Ferreira
Subdiretor de Informação SIC
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Porque será que a Assembleia da República omite estas questões essenciais e continua a glosar o fait-divers e os telefonemas do Relvas ?
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Hora da publicação: 00:43 1 comentários
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quarta-feira, março 07, 2012
O MUNDO
Há dias em que o mundo me parece ingovernável, irremediavelmente caótico e incessantemente devorado pela entropia.
Noutros dias, quando a nitidez do Sol nos esmaga, o mundo parece-me simples, inocente e vogando inexorável pelo universo.
Por causa destas sensações bipolares sou levado a crer que a metafísica é uma forma aguda de miopia e que a sentido transcendente do mundo não passa de um esquizofrénico estado de alma.
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Hora da publicação: 21:47 0 comentários
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domingo, novembro 13, 2011
O que é que nós não estamos a perceber?
Se é o "capitalismo internacional" o promotor do referido entorse à democracia na Itália, como na Grécia, é caso para perguntar se Berlusconi, e mesmo Papandreou, não são lídimos expoentes desse mesmo capitalismo.
Como se tudo isto não bastasse temos também os bancos portugueses a acusar o governo mais "neo-liberal" de todos os tempos de querer nacionalizá-los.
O que é que nós não estamos a perceber?
Hora da publicação: 12:08 1 comentários
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