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segunda-feira, janeiro 28, 2019

Jamaica



O Bairro da Jamaica só aparece nas TVs a propósito da "violência policial" e no quadro da habitual instrumentalização partidária.
O problema do Bairro da Jamaica não é a "violência policial" mas sim a "violência social" que finge que tais situações extremas não existem.
Câmaras Municipais e Governo cultivam mesmo a retórica da "abertura aos migrantes" ao mesmo tempo que nada fazem por aqueles que já cá estão.
A Geringonça que tantos "males" reverteu, e que tanto se preocupa com as agruras dos funcionários públicos, não encontrou umas migalhas para minimizar a miséria do Bairro da Jamaica.
Mas aparecem na televisão indignados com a "violência policial". Para caçar mais uns votos.

terça-feira, maio 06, 2014

FURADOURO

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No fim do Inverno de 1967 fiz uma reportagem no Furadouro, que foi publicada no Boletim do Cineclube Universitário em Junho desse mesmo ano.
 

terça-feira, março 25, 2014

Um assunto sério objecto de manipulação

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Um assunto sério objecto de manipulação
É deplorável a manipulação que se observa nestes gráficos com o objectivo de exagerar o efeito dos números.
O eixo vertical não começa no zero o que torna a evolução muito mais dramática.
Neste link explica-se como jogando com as ordenadas ou as abcissas se altera a leitura dos gráficos.
http://en.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Don't_draw_misleading_graphs

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

A saída "à ucraniana"



A saída "à ucraniana"
Não sei se Portugal vai ter uma saída "à irlandesa" mas espero que não tenha uma saída "à ucraniana", como parecem preferir alguns mais exaltados e outros que já tinham idade para ter juízo.
Para estar disposto a morrer, como acontece em Kiev, é preciso ter atingido um grau de degradação social tão brutal que faz a nossa austeridade parecer insignificante.
É que os ucranianos estão dispostos a morrer para se submeter à insensibilidade europeia que tanto indigna os nossos comentadores, e para poder alcançar a emigração que entre nós é vista como uma catástrofe.


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quinta-feira, dezembro 05, 2013

sábado, abril 20, 2013

Terminal de Cruzeiros



No Terminal de Cruzeiros há vários tipo sde viagens.

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segunda-feira, abril 15, 2013

O MISTÉRIO DA INDIFERENÇA DOS POBREZINHOS



Muita da gente que anda a invocar os pobres, a que nunca ligou, mais não visa do que salvar as costas da classe média
Há também os que deploram o empobrecimento da classe média e mais não visam do que eternizar a riqueza dos ricos.
Então e os pobres ?
Os realmente pobres lá continuam na sua vida de pobres, tão má como sempre foi, até porque já não tinha margem para piorar mais.
Indiferentes aos seus protectores de ocasião e aos cantos de sereia habituais.


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quinta-feira, janeiro 17, 2013

O Sr. Lavadinho

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O Sr. Lavadinho
fica chocado por causa de um aumento de renda dos 20 euros actuais para 125 euros, aplicado a um inquilino que tem um rendimento mensal de 800.
No entanto o Sr. Lavadinho não cuida de saber qual é o rendimento do senhorio que andou a receber 20 euros por mês, durante um ror de anos, em troca da cedência duma casa em Alvalade de que é (será?) proprietário.
A actual lei do arrendamento, feita pelo nosso governo de direita, também não se preocupa com o rendimento do senhorio, só prevê facilidades para os inquilinos com rendimentos abaixo de cinco salários mínimos (transferindo no entanto o encargo de os proteger para o senhorio).
A história do arrendamento em Portugal é um dos aspectos mais negros do nosso regime democrático (e dos partidos de esquerda em particular).
Milhares de portugueses, nomeadamente pequenos comerciantes, trabalharam toda a vida para comprar imobiliário e, com ele, garantir uma espécie de reforma na velhice (sei do que estou a falar pois tenho vários casos na família).
Impedidos de aumentar as rendas e sujeitos a períodos de vários anos de inflacção entre os 20 e os 30%, foram literalmente reduzidos à miséria, em muitos casos deixando de ter meios para garantir dignamente a sua própria subsistência.
Num momento em que tantos arrancam os cabelos perante o risco de verem as suas pensões reduzidas, penso ser importante chamar a atenção para a indiferença com que a espoliação acima descrita foi aceite pela sociedade portuguesa.

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quinta-feira, dezembro 20, 2012

Somos todos Jonets

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Ela exibe a caridade, personalizada e afectiva, e nós exibimos o "estado social" indirecto e racional. 
Mas todos, de um modo ou de outro, perpetuamos a pobreza.



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sábado, fevereiro 18, 2012

A clivagem

Na década de 1870 * (quando foi publicado o Manifesto do Partido Comunista) não era muito diferente ser-se camponês pobre na China, EUA ou Grã-Bretanha. Era um mundo marxista, no sentido em que havia alguma semelhança entre o rendimento e as condições de vida dessas pessoas e, portanto, justificava-se alguma solidariedade.Daí o apelo de Marx (Proletários de todos os países uni-vos!). É muito mais difícil a solidariedade quando o rendimento de um caponês pobre em Portugal pode ser dez vezes superior ao de um de Angola.Passámos de um mundo de proletários a um mundo de migrantes. A diferença entre Europa e África é tão grande que não há projecto político que possa unir essas pessoas.
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No mundo marxista, a grande clivagem era a nível nacional, entre capitalistas e trabalhadores. Dependia da classe. Hoje, a grande clivagem dá-se entre países. A desigualdade tem, sobretudo, a ver com o local onde se nasce. E a migração é o meio mais poderoso para reduzir a desigualdade global.


Entrevista a Branko Milanovic, autor de "The Haves and the Have-Nots", na VISÃO de 16.02.2012  
(*) a data indicada para a publicação está errada, não sabemos se por responsabilidade de Branko ou do entrevistador.  
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