Mostrar mensagens com a etiqueta Comunidade Internacional-ONU. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Comunidade Internacional-ONU. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, julho 14, 2015

Um dia teremos saudades da Merkel



Um dia teremos saudades da Merkel
Aquilo a que estamos a assistir, dia após dia, é ao lento declínio da Europa em termos da economia globalizada e da influência geopolítica.
À medida que a riqueza atávica vai sendo delapidada vão surgindo os despiques, as indisciplinas e as aberrações típicos das famílias decadentes.
Deixou de haver dinheiro para sustentar parentes ociosos ou viciados e as jóias da família vão sendo vendidas a árabes ou chineses, tanto faz.
A Europa, e o seu estilo de vida incomparável, caminha para o desastre inexorável perante adversários que não têm escrupulos económicos, nem sociais, nem ambientais, nem sequer humanitários (vidé o ISIS, por exemplo).
Mas todos estes riscos, já de si gigantescos, são potenciados pela tibieza do poder político. Basta comparar a autoridade e o poder da Comissão Europeia do senhor Junker com os seus concorrentes como Putin, Obama ou Xi Jinping.
À falta de um governo europeu politicamente legitimado é à senhora Merkel que tem cabido a ingrata tarefa de pôr ordem na casa e de impedir que proliferem os escapismos que a pobreza faz crescer por todo o lado. Por causa disso a Merkel converteu-se no bode expiatório de todas as frustações.
Convinha, no entanto, que aqueles que a acusam de ser mandona percebessem que a Europa não padece de autoritarismo mas sim da vertigem das forças centrífugas.
O que nos espera não é uma Europa idílica, próspera e humanitária; o que aí vem é a proliferação dos populismos à Syriza ou à Le Pen, com vários tons e matizes.
À medida que a decadência se aprofundar veremos substituir os partidos socialistas por populismos “de esquerda” e os partidos liberais por populismos de extrema direita.
A Grécia é um daqueles microcosmos que ajudam a perceber o cosmos.
A dívida “impagável” da Grécia não assusta a não ser como prólogo das dívidas “impagáveis” de Portugal, da Espanha, da Itália ou da França.
A rebeldia infantil do Tsipras não assusta a não ser como prólogo da rebeldia da senhora Le Pen, ou dos Verdadeiros Finlandeses ou do senhor Victor Urban (para falar só dos que já emergiram).
Do ponto de vista da sobrevivência do nosso modo de vida é preferível uma Merkel musculada à balcanização da europa pelos fanatismos e pelos nacionalismos.
Quando o empobrecimento e as suas sequelas levarem ao poder no Norte da Europa os partidos de extrema direita e proliferarem no Sul da Europa os demagogos pseudo-revolucionários podemos estar certos de que uma nova guerra se aproxima.

sexta-feira, novembro 04, 2011

OBAMA EXPLICA A MERKEL

.




OBAMA EXPLICA A MERKEL
como resolver o problema da "dívida soberana": façam como eu, imprimam euros à medida das necessidades. Eu, com as impressoras a fazer dolares, nunca falho os meus pagamentos. Um ovo de Colombo.

domingo, dezembro 20, 2009

O aquecimento global por vagas de frio

.


.

Esta bicicleta fotografada em Copenhaga enquanto decorria a conferência sobre as "alterações climáticas" explica porque não houve resultados a sério: a Europa, os Estados Unidos e a China estão sob uma intensa vaga de frio (ver aqui).

Discutir o aquecimento global a tiritar é pouco motivador.
Por isso recomendo que da próxima vez organizem o conclave em pleno Verão numa cidade do Sul (sugiro Sevilha ou Atenas).

.



.

terça-feira, março 31, 2009

Quem é quem ?

.


Estou cheio de curiosidade acerca desta reunião do G20, na quinta-feira. Há quem compare esta reunião com um evento do mesmo tipo, que teve lugar em 1933, e que foi um fracasso. Criou condições para o rearmamento e para os fascismos e o nazismo.
Vai ser um grande teste para Obama e para a sua real abertura a um novo equilíbrio mundial.
Veja aqui como estão a viver a crise os países participantes.
.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

ONU dá à China "certificado verde"


O cepticismo não levou a melhor e a China conseguiu mesmo melhorar o ambiente durante os Jogos Olímpicos em Pequim, no Verão de 2008, após um esforço de 17 mil milhões de dólares (13.400 milhões de euros), constata um novo relatório das Nações Unidas.
"A atenção pública mundial concentrou-se nos Jogos e em saber se as autoridades chinesas iriam, ou não, conseguir imprimir uma marca ambiental. Pois estas cumpriram as suas promessas", comentou o director-executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), Achim Steiner.
Mas a proeza deste país, um dos maiores emissores de gases com efeito de estufa, vai mais longe. Segundo o PNUA, as metas foram ultrapassadas em alguns casos. Isso aconteceu nas emissões dos automóveis, na criação de 720 espaços verdes na cidade e no número de dias de "céu limpo", graças ao investimento nos transportes públicos e nas energias renováveis. Este indicador da qualidade do ar revela que de 180 dias, em 2000, Pequim passou a ter 274 dias de céu limpo em 2008.
Além disso, as metas para a reciclagem foram excedidas em cinco por cento. O PNUA salienta que foram renovadas e aumentadas as unidades para o tratamento do lixo industrial perigoso e resíduos hospitalares.
Não obstante, Pequim podia ter feito mais no envolvimento das organizações não governamentais e na redução da "pegada de carbono" dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos.
Mas a "boa nota" não significa o fim do esforço. Segundo o PNUA, o maior desafio que Pequim enfrenta agora é consolidar as melhorias.
PÚBLICO, 22.02.2009
Isto contraria quase toda a informação publicada antes e durante os Jogos Olímpicos.
Tenho que publicar isto para contrabalaçar as constantes notícias negativas sobre a China, que só aparece nos noticiários a pretexto de catástrofes, de actos censórios ou dos discursos bispais do Dalai Lama.
Mais um desgosto para aqueles que odeiam o Império do Meio, que para eles é definitivamente o Império do Mal.
.

domingo, dezembro 28, 2008

Estou farto, farto !

.

BELÉM E GAZA - O Conselho de Segurança da ONU aprovou neste domingo uma declaração pedindo o fim da violência na Faixa de Gaza. O comunicado lido pelo embaixador da Croácia na ONU, Neven Jurica, não tem o peso de uma resolução, apenas expressa a opinião dos 15 integrantes do conselho que, depois de quatro horas de discussão, pediu ainda que os dois lados levem em conta a crise humanitária na Faixa de Gaza. O documento contém um apelo para que Israel abra os postos de fronteira com o território palestino para permitir a entrada de ajuda.
Ano após ano sucedem-se os atentados, os mísseis e os morteiros furtivos, os raids aéreos e as ofensivas terrestres. Até à náusea descrevem-nos as negociações, intermediações, acordos e tréguas que são sempre sucessivamente desrespeitados.
Instalou-se uma espécie de anestesia geral que convive passivamente com esta demonstração insuportável da impotência da razão. A ONU e a comunidade internacional, reféns de interesses poderosos, mostram-se incapazes de impor a justiça na Palestina e revelam dessa forma a sua inépcia e o seu cinismo.
Às barbaridades no terreno sucedem-se os apelos dos Papas, dos Presidentes, dos Intelectuais, dos Humanitários de todos os matizes. Mecânicos e sibilinos. Estou farto, farto !
Resolvam o problema ou calem-se de uma vez.
.