Na cidade chinesa de Tianjin (onde estive em 2009) vão testar 14 milhões de pessoas por terem detectado dois infectados com Omicron. Contam fazê-lo em 24 horas !!!!
domingo, janeiro 09, 2022
quinta-feira, novembro 02, 2017
TRILOGIA
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domingo, dezembro 08, 2013
A China é um planeta
Fui ver o novo filme de Jia Zhang-Ke.
Quatro histórias de violência, interessantes, mas sem o fulgor de "24 City".
As situações são extremas neste filme mas os depoimentos intimistas de "24 City" eram bem mais tocantes e não tinham este leve sabor a "filme de acção".
Não é difícil supor que existem violências na China, dada a sua dimensão (quatro vezes a população dos Estados Unidos) e a brutalidade das transformações em curso.
Por isso a violência explícita não revela grande coisa.
quinta-feira, junho 06, 2013
Originais, cópias e imitações
Os factos nacionais, desligados do vertiginoso movimento do mundo, não fazem qualquer sentido e não podem ser verdadeiramente compreendidos.
Por isso é bem-vindo o novo livro do moscavidense António Caeiro, há muitos anos radicado na China como jornalista.
sábado, fevereiro 02, 2013
SE ELES AGUENTAM...
Todos os anos, milhões de chineses que trabalham nas grandes cidades regressam às suas terras de origem para comemorarem a passagem do ano, uma quadra conhecida no país como a Festa da Primavera. O fotógrafo Carlos Barria documentou a viagem de Li Anhua e da sua mulher Shi Huaiu, que passaram 50 horas em comboios e autocarros até chegarem à província de Sichuan, onde os esperavam os seus dois filhos e a avó que cuida deles. Li e Shi trabalham como vendedores de comida nas ruas de Xangai, uma das cidades mais caras da China. Com o dinheiro que ganham na grande cidade, o casal consegue sustentar-se e garantir que não falta comida aos seus filhos. Mas o preço que têm de pagar é elevado: a semana em que se comemora a Festa da Primavera é a única oportunidade que têm para estar com eles durante todo o ano.
http://www.publico.pt/multimedia/fotogaleria/titulo-para-china-316016#/0
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sexta-feira, novembro 09, 2012
Mercado da imitação na China tem 'BlockBerry', 'Goophone' e 'Samsing'
Só existe um lugar do mundo onde o presidente Barack Obama é o garoto propaganda do "BlockBerry Whirlwind 9500", em que há lojas "Dolce & Banana" e "Apple Stoers", e onde os turistas conseguem visitar, em apenas um dia, o Corcovado, o Taj Mahal e as Cataratas do Niágara. A China é o reino da imitação. Elevada a status de irreverência e arte, a cultura da falsificação ganhou no país o nome de shanzhai.
(ler o resto do artigo AQUI)
segunda-feira, outubro 08, 2012
Mais de 80 milhões pela estrada fora, o novo movimento de massas na China
sexta-feira, julho 13, 2012
O dilema da Alemanha
Ranking de vendas de automóveis, em maio, por países, segundo a JATO Dynamics:
1º - China: 1,339 milhão
2º - Estados Unidos: 1,334 milhão
3º - Japão: 391 mil
4º - Alemanha: 308 mil
5º - Brasil: 274 mil
6º - Rússia: 260 mil
7º - Índia: 243 mil
8º - França: 197 mil
9º - Grã-Bretanha: 183 mil
10º - Canadá: 175 mil
É por isso que a Alemanha não está muito preservar os seus os mercados europeus.
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quarta-feira, março 21, 2012
O Ocidente e a China
Se houve há cinco séculos uma passagem do testemunho científico de Ocidente para Oriente, hoje há uma passagem de testemunho em sentido inverso quando cada vez mais ciência e tecnologia e cada vez mais produtos de base científico-tecnológica vêm da China. Hoje, os chineses são dos povos que mais participam no esforço científico global de descoberta do conhecimento em todas as áreas.
Ver o resto do texto de Carlos Fiolhais sobre o actual desenvolvimento científico da China
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terça-feira, fevereiro 28, 2012
Governo chinês vai privilegiar carros de fabrico local
O governo da China vai suspender a compra de carros de marcas estrangeiras para uso oficial. A decisão tira fabricantes como a Audi da competição para atender autoridades e funcionários e fecha a porta de uma verba estimada em 13 mil milhões de dólares.
Segundo a proposta apresentada hoje pelo Ministério da Indústria chinês, todos os 412 modelos aprovados para compra por órgãos governamentais serão de marcas chinesas.
Entre as maiores beneficiadas pela medida estão as fabricantes locais Dongfeng e Great Wall. A intenção do governo é proteger a indústria interna da competição de produtores internacionais.
Segundo analistas, o mercado chinês pode estar a entrar num processo de fecho inclusive para investimentos externos. O primeiro passo ocorreu com a suspensão dos incentivos a investimentos estrangeiros este ano, motivados pelo excesso de capacidade produtiva da indústria no país.
As marcas estrangeiras detinham cerca de 80% de participação no fornecimento de veículos ao governo, com a Audi a equipar perto de um terço das frotas estatais. No mercado total do país, as marcas estrangeiras vendem sete de cada dez carros vendidos.
(transcrito do Dinheiro Digital online)
Esta notícia pode ser muito importante. Pode significar que os anos dourados da indústria automóvel ocidental na China estão a chegar ao fim.
As consequências, tremendas, não são difíceis de imaginar.
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sexta-feira, fevereiro 24, 2012
Smarter City
Este pequeno filme mostra, indirecta mas eloquentemente, a escala do que está a acontecer na China. Mas há outra lição talvez mais importante; enquanto os cidadãos e os estados ocidentais sofrem com o desenvolvimento e a competitividade do Império do Meio, há grandes multinacionais que continuam a beneficiar muito com esse fenómeno.
Talvez isso explique por que é que as nações ocidentais não se prepararam em tempo útil para o impacto da esperada, e legítima, ascensão económica da China.
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sábado, fevereiro 11, 2012
sábado, janeiro 28, 2012
quarta-feira, janeiro 25, 2012
ANO DO DRAGÃO
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sábado, janeiro 21, 2012
Já lá vai o tempo da cassette
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sábado, dezembro 31, 2011
PAX SÍNICA
Muitos questionam-se como é que uma Pax Sinica [paz chinesa] mundial pode parecer: como é que a influência mundial da China se manifestaria? Como é que a hegemonia chinesa diferiria da variedade americana?
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Enquanto os americanos levam a sua bandeira bem alto, os chineses trabalham arduamente para serem invisíveis. As comunidades chinesas, no mundo inteiro, conseguiram tornar-se influentes nos seus países de acolhimento, sem serem ameaçadas; conseguiram ser fechadas e não transparentes, sem provocarem a ira; conseguiram ser uma ponte de ligação com a China, sem parecerem ser uma “quinta coluna”.
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A América, pelo menos em teoria, prefere que os outros países partilhem os seus valores e ajam como americanos. A China só pode recear um mundo onde toda a gente aja como os chineses. Deste modo, num futuro dominado pela China, os chineses não definirão as regras, mas procurarão tirar o maior proveito possível das regras que já existem.
Leia este interessante artigo de Ivan Krastev no Público
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sexta-feira, dezembro 23, 2011
Quem é que nos fecha a torneira?
Muitas discussões sobre a vinda dos capitais chineses para empresas portuguesas, nomeadamente quando se trata de fornecedores de serviços básicos, são claramente alarmistas.
Falam como se passámos a estar à mercê de uma arbitrariedade qualquer e devêssemos temer que secassem as torneiras e deixassem de funcionar as tomadas eléctricas. É um exagero alarmista.
Trata-se de sectores regulados pelo estado que, para impôr as suas regras, não necessita de ser accionista das empresas; basta-lhe fazer as leis adequadas.
Mas há quem fale de algo ainda mais grave, a utilização do corte dos serviços como arma quase militar contra o nosso país.
Convém lembrar que, estando em causa a segurança nacional, não é um qualquer título de propriedade de uma empresa que impedirá o exército português de a ocupar e controlar. Nas últimas décadas houve em Portugal muitas confiscações e nacionalizações.
Por tudo isto acho que se deve evitar a histeria (muitas vezes hipócrita).
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"Estados de direitos" e "Estados de deveres"
Grande parte dos mal-entendidos nas relações com a China resultam de não se assumir que o estado chinês é um estado de outro tipo.
Digamos que há os "estados de direitos", que se ocupam de garantir o exercício de direitos, e os "estados de deveres".
Os "estados de deveres" consideram que a sua missão essencial é a prossecução estratégica daquilo que definem como interesse da sua nação.
Os interesses particulares, mesmo que económicamente poderosos, são calibrados pelo estado à luz do objectivo primordial. Esse objectivo é tão relevante que faz qualquer dissenção aparecer como indesejável, quando não criminosa.
Por isso os "estados de deveres" assumem formas ditatoriais mais ou menos violentas.
O "estado de deveres" existe para proibir ou condicionar e não para garantir a sustentabilidade dos modos de vida ou a subsistência das famílias.
Os "estados de direitos" correspondem normalmente a nações que, por razões históricas, consideram estar ultrapassada a questão da sobrevivência ou independência da nação. Ou nunca foram colonizados ou as experiências de subordinação nacional já se perderam na memória colectiva.
Os "estados de direitos" converteram-se em meros gestores das poupanças nacionais, ou do endividamento nacional, e declaram como sua principal missão a promoção da "justiça social".
Funcionam normalmente como democracias. A concessão de direitos e garantias constitui o mecanismo básico das mensagens eleitorais em que geralmente é omitida a questão da sustentabilidade das propostas.
Restrições ou limitações impostas pelo estado são, em geral, mal vistas.
Concedem enorme liberdade aos agentes empresariais poderosos na modelação da estratégia económica, sejam quais forem as consequências sociais, mas depois montam um esquema complexo de redes de "solidariedade" para socorrer as vítimas.
Qualquer pessoa pode fácilmente imaginar as diferenças entre os comportamento dos cidadãos que vivem nos "estados de deveres" e os que vivem nos "estados de direitos"; tais diferenças são notórias no que toca ao trabalho, às poupanças, às reivindicações, às expectativas, à organização das suas vidas etc.
Temos razões para nos vangloriar da nossa qualidade de vida ocidental e do conforto de que disfrutamos (que só foi possível através da pilhagem de outros continentes) mas só um tolo pensa que tais vantagens estão garantidas independentemente da riqueza dos nossos "estados de direitos".
Na conjuntura actual o "estado de deveres" chinês surge como protagonista de um enorme sucesso económico que, para além do mais, por comparação, serve para tomarmos consciência da precariedade do nosso modo de vida.
Num mundo instável e perigoso levanta-se a questão de saber se o método chinês é exportável, nomeadamente para outros países "emergentes".
Mas a verdade é que a China não é um país qualquer. Embora subalternizada no fim do século XIX e na primeira metade do século XX pelas "potências ocidentais", a China é um colosso populacional e detentora de uma cultura complexa e antiquíssima que sobreviveu a todos os acidentes da sua história milenar.
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Shèng Dàn Jié Kuài Lè
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sexta-feira, dezembro 16, 2011
O Portugal comunista
Por muito que me esforce tenho dificuldade em imaginar um caminho que nos tire da decadência anunciada, no quadro político actual em que os partidos, os grupos de interesses, e em geral todo o bicho careto, se obstinam em perseguir os seus próprios desígnios egoístas.
Mesmo arrepiando as consciências mais sensíveis só uma solução me ocorre; um Portugal comunista, à chinesa, com todos a remar como um só homem na mesma direcção. Só um partido comunista estaria em condições de levar tal tarefa a cabo.
A China é uma demonstração viva de que os slogans que opõem a austeridade ao crescimento estão errados; austeridade, a um nível que nós nem sequer imaginamos, redundou ali num crescimento prolongado de 10% ao ano.
Significa isto que a ascensão ao poder de esquerdas mais radicais, se tal viesse a tornar-se realidade, se assumida consequentemente, levaria a sacrifícios muito mais intensos do que aqueles hoje rejeitados por muitos dos que militam em tais movimentos (claro que nessas circunstâncias, para sossegar as consciências, nos diriam que os sacrifícios pedidos já não se encontravam manchados pela sombra das injustiças de classe).
Eu, por mim, acho que pode chegar o dia em que, por desespero, não enjeitaremos essa forma de patriotismo.
Nessa altura, muitos dos radicais anticapitalistas de hoje saltarão pela borda fora.
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