sexta-feira, dezembro 28, 2012
domingo, dezembro 09, 2012
PEDITÓRIO
PEDITÓRIO QUE CIRCULA POR AÍ
Peçam ao fugitivo de Paris os 90.000 milhões de euros que aumentou na dívida pública entre 2005 e 2010.
- Peçam ao fugitivo de Paris, que decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8000 milhões, depois de ter garantido
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.
- Peçam ao fugitivo de Paris, que graças à sua brilhante PPP fez aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar acções de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 450 milhões injectados no BPP para pagar os salários dos administradores.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 587 milhões que gastou no OE de 2011 em atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 200 milhões de euros que "desapareceram" entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 5.800 milhões em impostos que anulou ou deixou prescrever.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 7.200 milhões de fundos europeus que perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 360 milhões que enterrou em empresas que prometeu extinguir.
- Peçam ao fugitivo de Paris, para cancelar os 60.000 milhões que contratou de PPPs até 2040.
- Peçam ao fugitivo de Paris, que usou as vossas reformas para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
- Peçam ao fugitivo de Paris, para devolver os 14.000 milhões que deu de mão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.
- Peçam ao fugitivo de Paris, os 3.900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da electricidade.
- E agradeçam ao fugitivo de Paris o dinheiro empatado no aeroporto de Beja.
Hora da publicação: 21:33 1 comentários
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quarta-feira, dezembro 05, 2012
terça-feira, dezembro 04, 2012
domingo, dezembro 02, 2012
O Debate da Esquerda
O debate das esquerda, e das suas potenciais alianças, tem vindo a restringir-se ao magno problema de saber quem rasga e quem não rasga o Memorando da Troika.
É que há os que se limitam a amarrotar Memorando, os que não passam de duas ou três cuspidelas e os que apenas o dobram, muito dobradinho, e tentam esquecer-se dele no bolso de trás das calças.
Em contrapartida há os que saltam a pés juntos sobre o Memorando e esfregam as cardas da botifarra, os que o mastigam e depois engolem com a ajuda do carrascão e os que o queimam em voodoos rituais.
Em suma, a unidade da esquerda é difícil como o caraças.
Hora da publicação: 23:23 0 comentários
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segunda-feira, novembro 19, 2012
O efeito dos telejornais no PIB
AINDA UM DIA
a ciência económica vai saber calcular o impacto dos telejornais no PIB.
Uma sociedade em que as televisões, e não só, repetem durante anos, dia após dia, hora a hora, variações das mesmas dificuldades, pobrezas, falhas, insinuações, enviesamentos e deturpações pode alguma vez ter esperança e levantar a cabeça ?
Se não se busca a compreensão dos fenómenos e apenas o aparato, se não se cuida mínimamente do rigor, se se escamoteia ou desvaloriza as poucas coisas que, ainda assim, podiam animar as pessoas, então pode falar-se de um comportamento éticamente inadmissível.
Hora da publicação: 10:58 0 comentários
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segunda-feira, novembro 12, 2012
segunda-feira, outubro 22, 2012
Resultados da Sondagem
RESULTADOS DA SONDAGEM DO JORNAL I (22.10-2012)
1. Querem cumprir o memorando da Troika custe o que custar - 29,5%
2. Querem cumprir o memorando da Troika mas fingir que não - 8,3%
3. Não querem cumprir o memorando da Troika mas fingir que sim - 34,1%
4. Querem rasgar o acordo e a Troika que se lixe - 16,3%
5. Querem troikar a voltas aos outros todos - 11,7%
Hora da publicação: 13:01 1 comentários
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terça-feira, outubro 16, 2012
PORTUGAL como a DYSNEYLANDIA ?
"A austeridade é necessária, mesmo que toda a dívida desaparecesse por magia, as finanças não estariam bem. No próximo ano, depois do maior aumento de impostos de sempre, será a primeira vez em democracia em que as despesas do Estado (excluindo juros) serão menores que as receitas."
Pedro Santos Guerreiro no Jornal de Negócios
Ao contrário do que muita gente pensa, os sacrifícios que temos feito não se destinaram a pagar a dívida mas, "apenas", a tentar tornar as despesas do Estado inferior ás receitas. Deixemos pois a questão futurista do pagamento da dívida, e da probabilidade de ela algum dia vir a ser paga, e concentre-mo-nos nos comezinhos problemas actuais.
É muito fácil repetir, de mil maneiras, o discurso da penosidade da crise e dos malefícios da austeridade. Constatar que a austeridade leva à contracção da economia. No entanto, mesmo sem pagar a dívida, ela parece ser inevitável a não ser que nos queiramos tornar uma espécie de Disneylandia (cheia de patetas?).
Quando se propõe o alongamento do período dedicado ao processo de convergência entre o que o Estado gasta e o que o Estado recebe, na realidade o que se está a pedir aos credores não é um adiamento do pagamento da dívida. O que se está a pedir é que continuem a mandar dinheiro para mantermos um crescimento do PIB ilusório, feito por empresas artificiais que proporcionam empregos fictícios.
Será justo o Estado endividar-se, todos nós endividar-nos, para mater em funcionamento empresas que só existem porque circula dinheiro que não tem nada a ver com a nossa produção. Se o dinheiro vindo de fora derivasse de investimentos, ou de exportações ou do turismo, tudo bem, era fantástico. Mas ter a ilusão de que a sociedade funciona, com base em dinheiro emprestado, que custa cada vez mais caro, é a fórmula que nos trouxe até aqui.
As energias gastas na contestação da austeridade eram bem empregues na criação de novas formas de produzir e de novas relações de produção, essas sim alternativas.
Para regressar ao passado, como diz o anúncio da TV, basta a box da ZON (passe a publicidade).
É muito fácil repetir, de mil maneiras, o discurso da penosidade da crise e dos malefícios da austeridade. Constatar que a austeridade leva à contracção da economia. No entanto, mesmo sem pagar a dívida, ela parece ser inevitável a não ser que nos queiramos tornar uma espécie de Disneylandia (cheia de patetas?).
Quando se propõe o alongamento do período dedicado ao processo de convergência entre o que o Estado gasta e o que o Estado recebe, na realidade o que se está a pedir aos credores não é um adiamento do pagamento da dívida. O que se está a pedir é que continuem a mandar dinheiro para mantermos um crescimento do PIB ilusório, feito por empresas artificiais que proporcionam empregos fictícios.
Será justo o Estado endividar-se, todos nós endividar-nos, para mater em funcionamento empresas que só existem porque circula dinheiro que não tem nada a ver com a nossa produção. Se o dinheiro vindo de fora derivasse de investimentos, ou de exportações ou do turismo, tudo bem, era fantástico. Mas ter a ilusão de que a sociedade funciona, com base em dinheiro emprestado, que custa cada vez mais caro, é a fórmula que nos trouxe até aqui.
As energias gastas na contestação da austeridade eram bem empregues na criação de novas formas de produzir e de novas relações de produção, essas sim alternativas.
Para regressar ao passado, como diz o anúncio da TV, basta a box da ZON (passe a publicidade).
Hora da publicação: 13:19 3 comentários
Etiquetas: austeridade-recuperação, cartoons2012, Fernando Penim Redondo, teses-textos
O ponto de não-retorno
PORTUGAL já está para lá do ponto de não-retorno.
Os portugueses, sempre originais, não embarcaram em violências primárias.
Limitaram-se a desencadear o caos por um processo mais subtil; desatou toda a gente a falar ao mesmo tempo, e tão desatinadamente, que se tornou impossível detectar uma réstia de sentido na cornucópia dos discursos.
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sexta-feira, outubro 12, 2012
quinta-feira, outubro 11, 2012
O Regresso do Descrédito
Até ao 25 de Abril nunca tive televisão em minha casa. Sempre me pareceu, nesses tempos, que era uma inutilidade pois estava completamente desfasada da realidade do país.
Nos últimos tempos comecei, de novo, a ter essa sensação. Os exageros das TVs são tais que alguém, retido em casa durante uns tempos, que resumisse a sua informação ao que dizem os pivots e comentadores, quando saísse de novo à rua esperaria encontrar pessoas morrendo de fome pelos cantos, polícia política filando dissidentes e a Torre de Belém em ruínas.
Se durante o fascismo a realidade televisiva era toda cor de rosa, por ordem do governo, agora a realidade é toda tenebrosa porque as televisões acham que é necessário correr com o governo antes que ele privatize a RTP.
Ainda me recordo do encantamento que sentimos, depois da Revolução, por ver o nosso dia-a-dia no ecran; como nunca tínhamos visto.
Agora os factos são subterrados pelos comentários. Cada vez mais ouvimos comentar copiosamente factos, ou declarações, que desconhecemos.
Os comentadores começaram por ser uma presença discreta nos noticiários (que, como o próprio nome indica deveriam dar notícias); a pouco e pouco impuseram a sua omnipresença e, na fase final deste processo, os próprios pivots decidiram também transformar-se numa espécie de comentadores.
O governo, faça ele o que fizer, foi eleito pelos portugueses. Os donos das televisões são um poder sem rosto que ninguém elegeu e que ninguém escrutina.
Os comentadores começaram por ser uma presença discreta nos noticiários (que, como o próprio nome indica deveriam dar notícias); a pouco e pouco impuseram a sua omnipresença e, na fase final deste processo, os próprios pivots decidiram também transformar-se numa espécie de comentadores.
O governo, faça ele o que fizer, foi eleito pelos portugueses. Os donos das televisões são um poder sem rosto que ninguém elegeu e que ninguém escrutina.
Hora da publicação: 12:20 0 comentários
Etiquetas: cartoons2012, comunicação-manipulação, Fernando Penim Redondo
quinta-feira, outubro 04, 2012
HOJE, há 29 anos
Hora da publicação: 12:56 0 comentários
Etiquetas: anos 80, cartoons2012, Diário de Lisboa, Fernando Penim Redondo, história
quarta-feira, outubro 03, 2012
NÃO DISTRAIAM O MOTORISTA
Quando eu era miúdo havia nos autocarros um letreiro proibindo conversas com o motorista. Hoje, quando entro no Facebook, tenho muitas vezes a sensação de que o motorista não só é interpelado como leva constantemente com tartes no focinho.
Convenhamos que, mesmo que o motorista se engane no trajecto ou se esqueça de parar onde devia, diminuir a sua capacidade de manobrar o veículo não augura nada de bom para os passageiros.
Mesmo as sugestões bem intencionadas, se forem muitas e ditas aos berros, podem provocar o acidente.
Primeiro há que parar a viatura no momento e local onde isso se possa fazer em segurança, depois verificar se o condutor está em condições de prosseguir a viagem e, se não houver outro remédio, escolher de entre os passageiros alguém que o possa substituir.
domingo, agosto 12, 2012
Chamem o Paulo, chamem o Paulo
PCP exige "apuramento da verdade" sobre submarinos
No caso dos submarinos e do alegado desaparecimento de documentos do Ministério da Defesa como é que ainda ninguém se lembro de os pedir ao Paulo Portas. Então ele não fotocopiou tudo antes de deixar o ministério?
quinta-feira, agosto 09, 2012
MEDIA
Hora da publicação: 09:37 2 comentários
Etiquetas: cartoons2012, comunicação-manipulação, Fernando Penim Redondo
terça-feira, julho 24, 2012
sábado, junho 23, 2012
quinta-feira, junho 21, 2012
Acabem com a ADSE
Hora da publicação: 13:31 0 comentários
Etiquetas: cartoons2012, Fernando Penim Redondo, saúde-hospitais