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sexta-feira, março 09, 2018

sábado, agosto 30, 2014

Os dados e as teorias


Uma arreliadora "interrupção" no aquecimento global, que está a ocorrer desde o início do século XXI, está a levar alguns cientistas a inventar explicações para o fenómeno.
Partilho há muito, sem saber, a fundamentada opinião de João Corte-Real (publicada no Expresso de hoje)

sexta-feira, maio 09, 2014

SOCORRO




Um almoço de 24.60 € vai passar a custar 24.70 € !!!
A Associação dos Restaurantes AHRESP, quando o IVA passou de 13 para 23%, vaticinou o fim do turismo.
Desde então o turismo não parou de crescer.
Agora têm a lata de antever grandes dificuldades por causa de um aumento de 0,25%, que faz aumentar o preço de um almoço bem regado nuns estonteantes 10 cêntimos.
Só com um pano encharcado.

sexta-feira, janeiro 17, 2014

A irrespirável gravidade

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Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo

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quinta-feira, dezembro 05, 2013

domingo, setembro 22, 2013

Meteorologia


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Fotografia feita em Azibo, Trás-os-Montes, durante o dia de ontem que foi o último dia do Verão de 2013.
Fica para provar que os meteorologistas se enganaram redondamente quando previram que este Verão seria o pior desde há muito tempo.
Afinal não são só os economistas que falham as previsões.

sexta-feira, agosto 16, 2013

À espera do milagre




Se, e quando, se verificar uma retoma económica em Portugal podemos falar de um milagre.
E porquê ?
Porque muito boa gente, por acção ou por omissão, norteada pelo fanatismo partidário, se esforçou e esbracejou para que tal nunca viesse a acontecer.
Ao longo dos últimos anos temos assistido a um cortejo de premonições catastróficas, razias de descrédito e campanhas de descrença, capazes de vergar o mais optimista dos cidadãos.
Se, e quando, se verificar uma retoma económica em Portugal há uma data de gente que vai ter um enorme desgosto.

domingo, agosto 11, 2013

O mais monstruoso


Há, nos dias de hoje, uma coisa que não cessa de me espantar.
O número de homens sérios e inteligentes que se deixa tomar por teorias simplistas e mistificadoras, por perseguições mesquinhas e indignas, por narrativas salvíficas e milagrosas de que se ririam no seu estado normal.
Continuo à espera de os ver acordar, de um momento para o outro, e recuperar a razoabilidade e o gosto dos tempos normais.
Ou então acabarei por me resignar com mais este efeito da crise, o pior e o mais monstruoso de todos

quarta-feira, junho 05, 2013

PORTUGAL PARECE O QUÊ ?

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PORTUGAL PARECE O QUÊ ?
Soromenho-Marques raramente diz alguma coisa digna de registo ou que nos enriqueça mas, desta vez, foi mais longe e disse 
uma autêntica parvoíce.  O recorte mostra até onde é que eu consegui ler antes de arremessar o jornal contra a parede.
Um doutor, mesmo que certificado, não transforma cretinices que se dizem à mesa do café em pérolas da retórica.
É verdade que este Viriato não é o único a dizer dislates no espaço público mas isso não pode ser desculpa.
Bem dizia Antero, aliás citado no artigo, que o nosso pior inimigo somos nós mesmos. 
Só é pena que Soromenho-Marques não tenha percebido que era a pessoas como ele que Antero se referia.

sexta-feira, maio 24, 2013

Parafraseando Voltaire




PARAFRASEANDO VOLTAIRE

"Eu não sou neo-liberal, nem social-democrata, nem cristão-democrata,

 mas defenderei até a morte o direito de eles serem eleitos, e governarem, 
sem serem levianamente apelidados de traidores, gatunos ou palhaços"

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terça-feira, abril 16, 2013

Descongelamento


PORTUGAL COMPLETAMENTE PARADO
vai poder mexer-se de novo.
Despacho de Gaspar deixa de estar em vigor na quarta-feira

quinta-feira, março 21, 2013

CHIPRE = MISTIFICAÇÃO



sucedem-se as declarações enfáticas acerca do carácter irrepetível do que aconteceu em Chipre à mistura com receios de quebra de confiança nos bancos.
Mas o que aconteceu em Chipre foi uma decisão do poder político e nada tem a ver com a incapacidade dos bancos em cumprir as suas obrigações para com os depositantes.
Foi o governo de Chipre que decidiu cobrar um imposto directamente das contas bancárias, logo os cidadãos não têm que culpar os bancos mas sim o governo.
Eu recebo a minha pensão numa conta bancária mas, quando ela é depositada, já vem amputada da retenção na fonte. Ou seja, o meu caso é ainda pior do que o dos cipriotas pois o montante retido pelo estado nem chega a entrar na conta bancária para depois de lá ser retirado.
Por outro lado os 6,5% que lhes queriam tirar é menos do que o valor de um dos dois subsídios que eu perdi em 2012. Eles queixam-se porquê ?
Tudo isto é uma enorme mistificação.


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terça-feira, janeiro 15, 2013

AFINAL, o jogo habitual

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AFINAL, o jogo habitual
depois do "enorme aumento de impostos" AFINAL fica quase toda a gente a receber mais no recibo mensal.
Com o relatório do FMI o governo, que toda a gente considera inepto, vai mais uma vez indrominar a oposição.
Tal como no caso da TSU, o relatório do FMI é um engodo a que a oposição se atirou como gato a bofe, prenunciando mais uma vez a catástrofe. Depois, quando for realmente aplicado, verifica-se que AFINAL não atinge tanta gente quanto se previa o que produzirá uma sensação de alívio.
O que a oposição ainda não percebeu é que assustar as pessoas com as medidas em gestação só é politicamente útil se estiver iminente uma alternativa de governo, ou um acto eleitoral. Caso contrário as próprias pessoas, passado algum tempo, constatam que AFINAL as coisas não eram tão más como se dizia.
A repetição deste jogo leva ao descrédito de quem está sempre a vaticinar hecatombes.

http://www.publico.pt/economia/noticia/simulacoes-de-irs-rendimento-mensal-e-superior-a-2012-para-quem-receber-duodecimos-1580719

terça-feira, janeiro 08, 2013

Cacofonia Constitucional

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Como se não bastasse a inflacção de reclamações, que vai atirar a decisão para as calendas, ainda aparece mais isto:

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sábado, janeiro 05, 2013

Roeu a corda

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Agora que tinham arvorado a Christine em heroína contra a austeridade vai ela e roeu a corda...

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quinta-feira, novembro 01, 2012

A Negação



A negação é um termo muito utilizado, no senso comum e no campo profissional, como um dos mecanismos de defesa utilizado pelo sitema psíquico para lidar com eventos caracterizados pela adversidade.
Mas limitar-mo-nos a culpar genéricamente a Merkel, o FMI, os bancos e o neoliberalismo é apenas uma forma de fugirmos ao encarar da nossa responsabilidade na construção do nosso próprio futuro.
Não nos levará a parte alguma.


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sexta-feira, outubro 19, 2012

QUEM É QUE PEDIU UM ORÇAMENTO REALISTA ?

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A toda a hora o PS argumenta dizendo que o Orçamento do Dr. Gaspar não é realista, que a descida do PIB vai ser muito maior do que 1%.
Ou seja, queriam que o Dr. Gaspar tivesse feito o OE com base numa queda do PIB da ordem dos 3% (por hipótese). Em resultado dessa ideia brilhante o que aconteceria ?
As previsões de receitas do IVA e do IRC teriam que ser inferiores e em linha com a maior contracção económica esperada. Para dar cumprimento ao défice acordado com a Troika o Dr. Gaspar teria, portanto, que aumentar o IRS de forma muito mais violenta do que está a fazer. A emenda era pior do que o soneto.
O que aconteceu em 2012 ?
As receitas ficaram abaixo das previsões do OE2012. Resultado, a Troika concedeu mais um ano para o ajustamento.
Em 2013 vai muito provavelmente acontecer coisa semelhante.
Mas o prolongamento do período de ajustamento não era precisamente o que o PS pedia ?
Em suma, o Governo e a Troika arranjaram uma formula habilidosa para ir alongando os prazos sem provocar alarido, e sem espantar a caça.
O PS quer partir a loiça e dar escândalo na via pública. Para quê ?
É o que se chama inteligência de zurrinho.
Os irresponsáveis que espalharam a ilusão de que era possível adequar as despesa do Estado às receitas, o tal ajustamento, sem sofrer e sem empobrecermos todos, deviam ser chicoteados. 
Claro que o PIB vai diminuir até um novo equilíbrio que corresponde ao desaparecimento da "droga" do endividamento a que estávamos habituados. 
Se conseguirmos fazer essa aterragem de forma controlada é a partir desse novo equilíbrio que temos que tentar crescer de novo.

sexta-feira, dezembro 23, 2011

Quem é que nos fecha a torneira?



Muitas discussões sobre a vinda dos capitais chineses para empresas portuguesas, nomeadamente quando se trata de fornecedores de serviços básicos, são claramente alarmistas.
Falam como se passámos a estar à mercê de uma arbitrariedade qualquer e devêssemos temer que secassem as torneiras e deixassem de funcionar as tomadas eléctricas. É um exagero alarmista.
Trata-se de sectores regulados pelo estado que, para impôr as suas regras, não necessita de ser accionista das empresas; basta-lhe fazer as leis adequadas.
Mas há quem fale de algo ainda mais grave, a utilização do corte dos serviços como arma quase militar contra o nosso país. 
Convém lembrar que, estando em causa a segurança nacional, não é um qualquer título de propriedade de uma empresa que impedirá o exército português de a ocupar e controlar. Nas últimas décadas houve em Portugal muitas confiscações e nacionalizações.
Por tudo isto acho que se deve evitar a histeria (muitas vezes hipócrita).




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quinta-feira, dezembro 15, 2011

Melancolia

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Melancolia, de Lars Von Trier é antes de mais uma enorme provocação. Põe-nos perante a catástrofe eminente num tempo, como é o nosso, repleto de ameaças e inseguranças. 
Mas a catástrofe mostrada neste filme não é uma catástrofe qualquer, é a irremediável e radical aniquilação da humanidade, de todas as formas de vida e da própria Terra, provocada pelo choque com outro planeta. A grande originalidade do filme, e a força do seu impacto, estão no tratamento intimista que adopta contra todas as expectativas e clichés.
A riqueza, o marketing e a ciência, os grandes ídolos pagãos do nosso tempo, são reduzidos a uma escala ridícula. A dimensão da hecatombe e a inevitabilidade do seu desfecho transformam tanto o medo como a tristeza em coisas totalmente deslocadas e quase absurdas.
As imagens iniciais, uma espécie de prólogo que permite diferentes interpretações, são de uma beleza extrema e pungente, o que é também acentuado pela música de Tristão e Isolda, de Wagner.

A experiência de ver este filme é sem dúvida marcante e, no limite, uma catarse de todos os medos e inseguranças. Num plano quase religioso do tipo panteísta. 
Pela sua ambição e intemporalidade constitui uma obra prima. 





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