terça-feira, outubro 16, 2018
Citação
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terça-feira, outubro 03, 2017
Acham normal?
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sexta-feira, junho 30, 2017
Números "à portuguesa"
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domingo, janeiro 27, 2013
Porcos suicidas
Em vez de bombistas suicidas nós temos porcos suicidas anti-manif. Seriam porcos pretos, ou apenas escurinhos ? o movimento sindical, pela mão do sr. Nogueira (da mesma escola do sr. Arménio) cobre-se de ridículo.
Estes senhores são um retrocesso brutal na qualidade dos dirigentes que o PCP históricamente gerou.
O panorama dos dirigentes da esquerda é assustador, a começar pelo sr. Seguro e a acabar na Catarina Martins. Esta é uma questão de fundo. Dizem que o mal é geral mas, se tal acontece também à direita, isso é-me indiferente.
Eu sempre fui de esquerda mas não me identifico com esta gente, isto já nada tem a ver com os ideais que me levaram, aos 19 anos, a aderir ao PCP, e a militar durante mais de 25 anos.
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quarta-feira, novembro 21, 2012
Sindicalismo e evolução
AO CUIDADO DE ARMÉNIO CARLOS
e das suas tão fluentes certezas
Estes dados publicados pelo Expresso no dia 17 de Novembro são aterradores para quem dedicou alguns anos de vida ao sindicalismo.
É raro serem mencionados e ainda mais raro serem discutidos e analisados.
Esta hecatombe do sindicalismo português deve-se aos muitos erros cometido, o maior dos quais foi a partidarização do trabalho sindical bem patente na cisão que deu origem à CGTP e à UGT.
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terça-feira, julho 24, 2012
Porque é que as manifs em Espanha são mais numerosas e participadas do que em Portugal?
Muito se tem discutido e tergiversado. Aqui vão algumas explicações.
1. Os espanhóis são mais numerosos e têm mais cidades grandes
2. Os espanhóis estão a sofrer mais do que os portugueses pois, por exemplo, têm um desemprego superior a 20%
3. Os espanhóis não estão habituados à crise pois durante muitos anos tiveram superavit (pelo menos aparente) das contas públicas
4. Os espanhóis com a sua mania da grandeza convivem pior com o facto de estarem na situação de pedintes (por isso o Rajoy está em negação)
5. Os espanhóis não tiveram o 25 de Abril, nem a sua ressaca, e ainda acreditam no papel milagroso das manifs
6. Os espanhóis têm uma ideia de nação mais dispersa e contraditória
7. Os espanhóis vivem mais na rua, seja por que razão for
Aceitam-se contribuições para esta lista.
P.S. Os espanhóis são mais barulhentos, ponto. Esta é tão óbvia que até me esqueci.
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quinta-feira, julho 12, 2012
A greve dos médicos funcionários
Muito se tem discutido sobre a greve dos médicos, omitindo no entanto que os hospitais privados e muitas unidades de saúde familiar têm funcionado normalmente.
Eu próprio serei hoje submetido a uma acção de diagnóstico num hospital particular.
Estes factos vêm reforçar a ideia, que se generalizou nos últimos anos, de que para acabar com as greves num dado sector basta privatizá-lo. Os médicos que tudo exigiam ao Estado quando eram funcionários parecem agora, trabalhando no privado, já nada ter a reivindicar.
Os efeitos desta greve acabam assim por ser sentidos de forma desigual por ricos e pobres. Os primeiros podem em muitos casos recorrer aos hospitais privados e pagar se tal for necessário. Os segundos lá terão que reagendar exames, consultas e cirurgias como carne para canhão numa guerra cujas motivações lhes escapam.
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quarta-feira, janeiro 18, 2012
O TERRAMOTO DE LISBOA
Enquanto nos distraíam, à esquerda e à direita, com a nomeação do Catroga para a EDP, estava em gestação a mais profunda transformação da legislação laboral de que me recordo.
Nos jornais, e no FB, Catroga quase monopolizou as atenções, deixando na penumbra uma revolução no paradigma das relações de trabalho. Os dirigentes sindicais negociaram o assunto nos gabinetes sem que tivesse havido uma verdadeira discussão nacional sobre o tema.
É curioso ouvir o ex-ministro Vieira da Silva, do PS, afirmar que o presente acordo é muita "flexi" e pouca "segurança"; é caso para perguntar por que não concretizou a "flexisegurança" quando estava no poder e havia margem para isso.
Também está na hora de lembrar os retóricos que fizeram belos discursos sobre a recusa da substituição constitucional da "justa causa" pelas "razões atendíveis" de despedimento.
Agora que novas razões para despedimento se vão mesmo contretizar, sem alteração da Constituição, não os tenho ouvido perorar sobre o assunto.
As energias de alguns esgotam-se com os Catrogas e com uma ou outra questão mais filosófica.
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quinta-feira, outubro 20, 2011
O método grego
Há quem diga que estamos a seguir o caminho da Grécia mas, pelo menos por enquanto, isso é um exagero. Até agora ainda não tentámos resolver a crise à pedrada e à mocada. O método grego, ilustrado nesta fotografia, também parece não estar a produzir grandes resultados. A não ser que se considere o perdão da dívida um bom resultado.
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quarta-feira, fevereiro 16, 2011
Consciência de classe
Ontem a RTP ouviu, durante o noticiário da noite, algumas pessoas afectadas pela greve da CP. Uma delas, uma mulher, disse mais ou menos o seguinte:
"É inadmissível que quem ganha 1.500 euros crie problemas a quem tem dificuldade em manter um emprego onde ganha 500".
Haverá quem diga que este tipo de opiniões revela falta de "consciência de classe". Seja como for, não pode deixar de se registar este sentimento partilhado sabe-se lá por quantos trabalhadores da periferia de Lisboa.
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domingo, outubro 24, 2010
Matti e o novo Puntilla
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sexta-feira, janeiro 08, 2010
Finalmente assinado o Acordo para Redução do Défice
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Isabel Alçada e Mário Nogueira assinam o tão esperado Acordo para a Redução do Défice, respondendo às preocupações do Senhor Presidente da Républica e dando o exemplo aos partidos representados na AR. A sua abnegação e desprendimento não podem deixar de inspirar todos os portugueses quando lhes são pedidos grandes sacrifícios para debelar a crise.
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quinta-feira, janeiro 07, 2010
Os vasos comunicantes do funcionalismo
As negociações em curso entre o Ministério da Educação e os sindicatos dos professores sobre a respectiva carreira, estão a deixar muitos quadros superiores da função pública na mais absoluta perplexidade, tal é a disparidade entre as condições que já vigoram para estes últimos e aquelas em discussão com a classe docente. Em cima da mesa está uma versão light de avaliação e progressão, que, ao invés das restantes carreiras, pretende abolir as quotas na avaliação, consagrar a contagem de tempo de serviço entre 2005 e 2007, e até, pasme-se, manter um período de permanência de 4 anos em cada escalão, enquanto nas restantes carreiras os quadros qualificados com "bom" no seu desempenho são forçados a esperar cerca de 10 anos até poderem subir de nível remuneratório. A serem concretizadas tais medidas aos 140 mil professores do ensino público, estes seriam detentores de um estatuto privilegiado, relativamente a outros congéneres também servidores do Estado, o que seria de todo inadmissível, pelo que teria de existir obrigatoriamente uma equiparação extensível às outras carreiras. E isto pela simples razão de que o ministro das Finanças declarou, aquando da implementação do PRACE, que um dos objectivos do programa consistia na uniformização da multiplicidade dos sistemas remuneratórios e de progressão, até aí existentes no sector público.
Rui M. Alves, em Cartas ao Director, DN 06.01.2009
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terça-feira, fevereiro 24, 2009
Lá que falta, falta.
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quinta-feira, dezembro 18, 2008
E se os médicos jogassem no Estrela da Amadora ?
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O Governo adiou para Janeiro a discussão da proposta de alteração da carreira médica, que logo tinha suscitado a oposição dos Sindicatos, e vai reformulá-la.
Por outros exemplos, receio bem que a Ministra faça finca-pé em aspectos que não têm grande relevância para o serviço prestado à população, e vá abrir mão daqueles que poderiam de facto contribuir para um melhor SNS.
Por exemplo, insistir por um lado em que os médicos trabalhem mais horas por semana, pagando-lhes o mesmo. E por outro abrir mão da exigência de só os médicos com mais de 55 anos poderem ser dispensados das urgências nocturnas. Ou de as competências de determinados graus médicos serem revalidadas de 5 em 5 anos. A ver vamos.
Por outro lado, não é difícil descortinar nas reacções à proposta uma guerrinha entre Ordem e Sindicatos, subjacente à unidade da corporação em defesa do seu “estatuto”.
Claro que as vitimas do “conflito em larga escala” com que o presidente da Federação ameaçou o Governo, serão exclusivamente os doentes que os senhores doutores eram supostos servir...
Esta situação, assim como o conflito entre os sindicatos dos professores e o Governo, deve levar-nos a repensar a legitimidade social e ética de certas corporações profissionais que prestam serviços de primeira necessidade por conta do Estado utilizarem a greve como meio de reivindicação sindical.
Por coincidência, ouvi hoje que os jogadores do Estrela da Amadora, apesar de não receberem ordenado, não tinham feito greve ao jogo com o Futebol Clube do Porto...
Jogassem eles por conta do Governo e outro galo cantaria!
por Maria Rosa Redondo
(nossa analista, em exclusivo, do tema "clubes e corporações")
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quinta-feira, dezembro 04, 2008
A maior greve de sempre ?

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sábado, novembro 22, 2008
A oligarquia das corporações
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domingo, novembro 16, 2008
Só restarão vencidos
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"Seja qual for o desfecho final desta interminável batalha entre os professores e a ministra da Educação (e se algum dia houver desfecho...), parece que só restarão vencidos. Para começar, a ministra, derrotada politicamente e desacreditada perante os seus próprios pares; os professores, cuja guerra, apesar de tanta cobertura e apoio mediático, não convenceu ainda a maioria da opinião pública e, sobretudo, os pagadores de impostos para o ensino: até podem vir a ganhar circunstancialmente a batalha contra a ministra, mas o que passará para fora é que se bateram pela manutenção tal qual de uma situação que, em muitos aspectos, é insustentável; e perderão também os pais e alunos, com a sensação de que, por razões certas ou erradas, a primeira verdadeira reforma que se tentou no ensino não universitário falhou e tão cedo ninguém se atreverá a tentar outra. Fica tudo ou quase tudo como dantes- o que quer dizer que fica pior para o futuro.
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sexta-feira, novembro 14, 2008
Avaliar o estado da nossa democracia ?
Comecei a trabalhar para uma empresa americana, líder mundial no seu ramo, no ano de 1970. Já nessa época, há 38 anos portanto, a referida empresa praticava um sistema de avaliação anual dos seus empregados em todo o mundo, que a certo ponto eram mais de trezentos mil.
Enquanto empregado avaliado, e enquanto membro da Comissão de Trabalhadores muitas vezes chamado a aconselhar e a defender outros trabalhadores, convivi durante muitos anos com o complexo sistema de avaliação cujas vantagens e defeitos conhecia profundamente.
As regras do sistema eram basicamente estas:
- Todos os empregados eram avaliados pelo respectivo chefe que, no início de cada ano, lhes propunha, discutia e atribuía objectivos a cumprir, quantitativos e qualitativos.
- O chefe tinha obrigação de fazer reuniões de aconselhamento se e quando verificasse que o desempenho do subordinado era insatisfatório.
- No fim de cada ano fazia-se uma reunião em que o chefe explicava ao subordinado a classificação atribuída em cada um dos objectivos estabelecidos.
- O empregado avaliado podia, em caso de discordância, apresentar recurso da classificação para o chefe do chefe e, se isso o não satisfizesse, para toda a hierarquia até ao quartel-general da empresa nos Estados Unidos. Estes recursos produziram a reversão das classificações em número apreciável de casos.
- A classificação, de 1 a 5, era um dos parâmetros principais na determinação do aumento do vencimento e de eventual promoção.
- A classificação de 5, a pior de todas, quando reiterada era considerada suficiente para desencadear os mecanismos tendentes ao despedimento.
- O sistema era regido por um extenso “código” publicado.
Este sistema de avaliação, que durante muitos anos produziu bons resultados apesar dos erros e injustiças pontuais, claudicou quando cessou uma condição básica de funcionamento; a empresa deixou de ter recursos para poder premiar os bons desempenhos através dos aumentos anuais e das promoções por mérito.
Perante toda a agitação actual à volta da “avaliação dos professores” fico perplexo com vários aspectos:
1. Alguém acredita que é possível implantar um sistema de avaliação condicionado à “autorização” de quem vai ser avaliado ?
2. Alguém acredita que é possível desenhar um sistema de avaliação que contemple as opiniões de vários milhares de sujeitos passivos da avaliação ?
3. Alguém acredita que funcione uma avaliação em que o avaliador não seja, simultâneamente, quem supervisiona o trabalho e quem propõe os aumentos da remuneração ?
4. Alguém acredita que é possível obter resultados de um sistema de avaliação em que as pessoas não saibam à partida, claramente, quais são os prémios e os castigos ?
5. Alguém acredita que é possível implantar um sistema de avaliação sem um grande esforço administrativo e de formação ?
6. Alguém acredita que um sistema de avaliação pode ser imune à subjectividade de quem avalia ?
7. Alguém acredita que um sistema deste tipo é menos exigente para quem avalia do que para quem é avaliado ?
Aquilo a que estamos a assistir é um gravíssimo atentado ao regime democrático.
Um governo legítimo embora pusilânime, fazendo uso das suas competências, estabelece regras que são espezinhadas impunemente por parte de uma classe profissional que usa a escola pública como refém.
O sistema de ensino, que devia estar ao serviço de toda a população, que devia ser determinado pelo bem comum, é abusivamente condicionado no seu funcionamente por meros interesses corporativos que se entrelaçam com manobras de oposição política.
Infelizmente este é apenas mais um caso ilustrativo da lógica e da força das “classes corporativas” no nosso país.
P.S. (15:45) Têm-se sucedido os lamentáveis episódios em que os alunos se divertem a arremessar ovos à ministra. Os sindicatos tentam demarcar-se dessas acções mas penso que terão muita dificuldade em o conseguir.
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segunda-feira, junho 02, 2008
Há muitas maneiras de matar pulgas
O sector mais expressivo de empresas com zero trabalhadores é o do comércio (21.696 empresas), seguido pelo do imobiliário e serviços (20.183), da construção (11.354), da educação (7.051) e da restauração e alojamento (6.538). Expresso, 24.05.2008
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