Olhando para esta lista de "ordenados mínimos" percebe-se a dificuldade de certos governos quando se trata de convencer os seus concidadãos a fazer "donativos " para a Grécia. Os 683,76 euros é o salário mínimo da Grécia já depois da enorme austeridade imposta pela Troika. Entretanto, mesmo ao lado, os trabalhadores da Bulgária vivem com o salário mínimo mais baixo de todos
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quarta-feira, julho 29, 2015
Salários mínimos na zona euro
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F. Penim Redondo
Olhando para esta lista de "ordenados mínimos" percebe-se a dificuldade de certos governos quando se trata de convencer os seus concidadãos a fazer "donativos " para a Grécia. Os 683,76 euros é o salário mínimo da Grécia já depois da enorme austeridade imposta pela Troika. Entretanto, mesmo ao lado, os trabalhadores da Bulgária vivem com o salário mínimo mais baixo de todos
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sexta-feira, fevereiro 20, 2015
Grécia
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F. Penim Redondo
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quarta-feira, fevereiro 04, 2015
A Democracia é o caminho
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F. Penim Redondo
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terça-feira, fevereiro 03, 2015
A Jihad Helénica
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F. Penim Redondo
Pobre Europa. Luta desesperadamente para não se afundar na globalização, sob a ameaça da China e dos países produtores de petróleo. Com Putin à ilharga.
No momento em que era imprescindível unir forças e manter a disciplina, para adoptar as medidas necessárias à competitividade global, a Europa está a ser varrida por todo o tipo de populismos irracionais e nacionalismos anacrónicos.
O último episódio desta decadência, que demonstra a falta de instituições com autoridade para gerir a crise, é a chantagem da Grécia.
Exige novos "fundos" para alimentar o mesmo buraco onde já foram despejados mais de 400 mil milhões de euros (que se esfumaram sem deixar rasto). Para isso Tsipras e Varufakis não hesitam em ameaçar com a detonação da bancarrota e a implosão do Euro.
sábado, janeiro 31, 2015
O berço da civilização de volta à barbarie
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F. Penim Redondo
A Grécia recebeu um primeiro empréstimo da troika de 110 mil milhões, depois teve um perdão de cerca de metade da sua dívida, seguiu-se um segundo empréstimo de 130 mil milhões.
Todos esses empréstimos já foram revistos em condições muito mais vantajosas do que os concedidos a Portugal a quem só foram emprestados 78.000 milhões.
Apesar de tudo isto na Grécia um desempregado perde o direito de recorrer ao serviço nacional de saúde três meses depois de ter caído no desemprego.
Uma tal selvajaria só pode ter lugar num país de irresponsáveis governado por uma cleptocracia.
Hora da publicação: 10:30 0 comentários
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quinta-feira, janeiro 22, 2015
Retrato pungente da Grécia.
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F. Penim Redondo
Hora da publicação: 13:06 0 comentários
Etiquetas: citações-coincidências, dar-que-pensar, euro-grécia, favores-corrupcao, Fernando Penim Redondo
quarta-feira, junho 06, 2012
DESMANCHA-PRAZERES
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F. Penim Redondo
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No entanto, o pessimismo tem limites, uma vez que 21% consideram "nada provável" que Portugal se venha a tornar numa nova Grécia e 37% acham "pouco provável". Do outro lado da "barricada", somam-se 21% que vaticinam como sendo "bastante provável" e 13% "muito provável" (9% não sabe ou não responde).
DN 06.06.2012 (ver o artigo aqui)
quinta-feira, março 08, 2012
O BPN da Europa
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F. Penim Redondo
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Os "perseguidíssimos" gregos, que tanta solidariedade têm desencadeado entre nós, já receberam 210.000 milhões de empréstimos e mais 150.000 milhões de perdões da dívida. Ou seja 4,6 vezes o valor emprestado a Portugal. E já se diz que talvez não seja suficiente.
Qual é então a diferença, que tanto se tem discutido, entre a Grécia e Portugal?
Aplique-se esta fórmula: 210.000+150.000-78.000= 282.000 milhões de Euros.
Como é que um país tão pequeno conseguiu abrir um buraco tão grande?
É uma espécie de BPN da Europa.
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domingo, fevereiro 19, 2012
O problema grego não é economia
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F. Penim Redondo
Artigo de Jorge Almeida Fernandes no Público de 18.02.2012
A Grécia está crescentemente polarizada entre dois "partidos": o do euro e o do regresso à dracma. A mais recente sondagem indica que 79% dos gregos rejeitam o memorando da troika, mas que 70% não aceitam em nenhuma circunstância abandonar a moeda única. Só 15% crêem que a dracma lhes abriria melhores perspetivas.
A linha divisória entre estes dois "partidos" é em parte ideológica: a saída do euro é defendida na extrema-esquerda, em termos anticapitalistas, e na extrema-direita, numa base nacionalista. Mas não só. Os milhares de gregos que colocaram as suas reservas na Suíça apostam num regresso à dracma, denuncia a imprensa. Poderiam então comprar "o património nacional a preço de saldo". Também serão tentados pela dracma muitos lobbies que temem que as reformas impostas pela UE destruam o sistema de clientelismo e a impunidade fiscal em que prosperaram.
Os gregos conhecem o preço da opção. Christophoros Passaridis, o cipriota Nobel da Economia, avisa-os: o eventual regresso à dracma levaria a uma desvalorização monetária na ordem dos 60%, muito mais violenta do que os cortes da troika.
A Grécia não é "a preto e branco". As imagens do fogo em Atenas, transmitidas pela televisão para o mundo inteiro, produzem uma mistificação. A situação social é certamente explosiva. Mas convém lembrar que as vagas de violência em Atenas são sempre promovidas por um ou dois milhares de encapuzados, fardados de negro, que se reclamam do "anarquismo". O problema é que desta vez eram mais do que o costume, o que inquieta os editorialistas.
O jornalista ateniense Nikos Chrysoloras lembra no Guardian que houve 100 mil manifestantes na rua, na maioria pacíficos, e que mais de quatro milhões de atenienses não aderiram ao protesto. Para Chrysoloras, o que seguramente lançaria o caos na Grécia e provocaria uma onda de desestabilização no Mediterrâneo Oriental, com graves consequências para a Europa, seria a sua saída do euro.
Resumi, na semana passada, o olhar que os gregos têm sobre a origem da crise nacional e o seu "irreformável" sistema político, económico e social. Esta semana foi marcada por espetaculares atos de contrição.
No discurso da noite de domingo, antes da votação do memorando, o antigo primeiro-ministro Giorgios Papandreou declarou: "O nosso sistema político é coletivamente responsável por todos os funcionários que nós empregámos por favoritismo, pelos privilégios que nós concedemos por lei, pelas exigências escandalosas que nós satisfizemos, pelos sindicalistas e homens de negócios que nós favorecemos e pelos ladrões que não metemos na cadeia."
Os gregos dizem que não tinham a noção de que viviam acima das posses. Respondendo a esta queixa, escrevia ontem, no diário Ta Nea, o economista Panayotis Ioakeimidis, professor da Universidade de Atenas: "Todos partilhamos a responsabilidade. Mas um reformado que recebe 500 euros por mês não conhecia e não era obrigado a conhecer o montante da dívida na percentagem do PIB, nem a data de vencimento das obrigações, nem o momento em que os mercados financeiros fechariam as portas a um país que despudoradamente não deixava de pedir emprestado."
Quem é responsável? "O problema da Grécia não é económico. É profundamente político e cultural. São o sistema e o mundo políticos que, em primeiro lugar, têm responsabilidade pela crise que assola a Grécia. De resto, todos temos uma parte da responsabilidade, maior ou menor. E a dos economistas é grande."
A dois meses das eleições (29 de Abril ou 6 de Maio), os partidos políticos começam a estilhaçar-se. De momento, a Nova Democracia, de Antonis Samaras, afastada do poder em 2009, beneficia da implosão do Pasok, de Papandreou e de Evangelos Venizelos, atual ministro das Finanças, que surge nas sondagens na casa dos 8% a 12%. Explicou ao Monde o politólogo George Sefertzis: "Há dois partidos em cada um deles: um centrista e um populista. Estão em vias de implosão. A crise enfraquece a classe média e o sistema clientelista que acompanhou a sua progressão." A recomposição do quadro político levará tempo e é uma incógnita. O jornal To Vima teme a depressão do centro moderado e o reforço dos pólos, "a direita popular" e a "esquerda populista".
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, tem razão em dizer que o seu país não está disposto a meter mais dinheiro "num poço sem fundo". Mas não pode, por exemplo, insinuar a vontade de fazer adiar as eleções na Grécia. Entre gregos e alemães houve dois anos de jogo perverso. Berlim demorou a agir, seguindo a vontade alemã de punir os gregos, e permitiu que a crise se generalizasse à zona euro. Para evitar a bancarrota, Atenas aprovou acordos que não tencionava cumprir. E, de facto, dado o "sistema grego", os políticos dificilmente poderiam fazer reformas, sob pena de harakiri eleitoral. Assiste-se hoje - talvez demasiado tarde - a um vislumbre de mudança na Grécia, graças à percepção da iminente falência.
A semana foi também marcada por uma escalada verbal entre Berlim e Atenas. Os gregos dizem-se insultados por declarações alemãs e ameaçados pela suposta vontade de Berlim os afastar do euro. "Não humilhem os gregos", apela no New York Times o jornalista Alexis Papahelas, director do Kathimerini. Sobretudo quando a Grécia percebeu que tem de mudar.
Não é apenas a crise do euro ou a queda da Grécia que estão em cima da mesa. Está em gestação uma crise política à escala europeia, entre soberanias nacionais e decisões comunitárias. Os mecanismos democráticos funcionam a nível nacional e não a nível comunitário. Em épocas de expansão, é fácil conciliar as decisões democráticas nacionais e as decisões intergovernamentais da UE. Em épocas de crise, o risco de conflito é muito elevado. Os políticos, tanto nos "países do Sul" como nos "países AAA", estão sob crescente pressão das opiniões públicas, logo dos eleitorados. Às reacções antigregas e anti-Sul, pode suceder-se uma vaga de reacções anti-alemãs. Seria a mais rápida via de desagregação da UE.
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, e uma eurodeputada francesa, Sylvie Goulard, escreveram há dias: "Entre as questões que a crise actual suscitou, nenhuma é mais importante e nenhuma é menos debatida do que a democracia na Europa." É o recado da semana.
quinta-feira, fevereiro 16, 2012
Tragédia Grega
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F. Penim Redondo
A hipocrisia campeia acerca do plano de austeridade da Grécia, imposto pelos seus parceiros europeus.
Qual é a solução para a Grécia ? O que se pretende é que a Grécia passe a viver de uma mesada da UE ? a democracia grega serve para alguma coisa ? o parlamento tem ou não tem legitimidade ?
Os manifestantes da praça Sintagma são representativos do sentir do povo grego ? Atirar cocktails Molotov e incendiar edifícios são actos que propiciam que tipo de solução ?
Porque é que os gregos não têm executado as medidas com que se comprometeram ? As eleições de Abril servem para alguma coisa ? Se alguém tem uma solução preferível àquela que está a ser imposta pelos credores não devia apresentá-la em Abril para o povo a escolher ?
Toda a gente finge que há um futuro para a irresponsabilidade e o caos grego que não seja a falência, a saída do euro e da UE e uma ditadura. O povo grego vai passar um mau bocado.
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quarta-feira, fevereiro 08, 2012
Sem rancores e sem azedumes.
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F. Penim Redondo
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O casamento entre a Grécia e a UE é daqueles que, já tendo acabado realmente, se prolongam no tempo por meras conveniências. Basta ver o que a UE pensa da Grécia e o que os gregos pensam da UE.
Assim sendo, é preciso encarar esta lenta agonia dos sucessivos planos europeus de recuperação como um sofrimento para todos os envolvidos, que não leva a parte nenhuma.
Manter a actual situação é a pior escolha.
É urgente deixar a Grécia seguir o seu destino, mesmo que para isso seja necessário perdoar-lhe todas as dívidas.
Sem rancores e sem azedumes.
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