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sábado, julho 03, 2021

O regresso à cidade medieval ?

O regresso à cidade medieval ?
Vão-se multiplicando os acidentes envolvendo ciclistas, trotinetes, peões e motoretas das Ubers.
Isso não me espanta pois as ruas das cidades estão cada vez mais caóticas, com vários tipos de veículos a entrecruzarem-se manobrados por pessoas com diferentes motivações e conhecimento do código da estrada (e mesmo língua e da geografia citadina).
Nuns casos predomina a atitude lúdica descontraída (mas o trânsito é uma coisa muito séria), noutros a azáfama do trabalho à tarefa (conduzindo motoretas a olhar para o GPS do telemóvel), e na maioria o tradicional stress dos movimentos pendulares casa/trabalho/casa (horas roubadas à vida familiar).
Esta mistura de coisas tão diferentes no mesmo espaço viário tem forçosamente que produzir graves consequências.
Os poderes públicos têm que decidir de uma vez se deixam que se instale o caos medieval nas cidades ou se impedem que carros, autocarros, eléctricos, bicicletas, motoretas de distribuição de pizzas e trotinetes se misturem nas mesmas faixas de rodagem.

segunda-feira, janeiro 28, 2019

Jamaica



O Bairro da Jamaica só aparece nas TVs a propósito da "violência policial" e no quadro da habitual instrumentalização partidária.
O problema do Bairro da Jamaica não é a "violência policial" mas sim a "violência social" que finge que tais situações extremas não existem.
Câmaras Municipais e Governo cultivam mesmo a retórica da "abertura aos migrantes" ao mesmo tempo que nada fazem por aqueles que já cá estão.
A Geringonça que tantos "males" reverteu, e que tanto se preocupa com as agruras dos funcionários públicos, não encontrou umas migalhas para minimizar a miséria do Bairro da Jamaica.
Mas aparecem na televisão indignados com a "violência policial". Para caçar mais uns votos.

quinta-feira, maio 31, 2018

Não é só no BES e na CGD




Não é só no BES e na CGD
No meu bairro o Estado também enterra dinheiro nos bancos. Não temos um Novo Banco, temos vários (onde nunca vi ninguém sentado)


quarta-feira, maio 31, 2017

Barbearia Moderna

Barbearia Moderna
há 45 anos o senhor Amadeu Pereira veio de Viseu e instalou-se aqui, à beira da Igreja de Marvila. 
Em Lisboa, claro. (com TM)






domingo, janeiro 19, 2014

Mistério

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A dois passos da Estação do Oriente continua a existir esta ruína de uma "fábrica".
Não faço a mais pequena ideia das razões de tal sobrevivência.






segunda-feira, setembro 30, 2013

Como votaram as pessoas ?

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Como votaram as pessoas ?
Dados relativos a 3021 freguesias (das 3092 existentes) - 97,7% dos votantes.

Para se perceber os números que estão por trás da "dança das cadeiras" camarárias é necessário olhar para o número absoluto de votos.
A abstenção record de 47.36% atingiu todos os grandes partidos com excepção do PCP e, como seria de esperar, com especial incidência a coligação de direita. Curiosamente o BE consegue perder percentualmente mais do que a coligação da direita.

O PCP é o partido vencedor destas eleições conseguindo várias novas presidências de câmara com uma subida percentual de apenas 2,1%.
Mas o grande fenómeno de 2013 são as candidaturas independentes (nomeadamente a do Porto), uma espécie de equipa B do PSD e, em menor grau, do PS.

A dimensão da abstenção, e o facto de o PS ter perdido mais de 250.000 votos relativamente a 2009, relativizam esta derrota da direita.

Os números mostram que os cidadãos estão fartos dos tiques e fantochadas da política tal como ela tem vindo a ser praticada nos últimos anos.

terça-feira, outubro 09, 2012

O "Story Center" de Lisboa




Um dia destes resolvi visitar o recentemente inaugurado "espaço" dedicado às memórias da cidade, no Terreiro do Paço.
Penso que o intuito será proporcionar aos turistas um contacto multimédia com a longa, e apaixona

nte, história de Lisboa.
De certa forma fiquei desiludido. Se há coisas que surpreendem positivamente (por ex. as animações feitas a partir de quadros e azulejos) também há outras que remetem para o manual do ensino secundário.
O apogeu da cidade, na época dos descobrimentos, devia ser mais explorado pois, pelo seu exotismo, tem um enorme potencial.
Em vez disso é o terramoto o prato forte da exposição.
Num momento como aquele em que vivemos talvez fosse melhor não insistir nas derrocadas.


quarta-feira, julho 04, 2012

A paranóia das Ciclovias

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Paradigmáticas da falta de critério, e parcimónia, no dispêndio dos dinheiros público são as ciclovias.
Pululam por todo o país, num novo-riquismo que os nossos autarcas adoptam sem pestanejar.
Nas grandes cidades como Lisboa, apesar do baixíssimo uso, ainda se podem tolerar. 
O caso que a foto ilustra verifica-se no Carvalhal, uma terreola a sul da Comporta onde, com excepção do Verão, poucos carros passam para fazer concorrência às bicicletas na estrada.



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segunda-feira, abril 30, 2012

As nuvens de Lisboa

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Um fim de tarde glorioso, hoje, em Lisboa.

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segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Amo Lisboa

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Novembro 2005

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domingo, outubro 02, 2011

Vida selvagem



Isto era o que se podia ver hoje de manhã ao pé da ponte Vasco da Gama na margem norte.

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Calotes clubistas

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A Câmara de Lisboa quer pagar a totalidade dos 18 milhões de euros, que deve ao Sporting, em dinheiro porque não chegou a acordo em relação ao valor atribuído aos imóveis que deveria entregar para reabilitação.
O protocolo assinado entre o município e o clube de Alvalade previa que, cumprindo a decisão do Tribunal Arbitral, a autarquia pagasse 18 milhões de euros ao Sporting, contudo parte deles através da entrega de um conjunto de imóveis para recuperação.
Uma proposta subscrita pelo vereador Manuel Salgado (Urbanismo) e a vereadora Maria João Mendes (Finanças), e que será analisada na quarta-feira em reunião de câmara, altera o protocolo assinado em 2009, dado que as partes não chegaram a acordo quanto ao valor atribuído ao conjunto de imóveis, considerado «anormalmente baixo» pelo município.
Assim, decidiram fechar esta etapa negocial e avançar com o pagamento em numerário do total do valor.
Segundo a proposta, seis milhões de euros deverão ser pagos ao Sporting ainda este ano (um milhão em Fevereiro e os restantes cinco milhões em Julho).
Em 2012 (Julho) a autarquia pagará outros seis milhões e os restantes seis serão pagos um ano depois, em Julho de 2013.
O cumprimento do acordo com o Sporting arrasta-se desde 2007, altura em que a autarquia aprovou uma permuta de terrenos com o Metropolitano e a cedência de um direito de superfície ao Sporting Clube de Portugal para construção.
A Bola, 04.02.2011
 
Ano após ano, a CML vai adiando o pagamento desta dívida que empurra para a derrocada um dos mais antigos e relevantes clubes da cidade.
O benfiquista António Costa, que foi eleito por prometer sanear as contas e pagar as dívidas, parece ser apenas mais um político que ganha as eleições com falsas promessas.
Mas também é legítimo perguntar se a dívida ainda estaria por pagar se o credor fosse o Benfica.
 
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sexta-feira, novembro 26, 2010

Toponímia contra a crise

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No meu bairro enfrentamos a crise com galhardia. Para mostrar aos mercados que não estamos aflitos alguém resolveu fazer toponímia em duplicado.
E não foi só o Santo António, também o S. Luís e os outros santos todos tiveram direito a uma segunda placa, lado a lado que aquela que já se encontrava no local há algum tempo.
Claro que esta segunda placa podia ter sido posta do outro lado da rua, onde eventualmente seria mais útil, mas nesse caso perdia-se parte do efeito da bravata.
O único problema é que alguns transeuntes, ao ver duas imagens similares, chegam a pensar que estão alcoolizados.

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sexta-feira, outubro 29, 2010

Vias nadáveis

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Depois do enorme investimento nas "vias cicláveis", para fomentar o ciclismo inexistente, a CML lançou agora as "vias nadáveis" para fomentar a prática da natação.
É, valha-nos isso, mais barato pois basta não fazer nada e esperar pelas chuvadas de Outono.

terça-feira, outubro 26, 2010

Um país (re)ciclável

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As vias cicláveis estão na moda. Em Lisboa, onde falta tanta coisa, a Câmara precipitou-se na sua construção.
Na avenida do Brasil, por exemplo, com grandes custos e incómodos, lá surgiu uma longa faixa vermelha que rouba espaço aos passeios em frente ao Júlio de Matos e ao LNEC. Nunca lá vi, nas minhas passagens frequentes, qualquer ciclista.
Esta apologia bem-pensante antecipou-se a qualquer necessidade real; antes de haver ciclistas com problemas criou-se uma solução para eles. Como se os recursos abundassem e pudessem ser malbaratados.
Noutras circunstâncias haveria um movimento de cidadãos contra os riscos de quedas e fracturas expostas. Ou então protestando contra uma infraestrutura que discrimina os velhos e os incapacitados. 
Funcionamos assim, por entusiasmos fátuos, construindo os castelos de areia de uma modernidade inadaptada.

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quinta-feira, julho 15, 2010

Uma trapalhada anunciada

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Desde o início, em 2007, a colocação dos radares em Lisboa foi um acto de má gestão. Mal pensado, mal executado e mal gerido.
Alvo de uma petição que recolheu mais de 10.000 assinaturas, o sistema tem-se arrastado sem capacidade de auto-regeneração apesar das conclusões da Comissão que para o efeito a CML criou em tempos.
Absurdo, inútil e vulnerável o sistema de radares de Lisboa está transformado num sorvedouro de recursos.
Mais tarde, como ruína, converter-se-á em monumento comemorativo da inépcia.

terça-feira, julho 13, 2010

Quando a cabeça não tem juízo Lisboa é que sofre

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Cinco anos depois de receber o processo, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa (TAF) decidiu, ontem, anular uma permuta de terrenos entre a Câmara de Lisboa e a Bragaparques, que envolvia os terrenos do Parque Mayer e da antiga Feira Popular. Perante esta decisão, o presidente da autarquia e o vereador José Sá Fernandes deixaram um aviso à Bragaparques: se não houver diálogo, a câmara avança para a expropriação do Parque Mayer.
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A Bragaparques, refira-se, ainda pode recorrer da sentença do TAF. Até à hora de fecho desta edição não foi possível confirmar junto da empresa de Braga se esse será o caminho. Por isso é que José Sá Fernandes aguarda pelo "trânsito em julgado" da sentença do tribunal para retomar o diálogo com a Bragaparques: "Vamos procurar uma solução justa para todos. Os terrenos de Entrecampos voltam à posse da autarquia. E a câmara po- derá expropriar o Parque Mayer", revelou ao DN. Neste sentido também se pronunciou o presidente da autarquia, António Costa: "Acho que [o diálogo] seria bom para a cidade e não seria mau para a Bragaparques. Se não for essa a intenção da Bragaparques, a intenção da câmara é conhecida e muito clara: nós ficaremos com o Parque Mayer e, portanto, procederemos à sua expropriação se for necessário", declarou o autarca à agência Lusa.

DN, 13.07.2010

Depois dos "excelentes" resultados obtidos no caso do Túnel do Marquês, o perclaro deputado Sá Fernandes, volta a fazer das suas.
Cinco anos já lá vão, consumidos no Supremo Tribunal Administrativo. Muitos mais anos passarão sem que o Parque Mayer, e os terrenos que foram da Feira Popular em Entrecampos, vejam as suas soluções urbanísticas realizadas.
Esperam-nos incontáveis recursos em tribunal, muitos pedidos de indemnização e as inerentes trapalhadas quando a Câmara voltar a mudar de mãos em próximas eleições.
No final, quando a poeira assentar, descobriremos que a cidade, tal como no caso do Túnel, esperou muito mais e gastou muito mais do que seria razoável.
Não há ninguém que ponha termo a estas infantilidades ?

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quinta-feira, abril 08, 2010

Hábitos de rico em país de pobres

(fotografado com o telemóvel)


Percorro este passadiço sobre as àguas, em frente ao Pavilhão de Portugal na Expo, quase todos os dias desde há vários anos. Regularmente regressa uma equipa de manutenção que se dedica a substituir as ripas de madeira do pavimento que entretanto apodreceram ou se partiram.

Que o arquitecto não se tenha lembrado de que a madeira, naquelas condições ambientais, iria ter um elevado custo de manutenção é lamentável. Que os gestores da Parque Expo ainda não tenham resolvido substituir as ripas por outras mais resistentes e duráveis (PVC ?) é ainda mais inaceitável.

Por todo o país este tipo de desleixo é multiplicado por milhares de casos. As obras querem-se lindas, para encher o olho, mas ninguém se preocupa muito com aquilo que se vai gastar na sua manutenção. Quem vier atrás que feche a porta.

Por isso já nem ficamos admirados quando nos dizem que foi comprada uma frota de helicópteros sem cuidar de negociar, à partida, um contrato de manutenção. A gravidade é maior mas o desleixo subjacente é o mesmo.

Hábitos de rico em país de pobres.
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terça-feira, fevereiro 09, 2010

Mais uma obra imbecil: a ciclovia

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Hoje de manhã o trânsito em frente ao Julio de Matos era "de loucos". E porquê ?
Vejam lá que está a ser construída uma "ciclovia" por aquele passeio abaixo até ao Campo Grande.
Cheguei a pensar, dadas as dificuldades para fazer passar a "ciclovia" por entre as árvores e as paragens de autocarro, que mais valia fazê-la passar pelo lado de dentro do muro do hospital.
Numa cidade que está falida, onde não há dinheiro para quase nada, gasta-se recursos e a paciência dos municipes com obras de fachada, para satisfazer o políticamente correcto.
Não me venham com os benefícios do desporto pois desporto faço eu.
Corro quase todos os dias, a pé, sem precisar de bicicleta ou de pistas, onde o ar é mais puro e sem incomodar ninguém. Também lá podem pedalar.
Fazer desporto não é exibir equipamento e roupa da moda.
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quinta-feira, novembro 05, 2009

Lisboa vídeo-apaineleirada

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Dezasseis vídeo-painéis espalhados pela capital, a que se vão somar mais dois no início de 2010, estão já a exibir vinte horas por dia o Canal Lisboa, a ser apresentado hoje pelo Turismo de Lisboa.
O canal funciona entre as 06:00 e as 02:00 e disponibiliza informações sobre transportes, monumentos, espectáculos, provas desportivas, trânsito, meteorologia e matéria de apoio aos munícipes.A iniciativa resulta de um investimento de três milhões de euros do Turismo de Lisboa e pode servir como suporte publicitário de empresas ou outras organizações.
Público 05.11.2009

Lisboa continua à espera de soluções para os seus graves problemas mas a Câmara perde o seu tempo com iniciativas modernaças e inconsequentes.
A pretexto da informação turística lança-se mais um "canal" publicitário, como se a cidade não estivesse já sobrecarregada de poluição visual.
Estratégicamente colocados junto das vias rodoviárias os "video-painéis" ajudarão também a distrair condutores e peões contribuindo dessa forma para a tão "preocupante sinistralidade".
Falta de caco.

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