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quarta-feira, outubro 19, 2016

O "Tratado Orçamental" não tem a culpa


O "Tratado Orçamental", assinado em Março de 2012, não pode ser responsável por este continuado descalabro

quinta-feira, julho 28, 2016

A estratégia de Costa vai-se revelando



A estratégia de Costa vai-se revelando
Seja o que for que venha a acontecer, nos cortes e nos impostos, será apresentado como uma "imposição europeia".
Costa chegou ao poder com base em promessas de forte crescimento do PIB e do emprego. Nada disso aconteceu.
Em consequência as "reposições de rendimento" e as reversões avulsas deixaram de ter sustentação e, Costa sabe-o bem, mais tarde ou mais cedo farão derrapar o défice.
A austeridade que aí vem será pois atribuída ao inimigo externo, que além do mais inflama o patrioteirismo.

terça-feira, julho 14, 2015

Um dia teremos saudades da Merkel



Um dia teremos saudades da Merkel
Aquilo a que estamos a assistir, dia após dia, é ao lento declínio da Europa em termos da economia globalizada e da influência geopolítica.
À medida que a riqueza atávica vai sendo delapidada vão surgindo os despiques, as indisciplinas e as aberrações típicos das famílias decadentes.
Deixou de haver dinheiro para sustentar parentes ociosos ou viciados e as jóias da família vão sendo vendidas a árabes ou chineses, tanto faz.
A Europa, e o seu estilo de vida incomparável, caminha para o desastre inexorável perante adversários que não têm escrupulos económicos, nem sociais, nem ambientais, nem sequer humanitários (vidé o ISIS, por exemplo).
Mas todos estes riscos, já de si gigantescos, são potenciados pela tibieza do poder político. Basta comparar a autoridade e o poder da Comissão Europeia do senhor Junker com os seus concorrentes como Putin, Obama ou Xi Jinping.
À falta de um governo europeu politicamente legitimado é à senhora Merkel que tem cabido a ingrata tarefa de pôr ordem na casa e de impedir que proliferem os escapismos que a pobreza faz crescer por todo o lado. Por causa disso a Merkel converteu-se no bode expiatório de todas as frustações.
Convinha, no entanto, que aqueles que a acusam de ser mandona percebessem que a Europa não padece de autoritarismo mas sim da vertigem das forças centrífugas.
O que nos espera não é uma Europa idílica, próspera e humanitária; o que aí vem é a proliferação dos populismos à Syriza ou à Le Pen, com vários tons e matizes.
À medida que a decadência se aprofundar veremos substituir os partidos socialistas por populismos “de esquerda” e os partidos liberais por populismos de extrema direita.
A Grécia é um daqueles microcosmos que ajudam a perceber o cosmos.
A dívida “impagável” da Grécia não assusta a não ser como prólogo das dívidas “impagáveis” de Portugal, da Espanha, da Itália ou da França.
A rebeldia infantil do Tsipras não assusta a não ser como prólogo da rebeldia da senhora Le Pen, ou dos Verdadeiros Finlandeses ou do senhor Victor Urban (para falar só dos que já emergiram).
Do ponto de vista da sobrevivência do nosso modo de vida é preferível uma Merkel musculada à balcanização da europa pelos fanatismos e pelos nacionalismos.
Quando o empobrecimento e as suas sequelas levarem ao poder no Norte da Europa os partidos de extrema direita e proliferarem no Sul da Europa os demagogos pseudo-revolucionários podemos estar certos de que uma nova guerra se aproxima.

terça-feira, fevereiro 03, 2015

A Jihad Helénica




A Jihad Helénica
Pobre Europa. Luta desesperadamente para não se afundar na globalização, sob a ameaça da China e dos países produtores de petróleo. Com Putin à ilharga.
No momento em que era imprescindível unir forças e manter a disciplina, para adoptar as medidas necessárias à competitividade global, a Europa está a ser varrida por todo o tipo de populismos irracionais e nacionalismos anacrónicos.
O último episódio desta decadência, que demonstra a falta de instituições com autoridade para gerir a crise, é a chantagem da Grécia.
Exige novos "fundos" para alimentar o mesmo buraco onde já foram despejados mais de 400 mil milhões de euros (que se esfumaram sem deixar rasto). Para isso Tsipras e Varufakis não hesitam em ameaçar com a detonação da bancarrota e a implosão do Euro.

quinta-feira, setembro 11, 2014

O crescimento "socialista"

O crescimento "socialista"
os candidatos do PS a primeiro ministro fartam-se de falar no crescimento como a panaceia da salvação.
Vale pois a pena ver como o seu camarada Hollande prometeu, e está a falhar, a salvação da França com crescimento económico.
A França acaba até de pedir novo adiamento no prazo que lhe foi dado para endireitar as contas. Uma figura triste.

http://internacional.elpais.com/internacional/2014/09/10/actualidad/1410341421_205941.html

quarta-feira, maio 21, 2014

A eleição para o Parlamento Europeu é um absurdo



A eleição para o Parlamento Europeu é um absurdo
(penso eu de que)
os 21 deputados portugueses podiam perfeitamente ser eleitos na AR, de entre os seus membros, como uma espécie de comissão especializada nos assuntos europeus. Respeitando na sua constituição a proporcionalidade estabelecida pelas eleições legislativas.
Evitava-se a duplicação, os encargos enormes e o afastamento entre o nível europeu e o nível nacional que todos podem observar.
O facto de os "deputados europeus" serem simultâneamente "deputados da AR" contribuiria para a convergência das questões europeias e nacionais. Os assuntos europeus estariam muito mais frequentemente na agenda da AR.
Em S. Bento podiam arranjar uma sala com os melhores equipamentos tecnológicos para permitir "plenários" europeus em "videoconferência" em vez de milhares de viagens de avião e de outros custos resultantes das reuniões presenciais, que passariam a ser uma excepção.

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

A saída "à ucraniana"



A saída "à ucraniana"
Não sei se Portugal vai ter uma saída "à irlandesa" mas espero que não tenha uma saída "à ucraniana", como parecem preferir alguns mais exaltados e outros que já tinham idade para ter juízo.
Para estar disposto a morrer, como acontece em Kiev, é preciso ter atingido um grau de degradação social tão brutal que faz a nossa austeridade parecer insignificante.
É que os ucranianos estão dispostos a morrer para se submeter à insensibilidade europeia que tanto indigna os nossos comentadores, e para poder alcançar a emigração que entre nós é vista como uma catástrofe.


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domingo, dezembro 15, 2013

Portugal vs Irlanda

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Portugal vs Irlanda
fala-se muito das diferenças e das semelhanças entre os dois países.
O que raramente se refere é que, desde o princípio de 2011, o governo da Irlanda é uma coligação dos dois maiores partidos. O Fine Gael (36%, de direita) e o Labor (19%, de esquerda).
A estabilidade do sistema político pode ter sido a principal vantagem da Irlanda durante o processo de recuperação.
http://en.wikipedia.org/wiki/Irish_general_election,_2011

quinta-feira, dezembro 05, 2013

quinta-feira, maio 30, 2013

Escolhas erradas que estamos a pagar




Em vez de comprar a cana de pesca comprámos o peixe, um serviço de copos e talheres novos.
Quando o peixe se acabou chamámos a Troika.
E agora muitos dos responsáveis por esta irresponsabilidade andam por aí a reclamar e a culpar outros.

terça-feira, maio 14, 2013

Opinião dos europeus

















Estes quadros foram publicados pela PEW RESEARCH no dia 13 de Maio

segunda-feira, março 25, 2013

O BPN da Europa


O Chipre é uma espécie de BPN da Europa.
Felizmente parece que não vai ser "nacionalizado" à conta dos contribuintes europeus.
Acho bem que se passe a mensagem, a todos os paraísos fiscais e bancos especulativos, de que os seus depositantes, credores e acionistas podem vir a arcar com os prejuizos.
Talvez assim impeçam os bancos de seguir por maus caminhos.


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quinta-feira, março 21, 2013

Eles andem aí...



algo estranho, que me escapa, aconteceu. 
Os coelhos saem das tocas, ou melhor, das cartolas uns atrás dos outros.
O Sócrates está prometido para Abril e, ainda agora, levei com o Coelhone em pleno horário nobre. E o que disse ele ?
Ora, disse que os dirigentes europeus são umas bestas. Penso que não há hoje português que se preze e que, vendo à frente um microfone, não pratique esse novo desporto nacional; "são umas bestas".
Esta rapaziada bipolar está pois numa fase auto-confiante à qual, suspeito, se sucederá a depressão. Não é crível que tenha florescido neste cantinho à beira mar plantado, sem mais nem menos, tanta soma de QI's.
Nem os europeus se deixam já impressionar com os nossos ares superiores. É que levaram para lá o nosso Durão Barroso e o resultado foi o que se viu.
Por isso, francesas e alemães, checos e polacos dizem pelos corredores de Bruxelas à boca pequena que nós somos um bocadinho ridículos, nem sequer alcançamos ser muito ridículos.


p.s. Já me esquecia de partilhar convosco uma cena hilariante. O perclaro Zurrinho comparou, na TV, o piedoso papa Francisco com a megera da canceler Merkel. Só visto...

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segunda-feira, outubro 15, 2012

A pedinchice já vem de longe

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15.10.1983

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sexta-feira, julho 13, 2012

O dilema da Alemanha



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Ranking de vendas de automóveis, em maio, por países, segundo a JATO Dynamics:

1º - China: 1,339 milhão
2º - Estados Unidos: 1,334 milhão
3º - Japão: 391 mil
4º - Alemanha: 308 mil
5º - Brasil: 274 mil
6º - Rússia: 260 mil
7º - Índia: 243 mil
8º - França: 197 mil
9º - Grã-Bretanha: 183 mil
10º - Canadá: 175 mil

É por isso que a Alemanha não está muito preservar os seus os mercados europeus.







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terça-feira, junho 12, 2012

Respeitar a vontade dos povos...


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DN 12.06.2012


Respeitar a vontade dos povos...

Há por aí umas almas caridosas que se excitam imenso quando há eleições na Grécia e clamam para que se respeite a vontade dos povos.
O que ninguém explica é como respeitar ao mesmo tempo a vontade do povo grego e a vontade do povo alemão.


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terça-feira, maio 22, 2012

Prognósticos só no fim do jogo

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Vítor Constâncio não antecipa saída da Grécia da zona euro (ver aqui)


Desde quando é que ele antecipa alguma coisa de útil ?
Qualquer dia, quando os alemães perceberem que vão ter que acorrer a uma série de países falidos, é a Alemanha que sai do Euro e não a Grécia.
Goste-se ou não se goste da senhora Merkel é preciso reconhecer que a Alemanha é dos poucos países da zona euro que sabe o que faz e que não está em bancarrota.
Por isso, para a Alemanha, a Europa está a tornar-se num peso indesejável, um conjunto de más companhias.
Quando a Alemanha se baldar a quem é que o senhor Hollande vai exigir "mutualização da dívida" ?
Esta gente não se enxerga...

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segunda-feira, maio 14, 2012

Cruzeiro EUROPA

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Estar na Europa, com a Alemanha e com a Grécia, é como embarcar num cruzeiro, a bordo de um petroleiro, na companhia de um pirómano e às ordens do comandante Schettino.




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sexta-feira, maio 04, 2012

C'EST MAINTENANT









C'EST MAINTENANT
Tem sido este o slogan da campanha de François Hollande para a presidência da França. 

Receio que se venha a transformar, depois das eleições, em "Et maintenant que vais je faire?", revivendo Charles Aznavour.
Entretanto, entre nós, a provavel vitória de Hollande pode levar os dirigentes socialistas a perder completamente o contacto com a realidade. 

Acabo de ver a frenética Ana Gomes, na TVI 24, insinuar que a vitória de Hollande vai modificar a Europa e, presumivelmente, acabar com os tormentos da austeridade. Se isto é antes do homem ganhar imaginem o que se vai seguir...




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quinta-feira, março 08, 2012

O BPN da Europa

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Os "perseguidíssimos" gregos, que tanta solidariedade têm desencadeado entre nós, já receberam 210.000 milhões de empréstimos e mais 150.000 milhões de perdões da dívida. Ou seja 4,6 vezes o valor emprestado a Portugal. E já se diz que talvez não seja suficiente.


Qual é então a diferença, que tanto se tem discutido, entre a Grécia e Portugal? 
Aplique-se esta fórmula: 210.000+150.000-78.000= 282.000 milhões de Euros.


Como é que um país tão pequeno conseguiu abrir um buraco tão grande?
É uma espécie de BPN da Europa.


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