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segunda-feira, fevereiro 05, 2018

Os "louros" de Costa são postiços



Afinal o "estrondoso" sucesso  de Costa na economia, 
quando comparado com os outros países europeus, 
não é nada de especial.

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

"Austeridade socialista"


Para os mais esquecidos e para os que omitem a raiz disto tudo.
A "austeridade socialista" já tinha começado antes mesmo da aparição dos "neoliberais". 
Mas a "austeridade socialista" é, por definição, a defesa do Estado Social (como voltaremos a ver dentro em breve).

segunda-feira, fevereiro 09, 2015

Austeridade fazem os alemães



Austeridade fazem os alemães
só se dá ao luxo de ser austero quem, podendo gastar mais, gasta menos.
É portanto uma escolha. A moderação dos gastos que constatei espantado nas ruas de Berlim ou de Oslo.
Os países pobres não vivem em austeridade mas sim na penúria ou, em certos casos, na miséria extrema. No fundo precisam de tomar medidas no plano económico, social e cultural para um dia poderem, se quiserem, decidir ser austeros.
O "engenheiro" José Sócrates acaba de contribuir, involuntáriamente, para a demonstração da incompreensão social desta abordagem.
Instado sobre a sua vida sumptuosa em Paris, sem meios para tal, achou que seria uma boa resposta dizer que o fazia com empréstimos de um amigo.
Mesmo admitindo que tal seja verdade é revelador que ele exiba essa falta de austeridade na presunção de que será compreendida e bem recebida pelos portugueses.

quarta-feira, janeiro 28, 2015

Na terra do Sócrates


Na terra do Sócrates
é verdade que a Grécia foi o berço do filósofo mas, em termos de défice público, foi como se tivesse tido dois ou três em simultâneo.
Eu explico. Estes números da OCDE, que referem os anos do consulado do "engenheiro", mostram que se nós vivemos acima das nossas possibilidades então os gregos andaram na estratosfera, com défices duas ou três vezes superiores aos nossos.
Houve certamente muita gente na Grécia a acumular fortunas. Os montantes que entraram naquele país são de tal magnitude que um roubo em larga escala teve sem duvida que acontecer.
O mais caricato é que esses que roubaram, e que deviam agora ser responsabilizados e expropriados, conseguiram transformar um caso de luta de classes numa questão de nacionalismo.
Enquanto o povo grego culpar a Merkel poderão gozar paulatinamente das suas enormes fortunas.

sexta-feira, janeiro 09, 2015

quinta-feira, janeiro 01, 2015

Dados esperançosos para 2015





2015 com um pouco de optimismo como convém
baseado em números e realidades económicas
(um terreno movediço em que as coisas mudam de forma inesperada)

sexta-feira, dezembro 12, 2014

Contributos para a teoria do mexilhão

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Contributos para a teoria do mexilhão
o gráfico representa a evolução das pensões líquidas anuais recebidas por uma família, ou seja das pensões brutas deduzidas da retenção na fonte.
São pensões pagas pela Segurança Social e não pela CGA.
O ano de 2007 é a base 100; nesse ano o valor anual líquido das pensões situou-se à volta dos 65.000 euros.
Constata-se que até 2009 (ano da reeleição de José Sócrates) o valor recebido cresceu. A partir de 2010 começou a baixar tendo estabilizado apenas em 2014 relativamente a 2013.
O valor em 2014 constitui cerca de 81% do valor auferido em 2007, ou seja, registou-se uma quebra de 19% do valor das pensões anterior à crise.

quarta-feira, setembro 03, 2014

70.000 (!!!) empresas começaram a emitir facturas




Excelente notícia
70.000 (!!!) empresas começaram a emitir facturas

quarta-feira, maio 07, 2014

Até os mercados rebuscam nos caixotes


As obrigações do Tesouro a cinco anos transaccionam com uma “yield” de 2,33% (menos 4 pontos base do que na véspera), atingindo o nível mais reduzido de sempre. Nas restantes maturidades a tendência também é de queda, com “yields” a negociarem perto de mínimos. Nos títulos com prazo de dois anos o juro desce 3 pontos basse para 1,03%, muito perto de quebrar de novo a barreira de 1%. Na maturidade mais longa, a 10 anos, a “yield” desce 1 ponto base para 3,57%, perto de mínimos de 2006. Nos restantes periféricos do euro a tendência é também de descida das “yields”, que se situam em mínimos históricos abaixo de 3% no caso de Espanha e Itália nos títulos com maturidade a 10 anos. Na Irlanda a “yield” dos títulos a 10 anos está ainda num nível mais baixo (2,73%) e também em mínimos históricos. No que diz respeito à dívida portuguesa, esta é a terceira sessão consecutiva de descida dos juros, depois de no domingo o primeiro-ministro ter anunciado que Portugal vai prescindir de uma linha de crédito cautelar para o pós-troika. A contribuir para a descida dos juros da dívida soberana portuguesa estará também a expectativa que na sexta-feira a Moody’s eleve o “rating” de Portugal em um nível, para Ba2 e que a S&P altere a perspectiva da notação financeira de “negativa” para “positiva”. A Fitch reforçou na terça-feira a ideia que em Outubro poderá retirar o “rating” de Portugal do lixo.

segunda-feira, abril 14, 2014

Parábola Indiana (onde se lê "elefante" leia-se "crise")

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Parábola Indiana
(Onde se lê "elefante" leia-se "crise")
Seis homens sábios, cegos, estavam sentados à beira de uma estrada.
Aproximou-se deles um homem conduzindo um elefante, que era domesticado e bastante dócil. 
Impossibilitados de o ver, decidiram conhecê-lo pelo tacto.
O primeiro cego apalpou o elefante na barriga e disse: Já sei! o elefante é tal e qual um muro, forte e áspero.
O segundo passou as mãos pelas presas e afirmou: O elefante é mais parecido com as lanças do que com muros; é redondo, liso e agudo nas extremidades.
O terceiro correu os dedos pela tromba do paquiderme e declarou: Estão ambos enganados. O elefante é parecido com uma grande cobra.
O quarto cego, porém, estendeu os braços, abraçou uma das pernas do animal e disse: O pior cego é o que não quer ver. O elefante é roliço e alto como um coqueiro.
O quinto cego, homem de elevada estatura, tocou a orelha do elefante e afirmou categoricamente: O elefante é um grande abanador
Adiantou-se, finalmente, o sexto cego, e, segurando o elefante pela cauda exclamou: O elefante nada tem de parecido com muro, lança, cobra, coqueiro ou abanador! O elefante é apenas um pedaço de corda.
O homem continuou a viagem e os seis cegos ficaram à beira da estrada discutindo, exaltados, insultando-se uns aos outros com palavras azedas, porque não chegavam a um acordo sobre a forma exacta do elefante.





quinta-feira, março 20, 2014

O Meu Manifesto




O Meu Manifesto

1. As dívidas são para pagar

2. A nossa vai demorar um bocado a ser paga e, 
entretanto, teremos que ir pedindo novos empréstimos 
para pagar os antigos (rolar a dívida)

3. Nesse entretanto, para aliviar o povo contribuinte, 
era preciso baixar o que pagamos pela dívida, 
em juros, todos os anos. Ou, seja 
os novos empréstimos terem taxas mais baixas do que os antigos

4. Se lançarmos dúvidas sobre o nosso comportamento futuro, 
como faz o Manifesto dos 70, os juros dos novos empréstimos sobem.

5. Se insinuarmos um incumprimento ou a necessidade 
de um perdão da dívida, como faz o Manifesto dos 70, 
os juros dos novos empréstimos sobem.

6. Mesmo que nos perdoassem parte da dívida, 
o que parece improvável, como a dívida restante 
pagaria juros mais altos a austeridade não poderia abrandar

7. Portanto deixem-se de manobras de diversão 
e concentremo-nos na difícil tarefa de conseguir, 
aumentando a confiança, 
que os juros continuem a baixar até ao ponto 
de aliviarem o Orçamento de Estado.

quarta-feira, março 05, 2014

IMPACTO da crise no rendimento (2011-2014)



IMPACTO da crise no rendimento (2011-2014)
O DN publica hoje este quadro que vou assumir como correcto.
- Pensionistas casados em que ambos têm reforma de 600 euros (1200 no total, portanto) passam de um rendimento líquido mensal de 1198 para 1142 euros. Perdem portanto 53 euros entre 2011 e 2014, ou seja menos de 4,7% do rendimento líquido.
- Funcionários públicos casados com rendimento total bruto mensal de 1800 (2X900 euros). Recebiam líquido 1660 em 2011 vão receber 1561 em 2014. Perdem neste período 99.57 euros mensais, ou seja, 6% do seu rendimento líquido.
Se os números estão correctos, são sem dúvida desagradáveis mas não são muito impressionantes. 
Fartos como estamos de ouvir falar do "desaparecimento da classe média.

domingo, março 02, 2014

O impacto da austeridade



O impacto da austeridade
O Centro Comercial do meu bairro é talvez um bom exemplo. 
A maior parte das lojas que acabaram eram "lojas de modas", de roupa para mulheres, que deixaram de ter clientes. 
Reconheço que alguns proprietários e algumas espregadas viviam do rendimento dessas lojas.
Mas a questão que se coloca é a seguinte: deve o país continuar a endividar-se para que milhares de lojas deste tipo, que não acrescentam valor significativo à economia, possam continuar a ser viáveis ?

segunda-feira, janeiro 13, 2014

A minha pensão e a do meu pai.

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A minha pensão e a do meu pai.

Resolvi comparar o efeito da crise 2010-2013 na minha pensão e o efeito da crise 1982-1985, praticamente há 30 anos, sobre os arrendamentos imobiliários do meu pai, que então desempenhavam para ele o papel de pensão de reforma. Ele, tal como eu, com cerca de 70 anos.

1. Tomei o valor (líquido) das reformas recebidas cá em casa em 2010 como referência (100) e calculei os valores recebidos em 2011, 2012 e 2013 em percentagem de 2010.
2. Abati-lhes a inflação.
3. Comparei o valor potencial dos quatro anos se tivesse recebido durante esse período sempre o valor líquido de 2010 (400) com aquilo que realmente recebi (353).
4. Perdi portanto 11.75% do valor potencial

O mesmo tipo de raciocínio aplicado às rendas, fixas, recebidas pelo meu pai entre 1982 e 1985 leva à conclusão de que ele perdeu 23.38% do seu valor potencial, ou seja o dobro.

Acresce que eu já estou a falar de pensões depois do IRS e ao rendimento das rendas ainda haveria que aplicar impostos vigentes à época, que não sei precisar.
Acresce ainda que os preços nunca mais baixaram e portanto o rendimento perdido pelo meu pai continuou pelos anos fora. Eu ainda posso ter a ilusão de um dia deixar de haver a taxa de solidariedade, ou uma baixa de IRS.

A geração do meu pai, que em muitos casos se dedicava ao pequeno comércio ou serviços, e que fazia do arrendamento imobiliário uma espécie de pensão de reforma, viu os seus rendimentos fortemente amputados. O mesmo aconteceu aliás aos trabalhadores no activo que não conseguiram aumentar os seus salários e com todos os rendimentos fixos.

Na altura ninguém se ralou com isso.


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Mas o quadro apresentado acima pode ser mais correcto se o rendimento de cada ano aparecer afectado pela inflacçao dos anos anteriores, de forma a poder ter realmente o ano de 2010 como referência da comparação. Os rendimentos 100 de 1983, por exemplo, não são iguais aos 100 de 1982, e assim sucessivamente.


quarta-feira, janeiro 08, 2014

domingo, dezembro 15, 2013

Portugal vs Irlanda

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Portugal vs Irlanda
fala-se muito das diferenças e das semelhanças entre os dois países.
O que raramente se refere é que, desde o princípio de 2011, o governo da Irlanda é uma coligação dos dois maiores partidos. O Fine Gael (36%, de direita) e o Labor (19%, de esquerda).
A estabilidade do sistema político pode ter sido a principal vantagem da Irlanda durante o processo de recuperação.
http://en.wikipedia.org/wiki/Irish_general_election,_2011

sábado, maio 04, 2013

AUSTERIDADE e ANTI-CAPITALISMO



AUSTERIDADE e ANTI-CAPITALISMO
anda no ar uma grande confusão ideológica.
Toda a esquerda faz gala em recusar a austeridade e toda a direita, incluindo a famigerada Merkel, defendem a necessidade de ela prosseguir.
Numa dedução superficial poderia concluir-se que a austeridade é favorável ao capitalismo e o fim da austeridade prejudicial a tal sistema.
Mas tal conclusão carece de fundamento.
O capitalismo dá-se bem quando o consumo é desenfreado e quando o crédito garante, como fez no passado, a continuação de gastos cada vez maiores por parte do Estado e das famílias. Uma espécie de espiral expansionista (em vez de recessiva) que faz disparar as vendas e os lucros.
As restrições actuais não favorecem o capitalismo (nem a maior parte dos capitalistas) e só existe porque o ramo geográfico do capitalismo em que estamos integrados, o europeu, está em decadência no contexto do capitalismo global.
Se fosse possível um "hara-kiri" consumista da generalidade dos cidadãos, isso sim, seria o fim do capitalismo tal como o conhecemos.


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terça-feira, março 19, 2013

Neo-liberalismo ?

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E pergunta o Filipe Pinhal: isto é neo-liberalismo ?
Só se for neo-liberalismo social ou então socialismo neo-liberal.


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sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Previsões só no fim do jogo

Estes dois extractos de "A Bola" de 27 Outubro 2011 mostram que afinal o BE se enganou mais do que o governo relativamente à queda do PIB em 2012, que acabou por ser 3,2%.
 

O Orçamento do Estado para 2012 entregue esta segunda-feira pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, prevê uma recessão de 2,8 por cento para o próximo ano, a maior desde 1981, último ano em que há dados comparáveis.
...

O BE considera que o Orçamento do Estado para 2012 confirma o «terrorismo social» das medidas anunciadas pelo primeiro-ministro que vão lançar o País numa recessão de «pelo menos quatro por cento». 



Pintar sempre o quadro mais negro do que ele é acaba por não resultar.

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quarta-feira, janeiro 23, 2013

As dívidas que temos para pagar

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Estas OTs, emitidas antes da vinda Troika, representam uma dívida da ordem dos 95.000 milhões de euros.
São empréstimos contraídos entre 1998 e 2011, que têm que ser pagos entre 2013 e 2037.
É interessante ver a percentagem do juro que se paga por cada um deles.
Se conseguirmos substituí-los por outros, com taxas inferiores, vamos aliviar os nossos orçamentos.
Convém notar que o empréstimo de 5.829 milhões que temos para pagar em 2013 tinha juros de 5,45 % enquanto que a emissão feita hoje pelo estado português pagará juros da ordem dos 4,891 %.

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