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terça-feira, maio 14, 2013

Opinião dos europeus

















Estes quadros foram publicados pela PEW RESEARCH no dia 13 de Maio

sábado, março 30, 2013

O LOBO E O CORDEIRO


O LOBO E O CORDEIRO
- Não sei quem lhe terá contado tal coisa, senhor lobo, mas olhe que é falso, acredite. A prova é que no ano passado eu ainda não tinha nascido.
- Pois se não foste tu, foi o teu pai! - rosnou o lobo, saltando em cima dopobre cordeiro inocente.

Sempre que oiço invocar Hitler para chantagear a Alemanha lembro-me de La Fontaine. 
É muito feio, é mesmo ao estilo nazi, culpar os alemães actuais por crimes que aconteceram antes de eles terem nascido com o simples intuito de os pôr a pagar os nossos défices.
Ainda por cima, para tornar a coisa mais obtusa, esquecem que a Alemanha também produziu Bach e toda uma série de grandes génios da cultura universal.

quinta-feira, março 21, 2013

Eles andem aí...



algo estranho, que me escapa, aconteceu. 
Os coelhos saem das tocas, ou melhor, das cartolas uns atrás dos outros.
O Sócrates está prometido para Abril e, ainda agora, levei com o Coelhone em pleno horário nobre. E o que disse ele ?
Ora, disse que os dirigentes europeus são umas bestas. Penso que não há hoje português que se preze e que, vendo à frente um microfone, não pratique esse novo desporto nacional; "são umas bestas".
Esta rapaziada bipolar está pois numa fase auto-confiante à qual, suspeito, se sucederá a depressão. Não é crível que tenha florescido neste cantinho à beira mar plantado, sem mais nem menos, tanta soma de QI's.
Nem os europeus se deixam já impressionar com os nossos ares superiores. É que levaram para lá o nosso Durão Barroso e o resultado foi o que se viu.
Por isso, francesas e alemães, checos e polacos dizem pelos corredores de Bruxelas à boca pequena que nós somos um bocadinho ridículos, nem sequer alcançamos ser muito ridículos.


p.s. Já me esquecia de partilhar convosco uma cena hilariante. O perclaro Zurrinho comparou, na TV, o piedoso papa Francisco com a megera da canceler Merkel. Só visto...

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quinta-feira, janeiro 31, 2013

O MEU NACIONALISMO





Concordo com quase tudo o que Ferreira Fernandes diz hoje no DN.
Mas o meu nacionalismo não me permite usar a nossa gloriosa história para pedir favores. O nosso orgulho deve servir-nos, isso sim, para aguentar todos os sacrifícios que forem necessários para não depender seja de quem for.
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Garret McNamara é só o último de uma linhagem secular: as ondas de Portugal tornam os homens grandes. Ontem, a capa do Times de Londres tinha uma imensa pincelada de verde. Dentro, falava-se do surfista e do recorde, mas o essencial estava na foto da capa: a nossa onda. Amanhã virão mais McNamaras para o nosso Himalaia em movimento, homens que passam. Mas as ondas ficam e repetem-se. O mais importante é que as nossas ondas não são daquelas atrações exóticas, como gôndolas em Las Vegas, compradas por fundos. Elas são autenticamente nossas, fundaram o Portugal que interessou ao mundo. Qualquer exposição sobre Portugal deveria abrir com uma parede larga e alta de 30 metros, a onda. E vendia-se, saindo de conchas ou headphones, os sons da onda de Portugal. A onda é o nosso ADN, o nosso destino e a nossa Mensagem. Pensávamos que era relação acabada, coisa antiga, mas ei-la que volta. Como que a reivindicar o que o outro queria para o pastel de nata, ser nossa bandeira, mas com muito mais substância. Peguemos no povo que é tudo o que não somos, os finlandeses das contas certas e da Nokia que nos atiram à cara. Mostremos-lhes a onda. Com eles perplexos, expliquemos: os clássicos tinham a palavra norte como sinónimo de longínquo e extremo. Eles eram o norte, isto é, remotos. Foi com as viagens dos portugueses, aumentando o mundo, que eles se aproximaram. No fundo, nós metemo-los na Europa. Quanto vale a nossa onda em royalties?

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