terça-feira, maio 28, 2019
segunda-feira, outubro 02, 2017
Os números falam
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sábado, dezembro 17, 2016
Cuidado
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quarta-feira, outubro 21, 2015
O "centrão"
O "centrão"
PSD e PS têm alternado como partidos mais votados desde o 25 de Abril.
Ao analisar os resultados em número de votos, nos últimos 30 anos, constata-se que o "rei da montanha" é Cavaco. Com ele o PSD aproximou-se dos 3 milhões de votos e remeteu o PS para o degredo durante 10 anos.
O PS teve duas estrelas, menores, Guterres e Sócrates. Cada um à sua maneira acabou mal: um pântano e uma bancarrota.
Passos, que ameaçava tornar-se uma espécie de novo Cavaco das vacas magras, corre o risco de morrer na praia. Ou então as "aventuras esquerdistas" de Costa são a catapulta que lhe faltava para subir às grandes altitudes.
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quinta-feira, outubro 15, 2015
A história da "esquerda"
1. O PS afundou-se com Soares e afundou-se com Sócrates, que em seis anos deu cabo de 1.000.000 de votos.
Depois de Soares veio Cavaco que impôs ao PS uma travessia do deserto durante 10 anos.
2. Cavaco foi também o grande inimigo do PCP, que durante o seu consulado perdeu metade do seu eleitorado. Desde 2002 o eleitorado do PCP "não mexe", nem para cima nem para baixo, aconteça o que acontecer (mesmo a troika e o Passos). Só num partido como o PCP pode uma direcção políticafalar de vitória sem ser demitida.
3. O Bloco tem progredido em grande instabilidade mas a "vitória" de 2015 não é senão o regresso a 2009. Ultimamente o percurso do BE tem sido paralelo ao do PS. Premonitório?
4. A famosa "maioria de esquerda", hoje tão invocada, já teve melhores dias quando alcançava mais de 3 milhões de votantes
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sexta-feira, maio 08, 2015
Isto interessa ao António Costa
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segunda-feira, março 30, 2015
A Madeira já não é um Jardim mas desde ontem desapareceu dos noticiários.
A Madeira já não é um Jardim mas desde ontem desapareceu dos noticiários.
Multidões de comentadores que são chamados às TVs para discutir qualquer assunto, seja ele qual for, vão certamente a caminho da Páscoa pois estão omissos.
Aqueles jornalistas que costumam sair de trás dos carros a perguntar coisas ao Costa também desapareceram em combate.
Em suma ninguém quer saber por que razão o PS levou uma abado na Madeira nem sequer por que razão um "partido de aviário" (Costa dixit) teve mais votos do que a CDU ou o BE.
quinta-feira, maio 22, 2014
A culpa do destinatário
Os resultados nas "europeias" de 2009 foram :
PPD/PSD: ( 31,71%) ,
PS: ( 26,53%),
B.E.: ( 10,72%),
PCP-PEV: ( 10,64%),
CDS-PP: ( 8,36%).
Comparando com a sondagem apresentada hoje, caso se confirme no dia 25, constata-se que a Coligação perderia cerca de 10%, o PS ganharia 7,5%, o BE perderia 5,7% e a CDU ganharia 1,4%.
Como é que alguém pode considerar positivo a CDU ganhar 1,4%, depois de 3 anos de austeridade, e o BE estar quase reduzido a metade?
Não seria melhor alguém tentar perceber que erro(s) está a esquerda a cometer para os cidadãos não confiarem nela mesmo quando sujeitos a grandes sacrifícios ?
Quando alguém explica mas não convence há várias possibilidades (incapacidade do destinatário, ineficácia do emissor, mensagem inadequada, etc).
Mas a solução mais cómoda é sempre culpar o destinatário da explicação.
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segunda-feira, setembro 30, 2013
Como votaram as pessoas ?
Dados relativos a 3021 freguesias (das 3092 existentes) - 97,7% dos votantes.
Para se perceber os números que estão por trás da "dança das cadeiras" camarárias é necessário olhar para o número absoluto de votos.
A abstenção record de 47.36% atingiu todos os grandes partidos com excepção do PCP e, como seria de esperar, com especial incidência a coligação de direita. Curiosamente o BE consegue perder percentualmente mais do que a coligação da direita.
O PCP é o partido vencedor destas eleições conseguindo várias novas presidências de câmara com uma subida percentual de apenas 2,1%.
Mas o grande fenómeno de 2013 são as candidaturas independentes (nomeadamente a do Porto), uma espécie de equipa B do PSD e, em menor grau, do PS.
A dimensão da abstenção, e o facto de o PS ter perdido mais de 250.000 votos relativamente a 2009, relativizam esta derrota da direita.
Os números mostram que os cidadãos estão fartos dos tiques e fantochadas da política tal como ela tem vindo a ser praticada nos últimos anos.
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segunda-feira, outubro 15, 2012
Resultado surpreendente nos Açores
Ouvi na TV o PPC, com ar compungido, lamentar a derrota.
Foi por isso com surpresa que verifiquei ser o PSD o único partido que subiu significativamente (nas percentagens e no número de deputados) em relação a 2008. O CDS, o BE e o PCP têm perdas importantes.
Atendendo à conjuntura nacional neste momento não sei como deva interpretar tais resultados.
Deve ser a candidata Berta Cabral que é muito boa.
quinta-feira, maio 10, 2012
Dispersão perigosa
Na Grécia votaram cerca de 61.5% (a abstenção foi 38.5%) dos eleitores potenciais e o maior partido teve cerca de19% dos votos. Isto significa que o maior partido foi escolhido por menos de 12 dos gregos com direito a votar.
A tão incensada subida da esquerda, que obteve cerca de 17% dos votos corresponde, pela mesma ordem de ideias, a pouco mais de 10% dos cidadãos eleitores.
Os nove partidos mais votados nas eleições gregas foram votados por apenas 53% dos eleitores. Se isto não é disparate pegado, e uma irresponsabilidade, então não sei o que seja.
Claro que cá também temos o problema da abstenção e do seu efeito na representatividade, mas a questão não se coloca de forma tão dramática pois os vencedores nunca têm menos de 20% dos votos expressos. Para mim o essencial é a incrível dispersão dos votos, como se aquela gente estivesse num processo centrífugo que me parece assustador.
Ao contrário de alguma esquerda, que deita foguetes, eu acho que estes resultados na Grécia têm um grande potencial destruidor e de prólogo às aventuras ditatoriais.
Quando o direito de escolher e a liberdade de divergir se convertem, pelo menos aparentemente, num risco para a vida colectiva aparece logo alguém a defender que se acabe com esse direito e se limite essa liberdade.
Como a história mostra, tal tipo de teses, especialmente quando as pessoas sofrem dificuldades económicas, pode obter um sucesso fulminante.
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quarta-feira, maio 09, 2012
O senhor que se segue
Na Grécia o Presidente Carolos Papoulias (??) vai nomeando partido atrás de partido para formar governo, num processo kafkiano que o desgraçado povo grego vai pagar com língua de palmo.
Eu vi a reportagem, do dia das eleições, em que cada votante pegava em 26 papéis (um de cada partido) para depois escolher só um e metê-lo na urna. Percebi logo que, com um sistema tão abstrusio, havia uma alta probabilidade de os resultados serem como são.
Se, por absurdo, o senhor Venizelos conseguisse formar governo acabava por ser o leader do partido que mais votos perdeu a converter-se em primeiro ministro.
Hora da publicação: 20:50 0 comentários
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segunda-feira, maio 07, 2012
Auroras Douradas
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sexta-feira, maio 04, 2012
C'EST MAINTENANT
C'EST MAINTENANT
Tem sido este o slogan da campanha de François Hollande para a presidência da França.
Receio que se venha a transformar, depois das eleições, em "Et maintenant que vais je faire?", revivendo Charles Aznavour.
Entretanto, entre nós, a provavel vitória de Hollande pode levar os dirigentes socialistas a perder completamente o contacto com a realidade.
Acabo de ver a frenética Ana Gomes, na TVI 24, insinuar que a vitória de Hollande vai modificar a Europa e, presumivelmente, acabar com os tormentos da austeridade. Se isto é antes do homem ganhar imaginem o que se vai seguir...
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segunda-feira, outubro 10, 2011
O barrete continua
As eleições de 2011 na Madeira mostraram, entre outras coisas, a total inépcia da esquerda para lidar com o "fenómeno". Os resultados do PS, PCP e do BE são um descalabro apesar de alguma demagogia com que tentaram disfarçar a responsabilidade dos madeirenses na perpetuação do "fenómeno".
Têm que enfiar a carapuça.
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segunda-feira, setembro 27, 2010
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
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sábado, maio 08, 2010
A eficiência britânica
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O sistema eleitoral inglês, baseado no tão incensado método dos círculos uninominais, produziu mais uma vez uma chocante disparidade entre o número de votos obtido por cada partido e o número de deputados conseguido.
Mas há um outro problema que é quase sempre omitido.
Os círculos uninominais, tal como as nossas eleições municipais, deslocam as escolhas do terreno das ideias para o das "personalidades". Desequilibram a relação entre as questões nacionais e os temas locais.
Temo que a ligação dos eleitos aos votantes, que costuma ser apresentada como a grande vantagem dos círculos uninominais, acabe por redundar numa subordinação das questões nacionais às lógicas do interesse local.
Por isso não me parece que seja essa a panaceia com que podemos salvar a nossa debilitada democracia.
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sexta-feira, outubro 30, 2009
As lições de Moçambique
Os primeiros resultados oficiais, divulgados ao princípio da noite de ontem, mostravam que, com 17 por cento dos votos escrutinados, a Frelimo conseguiria 76 por cento dos votos, enquanto Armando Guebuza surgia com 77 por cento, muito à frente dos candidatos da oposição.
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sexta-feira, outubro 16, 2009
Mais uma análise dos resultados em Lisboa
.A ideia é comparar os resultados para a CML, no dia 11 de Outubro, com o resultado nas legislativas de 27 de Setembro no Concelho de Lisboa.
A primeira nota importante é que os 322.192 votantes de Setembro se reduziram para 280.310 passados 15 dias. Pode cojecturar-se que a realização simultânea das autárquicas e legislativas teria provavelmente evitado 41.882 abstenções na capital.
Mas estes números também nos dizem que os votantes para as autárquicas em Lisboa correspondem a 87% do votantes para as legislativas. Se partirmos do princípio que todos os partidos sofreram de forma idêntica com a debandada dos votantes é possível determinar qual seria a votação "normal" para cada partido.
O PS, por exemplo, teve nas legislativas 112.076 votos. Se calcularmos 87% desse valor chegamos à conclusão de que "normalmente" deveria ter tido para a CML 97.507. A verdade é que teve 123.372, portanto mais 25.865 do que seria "normal".
Aplicando a mesma lógica aos outros partidos podemos verificar o seu comportamento relativamente ao "normal":
O PCP perdeu 1.352 votos (partindo de 27.557)
O BE perdeu 14.709 votos (partindo de 31.613)
A direita (PSD+CDS) perdeu 4.737 votos (partindo de 130.107)
A esquerda (PS+PCP+BE) ganhou 9.804 votos (partindo de 171.246)
Visto deste ângulo conclui-se que houve um partido muito acima do espectável (PS) e um partido muito abaixo do espectável (BE). Os outros não se desviaram significativamente do resultado espectável à luz da muito maior abstenção.
Pode-se evidentemente especular sobre quem teria ganho Lisboa se em 11 de Outubro tivessem votado mais 41.882 lisboetas.
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Hora da publicação: 00:35 14 comentários
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segunda-feira, outubro 12, 2009
A tomada de Lisboa
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No dia 9 de Setembro o Diário de Notícias noticiava em grandes parangonas: "Costa reeleito com maioria folgada face a Santana" e mostrava este gráfico em que o PS bate a coligação da direita por 12 pontos percentuais.
Trata-se de uma grosseira manipulação que logo denunciei pois, para além de atribuir a Santana um resultado baixíssimo, apresenta um somatório da esquerda (PS+PCP+BE) que nunca foi alcançado em Lisboa, 62%.
O DN, depois de ter publicado o email dos jornalistas do Público, parece querer continuar a prestar serviços a quem ocupa o governo.
Dito isto há que reconhecer, na linha do meu post anterior que a vitória de António Costa é excepcional. Como então expliquei a esquerda em 2001 e 2005 não teve mais do que 45% dos votos em Lisboa e portanto o resultado de Costa é notável na medida em que conseguiu "secar" o BE e a CDU a seu favor. Para este resultado, como ao longo do país, contribuiu sem dúvida a proximidade da vitória do PS nas legislativas de 27 de Setembro.
Relativamente a 2001 (vitória de Santana) e 2005 (vitória de Carmona) a direita perdeu muita da sua força. Basta dizer que Santana alcançou em 2001, sem o apoio do CDS, um total de 130.000 votos e agora só obteve 108.000.
O que esta vitória de Costa tem de mais amargo é não só a heterogeneidade da equipa eleita, que pode trazer alguns problemas no futuro, como o facto de ter sido construída não sobre um programa entusiasmante mas sim sobre o medo do regresso de Santana.
Santana foi diabolizado numa manobra que o PS vem repetindo eleição após eleição. Quem se opõe ao PS é objecto de uma avalanche mediática de destruição de carácter e, como no caso paradigmático de Santana, chega-se ao ponto de não ser preciso discutir ideias bastando acenar com a lepra do adversário. O último a provar deste remédio foi o próprio Presidente da República.
É lamentável que estas eleições em Lisboa se tenham realizado sem que esteja esclarecida a veracidade das acusações e insinuações que permitiram as intercalares de 2007 e o surgimento de Costa na CML. Carmona Rodrigues e outros membros da vereação anterior foram sacrificados mas ainda não se provou nada contra eles e o caso parece, como é costume, estar a deslizar para as calendas. Ficará sempre no ar a dúvida sobre se esta vitória do PS em 2009 teria sido possível sem a intensa campanha mediática que derrubou o executivo de Carmona em 2007 e sem a lentidão da justiça que tarda em esclarecer a veracidade dos factos em que tal campanha se baseou.
Isto é muito mau e faz temer que o PS se esteja a converter numa espécie de partido-regime, numa presença tentacular que se torna quase impossível desalojar do poder.
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