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Afinal, a causa que eu apadrinhara no meu post anterior, sobre os belíssimos azulejos da Maria Keil, era pura ficção. Eu, que tanto tenho verberado os exageros dos movimentos a favor, ou contra, tudo e nada também sucumbi à infecção catastrofista.
Leiam o que explica a Júlia Coutinho no seu "As Causas da Júlia" e meditem no seguinte: quantas das inflamadas causas que fazem vibrar a blogosfera ficam por esvaziar por lhes faltar alguém suficientemente lúcido e corajoso para o fazer ?
Vamos lá ser mais criteriosos e menos impulsivos, tá bem ?...
4 comentários:
Fernando,
Isto é absolutamente delirante! Vou citar no Brumas, porque eu recebi, sem exagero, mais de 20 mails pedindo para assinar a petição e para duvulgar. De instituições, de pessoas reputadíssimas que nunca me enviaram um mail na vida!
É realmente espantoso como deixaram este caso chegar ao ponto que chegou...
O que é interessante ressalvar é o facto de esta onde resultar apenas de pura iliteracia, pois o texto da Júlia é uma peça bem escrita.
Agora voltando à vaca fria!
Acho estranho que uma empresa como o Metro de Lisboa, que tem bastante cuidado na decoração das estações, há quem diga ser o 2º mais bonito do mundo, logo a seguir ao de Moscovo, não tenha preservado pelo menos os módulos de cada desenho de MAria Keil, pois ela é sem margem para dúvidas uma das grandes artistas plásticas do século XX (e XXI) português.
He! He!
Estavam todos furiosos comigo porque estava a tentar fazer uma leitura objectiva (ver comentários no Arrastão e no Cantigueiro) do caso e agora...
Bom blogue! vou voltar
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