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Em boa hora decidi relativizar esta paranóia dos blogs e dos fait divers que eles travestem de alta política. Voltei a subir ao longo do rio Homem, no Gerês, como já não fazia há vinte anos.
Depois de galgar durante uma hora pedregosa encontrei o oásis que retinha na memória e que, durante o trajecto, cheguei a recear fosse miragem por obra do tempo.
Está intacto e continua remoto. Enormes lajes de granito cinzento e por vezes rosa onde o ribeiro se espraia e cai de vez em quando.
Da outra vez comi lá um pão de centeio inteiro e bebi a água que já então corria limpa como agora. Anteontem, como não levava farnel, não almocei senão o prazer de reencontrar um site excepcional.
Por isso estou-me nas tintas para as guerrilhas institucionais.
2 comentários:
que inveja!
(as melhores férias que j+a tive em toda a minha vida)
e ir ao banho no riacho à beira do convento em pitões de júnias?
j simões
Toda a natureza pode muitas vezes ajudar-nos a conseguir uma certa calma e equilíbrio. No meio desta "civilização" caótica é cada vez mais difícil viver. Também usufrui de uma paisagem natural, mas também trabalhada pelo homem ao longo de anos. O Douro e os seus vinhedos. Absolutamente deslumbrante.Um beijo
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