"Um casal de nacionalidade estrangeira é suspeito de ter assaltado ontem uma residência, em Leiria, de onde terá furtado um cofre e vários objectos em ouro. Para a concretizar a fuga da polícia tentou um método inédito: chamou um táxi junto a uma bomba de gasolina. Os dois, estando ela grávida, foram logo detidos". DN 18.09.2008
A espontaneidade destes casos não deixa de me espantar. O mesmo jornal, mais abaixo, num acesso de tímida xenofobia, acrescenta dados que contrariam as teses piedosas daqueles que tentam sempre desdramatizar o impacto da imigração :
"Cerca de 20% dos reclusos que cumprem penas nas prisões portuguesas são estrangeiros, o que corresponde a 2197 indivíduos, dos quais 208 são mulheres. Os 510 de origem europeia correspondem, no total de estrangeiros, a cerca de 23%,apresentando-se à cabeça os espanhóis, com 124 indivíduos, seguidos dos romenos com 111. No entanto, os reclusos de origem africana surgem em maioria. O total é de 1255, destacando-se entre estes os naturais de Cabo Verde com 730 indivíduos."
"Cancelamentos culturais" na América (2)
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Há 6 horas
2 comentários:
Quererá a "notícia" relevar o facto de 80% serem portugueses ou o facto dos criminosos portugueses não irem para a prisão? É só uma dúvida.
O presidente da Galp, por exemplo, não vai preso para não ensinar aos assaltantes de bombas de gasolina a sua técnica muito mais eficaz.
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