sexta-feira, julho 31, 2015

Golpista


quarta-feira, julho 29, 2015

Salários mínimos na zona euro



Olhando para esta lista de "ordenados mínimos" percebe-se a dificuldade de certos governos quando se trata de convencer os seus concidadãos a fazer "donativos " para a Grécia. Os 683,76 euros é o salário mínimo da Grécia já depois da enorme austeridade imposta pela Troika. Entretanto, mesmo ao lado, os trabalhadores da Bulgária vivem com o salário mínimo mais baixo de todos

segunda-feira, julho 27, 2015

Bugs Bunny forever




O Bugs Bunny nasceu a 27 de Julho de 1940
(esse em que vocês estão a pensar nasceu a 24 de Julho de 1964)

quarta-feira, julho 22, 2015

Fazer política com os copos



Fazer política com os copos
passamos a vida em discussões para decidir se o copo está meio cheio ou se está meio vazio.
De um lado os que acham que o país está muito melhor do que estava, embora não esteja bem, e do outro aqueles que acham que o país não está melhor embora tenha melhorias aqui ou ali.
Claro que esta discussão obedece aos ditames da luta partidária e sobe de tom à medida que as eleições se aproximam.
Pode argumentar-se que, digam o que disserem, a realidade não deixa de ser o que é mas tal não é inteiramente verdade.
As apreciações positivas reforçam a confiança e as avaliações negativas criam desânimo e passividade. Todos sabemos que no plano económico, nomeadamente para o investimento, a confiança é meio caminho andado.
Às vezes interrogo-me sobre o impacto económico das previsões pessimistas feitas, por razões partidárias, ao longo dos últimos quatro anos.
Felizmente, ao contrário do que muitas vezes acontece, não se converteram em profecias auto-realizadas. Mas cabe perguntar: quão diferente seria a nossa situação actual se não se tivessem sucedido profecias catastróficas de segundos resgates, de espirais recessivas e de impossibilidade de aceder os mercados de capitais?

terça-feira, julho 21, 2015

Que farei com esta década?


Que farei com esta década?
desde que fiz 70 anos ando um bocadinho obcecado com esta questão. Qual a melhor maneira de potenciar a minha oitava década?
- A sétima década (2005-2015) foi marcada pelas grandes viagens (China, Índia, Patagónia, Egipto, Peru, etc) e pela fotografia, incluindo a mania de coleccionar câmaras fotográficas. 
- A década mais marcante da minha vida foi a terceira (1965-1975); incluiu a militância clandestina contra o fascismo, a guerra colonial e o PREC. Como se não bastasse casei e fui pai de dois rapazes.
- A sexta década (1995-2005) começou na gestão de empresas e projectos e terminou na publicação de um livro de teoria política (Do Capitalismo para o Digitalismo)
- Eu nasci no fim da guerra por isso a primeira década (1945-1955) foi calma e esperançosa
- A segunda (1955-1965), que foi a da adolescência escolar e da veia poética, terminou práticamente na adesão ao PCP
- (1975-1985) foi a quarta, década em que mergulhei a fundo na actividade sindical
- Na quinta década (1985-1995), embora muito activo politicamente, dediquei grande atenção aos aspectos profissionais na área das tecnologias da informação (TICs).
Feito este balanço volto à pergunta inicial: qual será a tónica da minha oitava década?

sábado, julho 18, 2015

A astrologia não mente.


terça-feira, julho 14, 2015

Um dia teremos saudades da Merkel



Um dia teremos saudades da Merkel
Aquilo a que estamos a assistir, dia após dia, é ao lento declínio da Europa em termos da economia globalizada e da influência geopolítica.
À medida que a riqueza atávica vai sendo delapidada vão surgindo os despiques, as indisciplinas e as aberrações típicos das famílias decadentes.
Deixou de haver dinheiro para sustentar parentes ociosos ou viciados e as jóias da família vão sendo vendidas a árabes ou chineses, tanto faz.
A Europa, e o seu estilo de vida incomparável, caminha para o desastre inexorável perante adversários que não têm escrupulos económicos, nem sociais, nem ambientais, nem sequer humanitários (vidé o ISIS, por exemplo).
Mas todos estes riscos, já de si gigantescos, são potenciados pela tibieza do poder político. Basta comparar a autoridade e o poder da Comissão Europeia do senhor Junker com os seus concorrentes como Putin, Obama ou Xi Jinping.
À falta de um governo europeu politicamente legitimado é à senhora Merkel que tem cabido a ingrata tarefa de pôr ordem na casa e de impedir que proliferem os escapismos que a pobreza faz crescer por todo o lado. Por causa disso a Merkel converteu-se no bode expiatório de todas as frustações.
Convinha, no entanto, que aqueles que a acusam de ser mandona percebessem que a Europa não padece de autoritarismo mas sim da vertigem das forças centrífugas.
O que nos espera não é uma Europa idílica, próspera e humanitária; o que aí vem é a proliferação dos populismos à Syriza ou à Le Pen, com vários tons e matizes.
À medida que a decadência se aprofundar veremos substituir os partidos socialistas por populismos “de esquerda” e os partidos liberais por populismos de extrema direita.
A Grécia é um daqueles microcosmos que ajudam a perceber o cosmos.
A dívida “impagável” da Grécia não assusta a não ser como prólogo das dívidas “impagáveis” de Portugal, da Espanha, da Itália ou da França.
A rebeldia infantil do Tsipras não assusta a não ser como prólogo da rebeldia da senhora Le Pen, ou dos Verdadeiros Finlandeses ou do senhor Victor Urban (para falar só dos que já emergiram).
Do ponto de vista da sobrevivência do nosso modo de vida é preferível uma Merkel musculada à balcanização da europa pelos fanatismos e pelos nacionalismos.
Quando o empobrecimento e as suas sequelas levarem ao poder no Norte da Europa os partidos de extrema direita e proliferarem no Sul da Europa os demagogos pseudo-revolucionários podemos estar certos de que uma nova guerra se aproxima.

segunda-feira, julho 13, 2015

Deplorável






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sexta-feira, julho 10, 2015

A táctica do Syriza


Acho que percebi finalmente a táctica do governo grego do Syriza. Souberam sempre que acabariam por ter que aceitar o mesmo tipo de constrangimentos que os governos anteriores tinham aceitado. Decidiram então encenar, durante meses, uma "luta titânica" contra o "inimigo externo". A encenação, feita de bravatas e desplantes, teve o seu apogeu no referendo. Agora, criada a fama de lutadores incansáveis, os dirigentes do Syriza pode aceitar todas as condições dos credores sem ter que se justificar. Esta hábil manobra tem no entanto os seus custos pois, durante os meses em que decorreu, tudo se deteriorou no plano económico interno e também a reputação da Grécia no tabuleiro internacional. A factura será paga pelo povo grego.

quinta-feira, julho 02, 2015




Por causa desta notícia

lembrei-me disto que publiquei na Vértice em Abril de 1971, depois de vir da Guiné