segunda-feira, dezembro 31, 2018

2018

2018
foi um ano inesquecível por três razões pessoais
1. Os 50 anos do casamento com a Maria Rosa
2. O regresso à Guiné e as exposições em Bissau com fotos de 1968
3. A vinda a Portugal da minha irmã Beatriz e do Álvaro.








sexta-feira, dezembro 28, 2018

“Photo Ark”


“Photo Ark”
exposição da National Geographic, mais vista em todo o mundo, na Cordoaria Nacional. 
É a grande exposição de Joel Sartore, uma autêntica arca de Noé fotográfica. 

quarta-feira, dezembro 26, 2018

Contra panaceias e paranóias


Contra panaceias e paranóias

sábado, dezembro 22, 2018

Endividamento continua a subir


segunda-feira, dezembro 17, 2018

Fake Universities



Fake Universities

quinta-feira, dezembro 13, 2018

A greve dos enfermeiros - a grande viragem



A greve dos enfermeiros
- a grande viragem
Esta greve provocou uma grande viragem; pela primeira vez um governo apoiado pelos três partidos de esquerda tenta virar os portugueses contra uma greve.
É verdade que o sector da saúde se presta facilmente a este tipo de manobra mas, ao longo das últimas décadas, já houve outras greves no sector que não foram sujeitas a uma reacção tão violenta.
Por outro lado, embora mais difusas, não são menos importantes as greves nos transportes, no sistema de justiça, no sistema escolar, etc.
O que explica as inéditas tomadas de posição do governo Costa é o facto de esta greve pôr em causa a redução do horário para as 35 horas e chamar a atenção para o calcanhar de Aquiles das cativações orçamentais.
Por outro lado ela é possível porque o BE e o PCP estão, enquanto membros da maioria, impossibilitados de a contestar plenamente.
Aberta esta porta, da bondade inquestionável das greves, um tabu da esquerda desde o 25 de Abril, é altura de voltar a olhar para a lei da greve nomeadamente quando praticada por servidores do Estado.
Será legítimo fazer greve para obter direitos ou regalias da entidade patronal prejudicando essencialmente entidades terceiras, que são alheias ao conflito?
Não deviam esses terceiros ter pelo menos o direito a ser ressarcidos dos prejuízos?
Será legítimo usar um cargo na prestação de serviços essenciais ou críticos para obter uma capacidade reivindicativa anormalmente elevada e muito superior à dos comuns trabalhadores?
Como se podem admitir tal disparidade nos direitos cívicos?
Não seria finalmente este o momento para criar um tribunal especializado para o direito à greve?
Esse tribunal deveria ter poderes para determinar se, considerando os direitos e regalias pretendidos com a greve, estava garantida uma razoável proporcionalidade relativamente aos danos causados aos utentes bem como à sociedade em geral.

sexta-feira, dezembro 07, 2018

Enchem toda a tlevisão




quarta-feira, novembro 28, 2018

Amanhã


Amanhã

terça-feira, novembro 20, 2018

Quinta da Fonte


"Em vez de balas"
na Apelação - Quinta da Fonte
com a Rafaela a cobrir o evento
(fotografia da Sónia Figueiredo)

terça-feira, novembro 13, 2018

Fundação Eugénio de Almeida






Fundação Eugénio de Almeida

quinta-feira, novembro 08, 2018

Rua Zaire




Rua Zaire
Era eu ainda garoto, há cerca de 65 anos, o meu pai estabeleceu-se na Rua Zaire. Com negócio de móveis "importados" de Paços de Ferreira e polidos, à força de brochas, em oficina própria na cave.
No fim dos anos setenta o negócio acabou, com o advento dos prensados e das Moviflores.
Passei por lá hoje, ao acaso.
A loja está fechada, debruada a azul. Em frente a mercearia do Ramiro é agora a Tasca do Junior, onde pontifica um simático jovem brasileiro.
O restaurante/tasca (essa sim) virou indiano e, na esquina, o café tem ao balcão uma nora do senhor Monteiro que Deus tenha.
Os fantasmas esvoaçavam por todo o lado nesta pacata paralela da Almirante Reis. E eu fora do tempo.

segunda-feira, novembro 05, 2018

Kubrik e a Web saloiice



Kubrik e a Web saloiice

Fui ontem ao CCB ver novamente "2001 Odisseia no Espaço", o filme do Kubrik.
Quando ele foi estreado em Portugal eu estava na guerra, na Guiné, por isso só pude vê-lo mais tarde, quando em 1970 entrei para a IBM.
As pessoas de hoje devem ter dificuldade em imaginar o impacto do filme naquela época, ao mostrar um computador que conversava com os astronautas e que acaba por "tomar o freio nos dentes".
Para se ter uma ideia desse impacto basta dizer que na IBM em Lisboa, na maior empresa do ramo das TIC, os computadores com que eu trabalhava eram alimentados com cartões perfurados, faziam (lentamente) uma tarefa de cada vez e comunicavam com o operador escrevendo na impressora (não havia qualquer terminal com écran).
O filme era assumidamente especulativo e, pelo que li, científicamente credível.
Quis o acaso que esta nova projecção do filme ontem no CCB coincidisse com o Web Summit, que os nossos tecnológicamente iletrados governantes cavalgam como "a última Coca-Cola no deserto".
Será que fazem ideia do número de coisas do género, muito em voga nos anos 80 e 90 do século passado, que já aconteceram por esse mundo fora?
Eu próprio frequentei alguns em Berlin, Nova York , São Paulo e São Francisco (por exemplo), o que era aliás comum para todas as pessoas profissionalmente envolvidas nas questões da computação.
A memória é curta embora a dos computadores não pare de embaratecer e expandir-se.
Algumas das buzzwords actuais têm barbas. Há décadas que se anuncia para breve a explosão da "inteligência artificial" e dos robots em casa a limpar o pó. Hoje a IA voltou a estar na moda embora, em muitos casos, não passe da mera exploração de gigantescos bancos de dados.
O mal destas coisas é o sensacionalismo com que são apresentadas não só pelos jornais, o que seria compreensível, mas até por pessoas com cargos importantes nas empresas de tecnologia e na política.
Fogem, uns e outros, do debate sério e fundamentado que nos faça compreender as consequências laborais e sociais da revolução tecnológica iniciada com a invenção da representação binária da informação.
Essa raiz digital da gigantesca árvore tecnológica que hoje presenciamos não é convenientemente explicada nas escolas, para que se perceba de onde surgiu tudo o que hoje nos maravilha.
Uma das coisas que mais me divertiu no filme do Kubrik foi ver como os objectos de uso comum em 2001 era imaginados em 1968.
Lá estava a video-chamada, mas não ao nível do telemóvel como hoje temos. A máquina fotográfica usada numa das cenas não tinha nada a ver com as que usamos desde o princípio do século XXI.
Isso não é de espantar num filme de ficção. A verdade é que ninguém previu alguns dos desenvolvimentos mais marcantes da nossa época; as redes sociais, o mapeamento do mundo conjugado com GPS e até o advento da maior fonte de automação actual os "utilizadores/funcionários". Quase todos nós acabamos por preencher formulários on-line para abastecer os bancos de dados das grandes corporações privadas e organismos públicos.

terça-feira, outubro 30, 2018

Fábrica de Bolsonaros


quarta-feira, outubro 24, 2018

Avô 73 - Rafa 11


Avô 73 - Rafa 11

domingo, outubro 21, 2018

Em Vez de Balas


terça-feira, outubro 16, 2018

Citação


terça-feira, outubro 09, 2018

A mesma luta


segunda-feira, outubro 01, 2018

Em vez de Balas - no Mocho




Em vez de balas
Fizemos anteontem um convívio à volta das memórias da Guiné, de há 50 anos, na Casa da Cultura de Sacavém.
Foi com enorme prazer que recebemos, com apoio da Câmara de Loures, amigos da Quinta do Mocho e não só.
Como tínhamos previsto houve um diálogo muito rico de culturas e gerações. Nunca esquecerei.
As fotografias publicadas neste post foram feitas pelo Carlos Almeida e pela Sonia Figueiredo, que deram uma ajuda inestimável à concretização deste projecto. O Kally Meru e a Emanuela Kalemba, como sempre, foram incansáveis. 
Quero também agradecer à Elsa Arruda e ao restante pessoal da CMLoures pelo apoio prestado.






domingo, setembro 23, 2018

Fim do Verão


sábado, setembro 15, 2018

Em defesa das selfies





Em defesa das selfies
Ao longo de milénios os seres humanos viveram sob o jugo de uma impossibilidade; mostrar aos outros aquilo que tinham visto. Claro que podiam fazer uns rabiscos, como nas pinturas rupestres, ou então fazer longas descrições orais, ou escritas, que ficariam sempre a léguas do original.
Em meados do século dezanove, apenas há 170 anos, a fotografia irrompeu como uma esperança. Finalmente podia pegar-se numa folha de papel e mostrar ao vizinho do lado a praia do último verão.
Mas o processo era complicado e oneroso. E de qualquer forma a exibição da imagem abrangia sempre um número muito pequeno de pessoas.
A representação digital das imagens, que em termos práticos não terá mais do que 30 anos, acelerou sem dúvida a produção de réplicas. Uma vez "scanadas" as fotografias obtidas em película podiam ser replicadas sem esforço de maior.
O problema é que ainda há 20 anos a transmissão electrónica das imagens, em rede, só era exequível para imagens de baixa resolução e com tamanhos muito limitados.
Todos nos lembramos daqueles "sites", um pouco mais carregados de fotografias, que demoravam dez minutos a abrir.
Nessa altura surgiram as câmaras digitais que dispensavam o processo de scanning, o que era muito mais prático mas que obrigava à tarefa de descarregar as fotos da câmara para o computador.
As redes evoluíram e tornaram-se mais rápidas. Os telemóveis foram dotados de câmaras e, em anos recentes, foi finalmente possível captar uma imagem e divulgá-la na rede instantâneamente.
Se a história da humanidade fosse o equivalente de 100 anos, esta fase em que estamos corresponderia aos últimos 10 segundos.
Digam lá se não é caso para ficar eufórico e passar a vida a dizer "vejam onde eu estou", "vejam quem me está a dar beijinhos" e outras infantilidades.

quinta-feira, setembro 13, 2018

quarta-feira, setembro 12, 2018

Os mitos dos eucaliptos


Os mitos dos eucaliptos
Hoje estive no interior do país, na zona dos Passadiços do Paiva. Ao longo do caminho vi constantemente cabeços, colinas e serras cobertas de eucaliptos de alto a baixo.
Apesar de toda a retórica da "limpeza das matas" do Cabrita, um cretino alçado a ministro, há eucaliptos e outras árvores ao longo das estradas. Em certos sítios os eucaliptos jovens, nas bermas, só faltava entrarem pela janela do carro.
Só alguém que vive num ministério em Lisboa pode falar do "ordenamento da floresta" como uma coisa económicamente viável. Milhares de hectares ocupados pelos eucaliptos, em encostas íngremes e pedregosas, dificilmente terão a sua ocupação modificada, até porque o eucalipto é uma árvore que depois de cortada, ou ardida, renasce a breve trecho de forma ainda mais caótica. Vêem-se vastas zonas ardidas há um ou dois anos em que os eucaliptos já crescem de novo sem qualquer intervenção humana.
O eucalitpto veio tornar produtivos muitos territórios que nada rendiam e, ainda por cima, reconstitui-se depois das catástrofes sem onerar os proprietários.
Para o bem e para o mal o eucalipto está para ficar, e todo o planeamento estratégico terá de partir desta realidade.

terça-feira, setembro 04, 2018

domingo, setembro 02, 2018

Fauna afectuosa


segunda-feira, agosto 27, 2018

Feira de Grândola



Uma tradição familiar

domingo, agosto 19, 2018

19 de Agosto - Dia Mundial da Fotografia



19 de Agosto - Dia Mundial da Fotografia 
Eu e o homem que fotografei há 50 anos, em Farim na Guiné. 
É conhecido na sua terra por "120" já que, dizem, morreu com essa idade. 
A fotografia é isto; na tabanca mandinga onde ele viveu, 
o aparecimento das suas fotografias foi uma festa da memória colectiva.

quinta-feira, agosto 16, 2018

Peter Hugo






PETER HUGO 

"Between the Devil and the Deep Blue Sea"
Quem ainda não viu esta exposição, no CCB, não sabe o que está a perder. Brutal.

quarta-feira, agosto 15, 2018

Vitória


sexta-feira, agosto 10, 2018

Sempre no pódio


domingo, agosto 05, 2018

O veto passa ao lado do problema


Marcelo bate completamente ao lado do verdadeiro problema ao vetar a lei por razões secundárias. Será que ele considera razoável, num prédio de dez andares e apenas um inquilino no 3º Esq., obrigar o senhorio aos prazos e custos da passagem a propriedade horizontal do prédio todo para dar a preferência de compra de uma fracção? Isso vai inviabilizar muitas vendas de pessoas que herdaram um prédio velho e que não têm posses para o recuperar. Conheço casos concretos. Uma verdadeira aberração, com pretexto em alguns casos pontuais de grandes investidores, mas que vai prejudicar muita gente.

terça-feira, julho 31, 2018

O Verão chega lentamente


A Rafaela na Galé

quarta-feira, julho 25, 2018

Virou a página


domingo, julho 22, 2018

Mais uma história tipicamente portuguesa.



Mais uma história tipicamente portuguesa. 
Em 2013, o atual presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo organizou um velório, com coroa de flores e tudo, por causa da subconcessão à West Sea e à Martifer das instalações dos estaleiros de Viana do Castelo. 
A 20 de Julho, aconteceu o seguinte:
- É baptizado o primeiro navio a sair dos estaleiros da West Sea;
- O presidente da Câmara está presente na cerimónia, mas o ministro que ele contestou e que encomendou o navio, José Pedro Aguiar Branco, não;
- A madrinha de baptismo do navio, que lançará uma garrafa contra o casco, é a mulher do primeiro-ministro António Costa.

domingo, julho 15, 2018

Na cauda da Europa


terça-feira, julho 10, 2018

Erro de casting


domingo, julho 01, 2018

A nossa alegre casinha


quinta-feira, junho 28, 2018

Cimeira