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"Afinal, quem vai pagar esta crise ?", assim se titulava o Editorial do Publico no dia 16.
O meu caso, reformada da chamada classe média, pode ser uma resposta:
- não sou empresária, portanto não beneficio dos cortes no IVA nem no IRC, nem posso usar linhas de crédito bonificado.
- não pertenço ao grupo dos “mais necessitados” por isso não recebo subsídios, não me dão casa, não tenho água luz e telefone mais baratos, não sou isenta de taxas no SNS.
- sou reformada do sector privado, o que significa que a minha pensão, à partida inferior ao ordenado que tinha no activo, vai aumentar este ano de novo abaixo do valor da inflação.
- já não tenho filhos bebés, nem estudantes, por isso a descida do IVA das cadeirinhas, o desconto fiscal dos computadores e o 13º mês do abono, não me ajudam.
- também já não tenho pais velhinhos; não posso descontar os encargos.
- comprei uma casa, quando tive dinheiro para o fazer, não tenho por isso dívidas que o Estado me ajude a pagar.
- tenho algumas poupanças, aplicadas em Certificados de Aforro; foram desvalorizadas pelo Governo.
- suporto os aumentos do combustível, das portagens e dos impostos se quero deslocar-me em viatura própria. Suporto a subida de preços dos bens essenciais e também dos outros.
Quem vai pagar esta crise ? Sou eu !
Maria Rosa Redondo, uma leitora devidamente identificada.
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"Cancelamentos culturais" na América (2)
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[image: TT18.jfif]
«O terceiro disco que Patti Smith lançou (*Easter*, 1978) levou-a à fama,
com temas como "Because the Night". Mas incluía outro que...
Há 6 horas
2 comentários:
ROSA:
Tomei a liberdade de republicar a sua CARTA AO DIRECTOR no meu blog e acrescentar DOTECOME à minha lista de links.
Cumprimentos do TORRES (o escrevinhador) em http://www.fernandoserranotorres.blogspot.com/
Caro Fernando Torres,
também coloquei o Escrevinhador na lista dos blogs "sob vigilância".
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