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Numa página secundária do DN de 11 de Setembro esta notícia passou despercebida à maior parte dos portugueses. No entanto encerra informação extremamente relevante.
Para quem não saiba convém esclarecer que não se trata aqui dos "contratos a termo" ou "a prazo" que instabilizam os empregos de centenas de milhares de portugueses com destaque para os mais jovens.
O "trabalho temporário" é um outro tipo de precariedade que consiste na cedência de trabalhadores por empresas da especialidade a outras que deles necessitam e os alugam por determinados períodos de tempo; esses trabalhadores exercem portanto as suas funções em empresas, as que os alugam, com quem não mantêm qualquer vínculo laboral.
Para que conste. Porque quando falo da degradação do assalariamento e da crise que o atinge, o que nem sempre é compreendido, é também disto que estou a falar.
Todas as formas de precariedade constituem um abastardamento da relação de produção originária que era aquela que constava do "contrato social" tácito das sociedades de tipo capitalista. O fenómeno, repetido e multiplicado, acabará por ter consequências sistémicas.
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