Mais do que alertar pais, há que garantir segurança das estruturas.
Este ano seis crianças já caíram da varanda e em 2007 houve 13 acidentes. A maioria das varandas das casas portuguesas não são seguras para as crianças. A denúncia é feita pela Associação Para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), que critica a inexistência de normas técnicas nacionais e específicas que obriguem os construtores a salvaguardar as crianças das quedas. DN 10.08.2008
Depois das piscinas as varandas. Alastram os "raciocínios" que transferem a responsabilidade própria dos pais para a sociedade.
A obrigação dos pais, ou de quaisquer adultos que cuidem das crianças, é acompanhar sempres as crianças e impedir que se magoem ou corram riscos. Mas a APSI propõe que essa obrigação seja substituída por regulamentos de construção que impeçam fisicamente os desastres.
Milhões de piscinas e varandas onde nunca passará uma criança serão também encarecidas e oneradas. Impõe-se dessa forma um encargo absurdo à sociedade, um dispêndio de recursos que salvariam muito mais vidas se aplicados de outra forma.
Este tipo de propostas, em que os responsáveis pelos problemas são isentados e os cidadãos que nada têm a ver com o assunto são penalizados, é cada vez mais frequente.
Zizek fala de "sociedade do risco", uma sociedade kafkiana em que o cidadão se vê responsabilizado (por exemplo pagando maiores impostos) por "catástrofes" que lhe são alheias, que não domina e que não influencia.
Quem brinca com o fogo pode queimar-se
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