domingo, setembro 05, 2010

O estranho caso do cão que fuma

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Um jovem chinês, de 23 anos, está acusado de maus tratos contra animais depois de ter ensinado o seu cão de estimação a fumar. Numa entrevista ao jornal 'Metro', ele afirmou que o fez por achar que seria divertido.
Zeng Ziguang explica ainda que "ao início ele odiava o cheiro" mas que agora consegue fumar "um maço por dia". Correio da Manhã 04.09.2010

Há vários anos acompanho com interesse especial as notícias sobre a China e constatei que consistem predominantemente de catástrofes naturais ou sociais. Uma percentagem enorme de notícias sobre a China trata de sismos, inundações, desabamentos, deslizamentos de terra e todos os outros extremismos naturais.
A pequena distância destes temas, mas ainda assim muito importantes, vêm as condenações à morte, os desacatos étnicos e a sua repressão, os casos relativos a produtos adulterados, a degradação ambiental, a contrafacção das marcas globais, as greves pela melhoria dos salários, os enormes engarrafamentos do trânsito, as bolhas do imobiliário e das bolsas e o colapso das minas.
A notícia que abre este post insere-se numa sub-categoria, a do exotismo perverso, a que pertencem também com destaque os hábitos alimentares e a inexistência de funerais.
Chinês que se decida a fazer uma idiotice qualquer tem garantida a repercussão mundial.

Depois disto chega a ser inverosímil que realmente vivam na China 1.300 milhões de pessoas como nós. Não há dúvida de que o "ocidente" vive em racismo latente e em estado de negação relativamente ao Império do Meio.

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