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Entre 2006 e 2008, cerca de 129 mil processos de execução fiscal relativos a uma dívida superior a mil milhões de euros prescreveram nos serviços de Finanças de Lisboa e Porto.
Com base numa amostra dos 126 maiores desses processos, a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) concluiu que metade deveu-se à "inércia dos serviços" e que, nesses distritos, "não existem mecanismos de validação das prescrições".
ver mais no Público, 02.09.2010
Um dia alguém vai ter a coragem de propor uma nova forma de luta, radical, para obrigar o Estado a acabar com este tipo de bandalheiras.
Uma greve geral ao pagamento de impostos.
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6 comentários:
Se fizeres essa greve, ninguém dá por isso... vai correr o processo até prescrever!
Pois é, se os tipos já não conseguem lidar com 129.000 processos então com uns milhões...
Dessa forma ficávamos todos em pé de igualdade. Em vez de prescreverem só os processos dos espertos e dos amigos prescreviam todos.
Além de ficarmos todos em pé de igualdade, ficávamos todos a andar a pé em igualdade, ao fim de uns dias, quando se acabasse a gasolina nos radiadores dos nossos automóveis.
Entre outras coisas.
Talvez seja melhor ideia obrigar a administração fiscal a ser rigorosa na perseguição à fuga ao fisco.
Tendo talvez como única excepção, alguma que eventualmente venha a ser cometida por nós próprios...
O que é que achas da ideia?
;-)
Então mas aqui há uns poucos anos o ministro das finanças não tinha anunciado com pompa e circunstância um sistema informático precisamente para alertar os serviços das prescrições?
Não me digam que era treta...
Manuel,
acho que está na altura de os cidadãos contribuintes enviarem um sinal forte a quem manda.
De boas intenções estão os últimos 30 anos cheios.
Carlos, leu a notícia do Público ou baseou-se somente no recorte do post?
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