terça-feira, setembro 21, 2010

A China vai liderar nas energias limpas?

.

TIANJIN, China — A China, maior poluente do planeta, lançou um amplo programa de apoio ao desenvolvimento de energias limpas, dos biocombustíveis ao setor eólico, um atrativo para empresas estrangeiras que enfrentam restrições orçamentárias em seus países. Em um laboratório perto de Tianjin (norte), especialistas criam bilhões de micro-organismos com o objetivo de produzir enzimas capazes de transformar os dejetos industriais em biocombustíveis não poluentes.
O local pertence à Novozymes, empresa dinamarquesa inserida no cada vez mais numeroso grupo de companhias estrangeiras que se beneficiam dos investimentos da China nas tecnologias verdes.
"A situação nunca foi tão boa", declarou à AFP o presidente da Novozymes China, Michael Christiansen.
O governo chinês anunciou uma verba de 750 bilhões de dólares para desenvolver energias limpas durante a próxima década. A meta é cobrir 15% das necessidades de consumo com fontes energéticas renováveis até 2020.
...
"Aparentemente, a China possui no momento os estímulos mais eficazes para a produção de energias renováveis", destacou o analista Michal Meidan, do Eurasia Group, consultoria especializada em análises de risco político.
A demanda de financiamento para o desenvolvimento de energias limpas na China pode alcançar 450 bilhões de dólares até 2020, segundo o jornal China Daily.
Ler o artigo completo AQUI

A propósito: em Setembro de 2009 visitei a Universidade de Tianjin, cidade costeira a 120km de Pequim e a ela ligada por combóio de alta velocidade, onde tive oportunidade de conviver com os portugueses que lá estudam mandarim e com os chineses que lá estudam português.

.

2 comentários:

Vitor M. Trigo disse...

Olá Fernando, cá estamos de volta a um tema que nos motiva: a China.

Deixei-te no fb esta reacção, mas como podes preferir continuar aqui o debate, repito-a:

O que se passa na China não nos pode deixar indiferentes. Nem vale a pena recorrer à estafada alegoria do "bater de asas da borboleta".
Este teu post, Fernando, caiu mesmo em cima dos últimos retoques que estava a dar num novo artigo que preparava sobre a mudança estratégica chinesa.
Tema complexo e multifacetado não pode extinguir-se num artigo. Eu, pelo menos não tenho capacidade para tal.
Aqui ficam ficam algumas das minhas reflexões, necessariamente inão exaustivas.
Um abraço,
http://lugaraopensamento.blogspot.com/2010/09/estrategia-economica-chinesa-ensaia.html

F. Penim Redondo disse...

Logo que regressar de Braga lerei as tuas reflexões sobre a China.