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É chegada a minha vez de dar um contributo para o PEC, de dar uns TROCOS para safar o PEC.
Convém esclarecer imediatamente o que se entende por TROCOS: trata-se do acrónimo para "Taxa Repressora de Operações com Off Shores".
Propõe-se a criação de um novo imposto que cobraria 5% do valor de todos os negócios em que pelo menos um dos contratantes fosse uma off-shore. É uma medida justa, para o Estado arrecadar alguma coisa, já que os off-shores só existem para ocultar matéria colectável ao fisco. Exemplos:
- o apartamento que, segundo os jornais, Sócrates comprou por 250.000 euros a uma off-shore renderia ao PEC cerca de 12.500 euros
- os 350.000 euros pagos pela TAGUSPARK a uma off-shore do Figo sempre deixariam por cá 17.500 euros, em vez de se esfumarem no espaço como o gato da Alice (também ela no país das maravilhas).
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*AUTOCRACIA, INC., de Anne Applebaum (Bertrand).* Lúcida, apaixonada e
vibrante defesa da democracia liberal num mun...
Há 7 horas
4 comentários:
"Propõe-se a criação de um novo imposto que cobraria 5% do valor de todas os negócios em que pelo menos um dos contratantes fosse uma off-shore". Por mim, que estou por tudo, aceito a proposta. Contudo, consideraria mais justo acabar com esses "paraísos". Seria a forma de fazer regressar à economia cerca de 15 mil milhões de euros. Enfim, trocos!
Também eu preferia acabar com eles, Rogério.
O problema é que, para isso, o nosso governo não tem poder suficiente.
Nem quer...
De facto não quer. E desculpa-se com outro facto: não pode (se calhar podia acabar com o da Madeira mas a situação ainda piorava!).
Mas taxar com um imposto específico as operações de empresas, particulares e entidades várias com off-shores, JÁ PODERIA!
E não é expectável que quem é utilizador de off-shores deixasse de o fazer (para que lhe serviriam então?)
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