sexta-feira, dezembro 05, 2008

Os professores como barrigas de aluguer

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"Não é da China mas sim da Índia o negócio que todos os anos ascende a um volume da ordem dos 350 milhões de euros. Só em 2008 nasceram 500 crianças segundo o método da "barriga de aluguer". Homens e mulheres, homossexuais, solteiros e casados encontram no segundo país mais populoso do mundo uma maneira rápida - o sémen até pode ser enviado por correio expresso DHL - e relativamente barata de concretizarem o desejo de ter um filho. O processo custa cerca de 20 mil euros, dos quais cinco mil são para a mãe de aluguer." NS, 29.11.2008
Entre nós são os professores que funcionam como barrigas de aluguer.
Todos os partidos da oposição - BE, PCP, PSD e CDS - pedem em uníssono a "suspensão da avaliação" tentando irresponsávelmente cavalgar o egoísmo corporativo dos professores.
Incapazes de deter Sócrates por outros meios não se coíbem de minar a autoridade do Estado Democrático pactuando com a desobediência às leis da República num caso que em nada o justifica.
Pois aqui fica uma promessa: se Sócrates tiver a coragem de enfrentar estas pressões, mantiver Maria de Lurdes Rodrigues e fizer cumprir a lei sem a desvirtuar eu votarei no PS em 2009 pela primeira vez na minha vida.
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7 comentários:

Anónimo disse...

Só agora? Demoraste muito tempo a dar a cambalhota! Agora já passaste de prazo para arranjar um estatuto adequado ao estilo...

F. Penim Redondo disse...

Se saires do anonimato eu respondo-te à letra.

Anónimo disse...

Um projecto do CDS-PP que defendia a suspensão do processo de avaliação dos professores poderia ter sido hoje aprovado na Assembleia da República, não fossem as ausências de alguns deputados da oposição. PS acabou por chumbar as propostas que foram a votação, mas seis socialistas quebraram a disciplina de voto e manifestaram-se a favor de alguns projectos.

Os projectos de resolução do BE, PCP, PSD, PEV e da deputada não inscrita Luísa Mesquita tiveram o voto favorável de cinco deputados do PS: Manuel Alegre, Teresa Portugal, Matilde Sousa Franco, Eugénia Alho e Júlia Caré. No caso do texto do CDS, além dos votos a favor dos elementos da bancada democrata-cristã o documento contou com o apoio do deputado socialista João Bernardo e abstenção da independente Odete João.
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Da bancada socialista estiveram ausentes na votação 13 deputados, reduzindo, assim, a maioria parlamentar para 101 votos que foram, no entanto, suficientes para chumbar o projecto do CDS-PP, isto porque do lado da oposição faltavam 35 deputados: em vez de 109 apenas 74 estavam presentes.

Com os seis votos de deputados do PS, houve um total de 80 votos a favor do projecto democrata-cristão. Ou seja, bastaria haver mais 22 deputados da oposição presentes na votação para o projecto ter sido aprovado, com 102 votos a favor.

O PSD foi o partido que registou mais ausências, com 30 dos 75 deputados que formam a bancada a não estarem presentes hoje no Parlamento. Seguiram-se o CDS-PP com três dos 12 deputados a faltarem, o PCP, que não contou com a participação na votação de um dos seus 11 parlamentares, e o Partido Ecologista “Os Verdes” que esteve presente com um dos dois deputados que detém. O BE foi o único partido que teve os seus oito parlamentares todos presentes.

Anónimo disse...

Claro que há governos que caem na rua, por protestos massivos. Claro que é isso que os professores pretendem representar - um protesto massivo. Mas se calhar é altura de pararem para contar quem têm do lado deles. A oposição? Sim, têm a oposição. Mas se contarem com o que vale em votos a oposição têm de contar com o que vale em votos o governo. E há esse pequeno pormenor: é o governo legítimo em funções. Claro que uma pessoa se pode estar nas tintas para isso, mas é estar-se nas tintas para a democracia. A democracia não é só eleições? Não, não é. Governar não é só mandar? Não, não é. Também é ouvir e negociar. Tudo isso sucedeu, e os professores averbaram várias vitórias. Querem "ir até ao fim"? Bom, é com eles. Mas se a ideia for derrubar o governo, talvez seja boa ideia dar uma olhadela às sondagens e tentar perceber quem ganhará se houver novas eleições. É capaz de não ser o PCP.
Fernanda Câncio no DN de hoje

Anónimo disse...

No PS?Está-se mesmo a ver que é um partido de gente séria,não interessa pra nada o desvio de riqueza pública para as mãos dos de sempre, que arriscam e nunca perdem nada.

Anónimo disse...

Já vi desculpas mais bem feitas....
Sendo o sr. um blogger, se lesse outros como p.ex.o braganza mothers,não teria a ousadia de votar num partido de criados ao seu dispôr dos balsemões,oliveiras e costas,e todo o lumpen da pior espécie que pulula, a 'alavanca' financeira,percebeu?
Farewell!

Mário Redondo disse...

Ui... o que para aqui vai...